terça-feira, 21 de novembro de 2023

Corpo de mineiro morto em navio é velado em Itaipé

Despedida de Túlio Gonçalves Lacerda, de 31 anos, acontece em uma funerária da cidade, o enterro está marcado para às 14h.

Por Fran Ribeiro , g1 Vales de Minas Gerais 

21/11/2023


Familiares se despedem de jovem que morreu nos EUA — Foto: Jerry Santos/Inter TV dos Vales

 

Começou às 6h da manhã desta terça-feira (21), em Itaipé no Vale do Mucuri, o velório do jovem que morreu em um navio durante um cruzeiro em Los Angeles, EUA.

 

Foram 22 dias de espera da família até a chegada do corpo, que foi possível com a ajuda de amigos, conhecidos e familiares, depois de uma vaquinha virtual.



Velório de Túlio na cidade de Itaipé — Foto: Jerry Santos/Inter TV dos Vales

  A despedida de Túlio Gonçalves Lacerda, de 31 anos, acontece em uma funerária da cidade que tem pouco mais de 10 mil habitantes.

 

O corpo chegou ao Brasil na noite dessa segunda-feira (20), em Belo Horizonte, e seguiu para Itaipé que fica a 525 km de distância da capital mineira. Pouco mais de oito horas de viagem.

 

Comunicado divulgado nas redes sociais sobre o velório — Foto: Redes sociais

  enterro está marcado para acontecer às 14h no Cemitério Municipal de Itaipé.

 

Da direita para a esquerda Túlio Lacerda, de 32 anos, e o amigo, Jason Aguirre — Foto: Arquivo pessoal/Redes sociais

  

Túlio foi encontrado morto com o namorado Jason Aguirre, da República Dominicana, no dia 30 de outubro em Los Angeles, destino final de um cruzeiro de sete dias.

 As causas das mortes são investigas. O que a polícia divulgou até o momento é que não havia marcas de violência nos corpos.

 

Agradecimento

 

Nas redes sociais, a família divulgou uma nota de agradecimento a todos que ajudaram no traslado do corpo.

 

"Neste momento difícil, quero expressar nossa profunda gratidão pelos compartilhamentos, pelas doações e pelo apoio que vocês tem nos dado. Graças à contribuição de todos conseguiremos trazer o corpo do Túlio de volta para o Brasil", detalha a mensagem.


Mensagem divulgada nas redes sociais — Foto: Redes sociais


https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2023/11/21/corpo-de-mineiro-morto-em-navio-e-velado-em-itaipe.ghtml

                                                                           


Saiba quem é e por que foi preso pelo 8/1 homem que morreu na Papuda

Cleriston Pereira da Cunha teve um mal súbito durante o banho de sol na última segunda-feira

Cleriston Pereira da Cunha deixa sua mulher e duas filhas

Reprodução

Douglas Portoda CNN*

em São Paulo 21/11/2023

Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, morreu, na última segunda-feira (20), por um mal súbito, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

Sua prisão preventiva aconteceu no âmbito das investigações do 8 de janeiro. Entretanto, ele ainda não havia sido julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Residente na Colônia Agrícola 26 de Setembro, em Vicente Pires, no Distrito Federal, Cleriston deixa sua mulher e duas filhas.

Como aconteceu a morte?

Segundo a juíza Leila Cury, responsável pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, o preso passou mal por volta das 10h.

O Samu e o Corpo de Bombeiros foram acionados. As equipes chegaram cerca de 18 minutos depois e deram “continuidade ao protocolo de reanimação cardiorrespiratória, sem êxito”.

“O óbito foi declarado às 10h58. O falecido estava preso exclusivamente em razão da conversão de sua prisão em flagrante em prisão preventiva, nos autos da PET 4879 – STF, recebia visitas regulares da companheira e das duas filhas e residia no Distrito Federal”, afirmou a juíza.

Cury também disse que ele recebia “regular atendimento médico”.

A morte foi comunicada à família de Cleriston, ao Ministério Público, à Defensoria Pública, e ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator dos casos sobre o 8 de janeiro.

O diretor da unidade prisional, Tiago Felix de Sousa, informou à Justiça que a equipe de saúde do presídio foi acionada “de imediato” depois do mal súbito, e que em “instantes ingressou no bloco, dando início aos protocolos de ressuscitação cardiopulmonar”.

Por que ele foi preso?

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF), em 16 de janeiro, Cleriston se uniu ao grupo que se dirigiu à Praça dos Três Poderes para “auxiliar, provocar, insuflar o tumulto, com intento de tomada do poder e destruição do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal”.

Ao ingressar no Congresso, juntos com os demais, ele empregou “violência com o objetivo declarado de implantar um governo militar, impedir o exercício dos Poderes Constitucionais e depor o governo legitimamente constituído que havia tomado posse em 1º de janeiro de 2023”.

O texto diz que Cleriston e o grupo passaram a quebrar vidraças, espelhos, portas e vidro, móveis, lixeiras, computadores, totens informativos, obras de arte, pórticos, câmeras de circuito fechado de TV, carpetes, equipamentos de segurança e um veículo da marca Jeep.

Também acessaram e depredaram a chapelaria, o Salão Negro, as cúpulas, o museu, móveis históricos e queimaram o tapete do Salão Verde da Câmara dos Deputados.

Ele entrou nas galerias do Congresso, “participando ativamente e concorrendo com os demais agentes para a destruição dos móveis que ali se encontravam”.

“Assim, agindo, Cleriston Pereira da Cunha tentou, com emprego de violência e grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito”, diz o MPF.

Posteriormente, ele foi preso pela Polícia do Senado Federal.

Na acusação, o MPF pede sua condenação pelos crimes de:

  • associação criminosa armada;
  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para às vítimas;
  • deterioração de patrimônio tombado;
  • concurso de pessoas; e
  • concurso material.

A denúncia foi recebida pela maioria dos ministros do plenário do STF.

Pedido de soltura

A defesa de Cleriston havia pedido ao STF, em agosto, sua liberdade provisória.

O advogado Bruno Azevedo De Sousa, que assinou o pedido, disse no documento que o preso “possui a sua saúde debilitada em razão da Covid-19, que lhe deixou sequelas gravíssimas, especificamente quanto ao sistema cardíaco”.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou em 1º de setembro de forma favorável ao pedido de liberdade provisória do preso, com a adoção de medidas como uso de tornozeleira eletrônica. Não houve decisão de Moraes sobre o pedido.

CNN procurou o ministro, por intermédio da assessoria de comunicação do STF, sobre a razão de não haver uma decisão. A resposta recebida é de que ele não vai se manifestar.

O ministro Alexandre de Moraes determinou na segunda-feira que a direção do Centro de Detenção Provisória 2, do Complexo da Papuda, preste informações detalhadas sobre a morte de Cleriston.

A penitenciária deverá enviar uma cópia do prontuário médico e relatório médico dos atendimentos recebidos pelo detento durante o período em que ele ficou no local.

*Com informações de Lucas Mendes, da CNN

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/saiba-quem-e-e-por-que-foi-preso-pelo-8-1-homem-que-morreu-na-papuda/

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