Presa desde 2015, quando tinha 16 anos, a jovem palestina Marah Bakeer pode rever a mãe, Sawsan, após ser uma das 39 pessoas libertadas por Israel em troca dos 13 reféns pelo Hamas em outubro.
O que aconteceu
O vídeo mostrando o abraço emocionado entre as duas viralizou nas redes sociais. A chegada dela foi acompanhada pela TV estatal qatari Al Jazeera.
Marah era uma estudante e tinha que transitar diariamente entre Jerusalém Ocidental e Oriental para poder estudar, segundo reportagem da Al Jazeera.
Em 12 de outubro de 2015, ela foi presa e baleada por militares israelenses, sob a acusação de que teria tentado esfaquear um deles.
A família de Marah sempre negou as acusações. Ela foi condenada a oito anos e seis meses de prisão.
A família Bakeer afirmou que Israel havia proibido celebrações pela libertação de Marah, que se tornou uma liderança política dos prisioneiros palestinos em Israel.
O pai de Marah, Jawdat Bakeer, foi levado para interrogatório numa delegacia de polícia em Jerusalém. Ele foi advertido para que não demonstrasse qualquer sinal de alegria com a libertação de Marah.
Marah voltou para casa hoje. Acabamos de recebê-la, mas eles [das forças israelenses] ameaçaram invadir a casa e me prender se comemorarmos.Jawdat Bakeer, pai de Marah
Palestinos soltos por Israel
O grupo é formado por mulheres e adolescentes menores de 19 anos, assim como os reféns libertados pelo Hamas, que são mulheres e crianças.
Imagens publicadas nas redes sociais do Hamas mostram celebrações nas ruas, para a chegada de uma de um palestina sequestrada liberta ao campo Qalandia, ao norte de Jerusalém.
Foram soltas por Israel 33 crianças e 6 mulheres, segundo o
governo do Qatar, que participa das negociações como intermediador.
Mais cedo, 17 pessoas em poder do Hamas no ataque de 7 de
outubro foram liberados. São 13 israelenses e 4 tailandeses. O grupo já está em
Israel e foi direcionado para hospitais
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