Atriz afirmou que, cotidianamente, acontecem no Brasil retrocessos e desrespeito a "todos que se rebelam contra as manipulações, conveniências e torturas"
A atriz Zezé Motta respondeu, na noite desta terça-feira (17), aos ataques feitos pelo presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo. Como de costume, ele foi às redes sociais criticar ativistas e, desta vez, as vítimas foram Zezé e o cantor Djavan, chamados de “pretos vergonhosos”.
“Fui chamada junto do Djavan, de ‘Pretos Vergonhosos’ pelo atual Presidente da ‘nossa’ Fundação Palmares. O paraíso meu povo, realmente não é aqui não”, começou a atriz.
Ela afirmou que, cotidianamente, acontecem no Brasil retrocessos e desrespeito ao povo, incluindo negros, artistas e “todos que se rebelam contra as manipulações, conveniências e torturas”. “Salve todos os nossos ancestrais! Porque, tudo o que nos foi deixado é o que nos impulsiona”, seguiu a cantora.
“Lutamos por um país melhor, sem dores, sem angústias, sem desesperos, sem monopólios dos ‘despreparados’ que não respeitam as ‘dores’ diárias do nosso povo tão ‘doído’, tão sofrido e machucado pelos alienados que só contribuem para que a ‘nossa dor’ seja cada vez maior”.
“Temos sim, uma dor ancestral, uma luta que, pelo visto, não vai acabar tão cedo, devido a ‘contribuição nefasta’ de certos tipos, que só contribuem para um retrocesso que só interessa ao jogo da podridão que só favorece aos jogos de interesses”, escreveu Zezé.
Segundo ela, são os “pretos vergonhosos” que “lutam todos os dias” para que a Fundação Palmares “continue com a filosofia, ideologia e a linha de ação política implantada”.
Entre tantas ideias absurdas de Camargo, recentemente ele afirmou que defende mudar o nome do órgão para “Fundação Princesa Isabel”.
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“O ato de um ‘alienado’, compactuar com o aviltamento de artistas que sempre lutaram pela preservação e o respeito à nossa história e às nossas referencias, nos leva a resistir ao fato da nossa Fundação Palmares, estar sob a sua tutela”, disse ainda Zezé.
“Sem alienados que ocupam cargos extremamente significativos nas Instituições que só nos dizem respeito, que são de extrema importância para a história do nosso povo. Para que possamos ter pleno conhecimento de tudo que faz parte da nossa trajetória de dores e conquistas”, continuou, finalizando:
“Ao Sr. Sergio Camargo… Uma dor ancestral. Existe sim! Uma ‘dor ancestral’ de todo povo negro/afrodescendente, que continua vigente, que ‘nós os não alienados’ resistentes, que lutamos por um país, por um mundo melhor, sem desigualdades…”.
Flopou: Jovem Pan consegue proeza de registrar 0,0 de
audiência
Em linhas gerais, emissora foi vista durante todo o último
domingo (14/11) por menos de 35 mil pessoas por minuto
João Mello - Especial
para o Uai
17/11/2021 22:37
Com a pompa de ser a nova grande emissora da TV fechada brasileira, a Jovem Pan News estreou na grade nacional com uma ampla cobertura política, estendendo o trabalho que era feito, antes, somente no rádio e na internet. O início nas telinhas, porém, não é lá dos melhores.
Em menos de um mês no ar, a Pan New s já protagonizou um dos maiores vexames da história dos canais de notícias do país. A nova emissora obteve público residual durante todo o último domingo (14/11) e sequer atingiu o mínimo de espectadores para alcançar média de, pelo menos 0,1 ponto.
O índice leva em consideração apenas os espectadores da TV
por assinatura. Não quer dizer que nem os familiares dos apresentadores estavam
antenados aos programas da Jovem Pan mas, em linhas gerais, é quase isso.
A marca de 0,0 simboliza que, durante todo o dia de domingo,
a Pan foi sintonizada por menos do que 35.800 pessoas por minuto. Esta é a
métrica necessária para que os canais marquem a média de 0,5 ponto. Assim, o
índice é arredondado para 0,1.
Em comparação com as concorrentes, a surra fica ainda mais
feia. A GloboNews , maior do segmento, foi acompanhada no mesmo dia por 108.833
pessoas por minuto. A Record News, obteve a média de 0,1 ponto, o que já lhe
garantiu a vice-liderança. Dividindo o terceiro lugar, estão CNN Brasil e
BandNews TV, que também marcaram 0,1, mas com share inferior (0,2%).
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