Ele visitou o ponto turístico na véspera. Biden e Fernández também não aparecem na fotografia
Reprodução/redes sociais
Os líderes do G-20 aproveitaram o domingo para visitar a Fonte de Trevi de Roma, conhecido ponto turístico da capital italiana, e fazer o tradicional gesto de jogar uma moeda de costas para a fonte.
Mas entre as ausências, estava a do presidente Jair Bolsonaro. Ele preferiu visitar o monumento na véspera, sozinho com membros de sua comitiva, como um entre os muitos turistas.
Na imagem, estão presentes importantes chefes de Estado como a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson.
A ausência do líder brasileiro vai na linha do que vem sendo a sua participação no evento. Em Roma, chefes de Estado e de governo demonstraram pouco interesse em interagir com Bolsonaro.
Em Roma, chefes de Estado e de governo demonstraram pouco interesse em interagir com Bolsonaro.
Parte do problema é que o presidente brasileiro atraiu indignação internacional com o aumento do desmatamento na Amazônia e suas opiniões não são bem vistas por aqueles que trabalham em busca de metas climáticas ambiciosas antes das negociações da COP-26 das Nações Unidas em Glasgow, que começam na segunda-feira.i
Além de Bolsonaro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o da Argentina, Alberto Fernández não estiveram junto com os outros líderes na Fonte de Trevi.
Poucos encontros
Bolsonaro teve apenas duas reuniões bilaterais até agora em meio ao G-20. Na sexta-feira, encontrou-se com o presidente italiano Sergio Mattarella, uma formalidade já que a Itália hospeda o encontro.
A segunda reunião foi com Mathias Cormann, presidente da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE ), grupo que reúne grandes economias e no qual o Brasil quer entrar. Cormann disse que o Brasil é um dos seis candidatos, mas demonstrou cautela quanto à indicação.
O presidente ainda deve se encontrar com um dos líderes da ultradireita italiana, o ex-ministro do Interior Matteo Salvini.
O encontro está previsto para ocorrer na terça-feira, quando Bolsonaro deve participar de uma cerimônia em memória dos combatentes brasileiros mortos na Segunda Guerra Mundial, na cidade de Pistoia.
Monark desabafa após Flow perder patrocinadores: “Lacradores são os novos fascistas”
Flow Podcast perde patrocínio do iFood e Trybe após Monark
relativizar racismo. Polêmica começou após youtuber reclamar que 'censuraram
Bolsonaro' por vídeo do presidente com mentiras sobre vacinas ser retirado do
ar
O iFood encerrou a parceria com o “Flow Podcast” após Monark, apresentador do programa, viralizar com posts polêmicos. No início da semana, em uma conversa com o advogado criminalista Augusto de Arruda Botelho no Twitter, Monark questionou se ter uma opinião racista seria crime.
Com a repercussão negativa do questionamento de Monark, ele
tentou se defender, afirmando que as pessoas queriam “criminalizar o
pensamento”. A polêmica começou após Monark reclamar que “censuraram Bolsonaro”
por terem retirado do ar um vídeo do presidente mentindo sobre vacinas.
O “Flow Podcast” tem mais de 3,4 milhões de inscritos no
YouTube. O podcast de entrevistas já falou com vários artistas e personalidades
políticas como Guilherme Boulos e Marcelo Freixo.
O iFood afirmou que encerrou a relação comercial com o
programa por “repudiar qualquer tipo de preconceito ou ato de discriminação”.
“O propósito do iFood é alimentar o futuro do mundo
promovendo mudanças e impactando positivamente a sociedade, por isso estamos
encerrando a nossa relação comercial com o Flow. Acreditamos que não é mais
possível ser parte de uma sociedade desigual, por isso repudiamos qualquer tipo
de preconceito ou ato de discriminação. A empresa assumiu compromisso público
de ser protagonista na promoção de mudanças urgentes que favoreçam a
diversidade e a inclusão”, diz nota divulgada pela empresa.
Monark se pronuncia
Após perder patrocínios, Monark voltou ao Twitter e disse
que “muita gente” teria interpretado erroneamente sua defesa à liberdade de
expressão com defesa a opiniões “hediondas” como racismo ou homofobia.
“Fala manos, muita gente interpretou minha defesa a
liberdade de expressão como a defesa de opiniões hediondas como racismo ou
homofobia. Só reforçando que tais opiniões são abomináveis e eu gostaria que
ninguém as tivesse. Todo discurso de ódio é maléfico a sociedade”, disse o
apresentador.
Dois dias depois, Monark fez um desabafo e chegou a criticar
o iFood. Ele atacou a “cultura do cancelamento” e chamou “lacradores” de
“fascistas”. Seus comentários repercutiram nas redes sociais.
“Cultura do cancelamento virou uma caça as bruxas do
caralho. Inimigos do diálogo são inimigos da humanidade”, postou ele. “Flow é
maior que esse cancelamento. Nós não vamos a lugar algum. Nós não estamos
sozinhos”, continuou. “Lacradores são os novos fascistas”, acrescentou.
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