Depois de ganhar repercussão nacional, caso chegou às mãos do Ministério Público
Nesse domingo (7), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) usou seu perfil no Twitter para informar que instaurou Procedimento Investigatório Criminal (PIC) para apurar a conduta dos policiais militares itabiranos que imobilizaram uma mulher com uma criança no colo, na última sexta-feira (5).
Segundo o procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares, o MP tem “o dever funcional de apurar as condutas dos militares que prenderam, de forma violenta, uma senhora com as crianças no colo”. Jarbas afirma ainda que “as lideranças da PMMG não coadunam com isto [com a abordagem]”.
O caso ganhou repercussão nacional depois que os vídeos da abordagem viralizaram nas redes sociais e causaram revolta no país inteiro. Nas imagens, uma mulher de 18 anos é imobilizada enquanto estava com uma criança no colo. Já no chão, o policial coloca o joelho no pescoço dela.
Nas redes sociais, muitas pessoas associaram as imagens ao caso de George Floyd, nos Estados Unidos, imobilizado com a aplicação da mesma técnica. A mulher é mãe das duas crianças que aparecem no vídeo. Em nota, a Polícia Militar disse que a criança não sofreu nenhuma lesão. De acordo com a PM, a mulher e o companheiro, de 25 anos, foram presos por porte ilegal de armas.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que o “casal foi conduzido por militares, onde foram ouvidos pelo Delegado de Polícia que ratificou a prisão em flagrante do suspeito por porte ilegal de arma de fogo. Após o pagamento da fiança, no valor de um salário mínimo, o suspeito foi liberado em cumprimento à Lei. Em relação à mulher conduzida por resistência durante a abordagem policial, ela foi liberada pela polícia judiciária. A investigação criminal segue em tramitação na Polícia Civil para apurar todas circunstâncias do ocorrido que possam caracterizar crimes previstos na legislação penal”.
Também por meio de nota oficial a Polícia Militar explicou o motivo da conduta usada na abordagem. Leia a nota na íntegra:
“A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) esclarece que no início da noite dessa sexta-feira (05/11/21), na cidade de Itabira, região Central de Minas, realizou a prisão em flagrante de um casal por porte ilegal de arma de fogo e munições.
Durante a abordagem foram apreendidas quatro munições calibre .32 com o homem. Para impedir a apreensão da arma de fogo que estava consigo, a mulher se agarrou a uma criança, usando-a como escudo humano e se recusando a largá-la.
Além da arma de fogo e das munições, uma touca ninja também foi apreendida com o casal.
Sobre a atuação policial, a PMMG esclarece ainda que os fatos serão apurados pela instituição em procedimento administrativo”.
https://defatoonline.com.br/mp-instaura-inquerito-para-apurar-conduta-de-policiais-itabiranos/
Âncora da CNN Brasil
volta a ser alvo de bolsonarista após comentário ao vivo a soltura do deputado bozoloide Daniel silveira
Daniela Lima foi novamente alvo de bolsonaristas (Imagem:
Reprodução / CNN Brasil)
Daniela Lima voltou a causar nas redes sociais. Muitos
bolsonaristas atacaram a apresentadora da CNN Brasil após ela noticiar a
revogação da prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), nesta
segunda-feira (8).
A âncora do CNN 360 foi criticada por dizer que o
parlamentar “não vai poder voltar a fazer graça na rede social”. Ela ainda comentou
que Daniel Silveira “terá que mudar sua bolha de amigos”, já que está proibido
de interagir com qualquer um dos réus no inquérito das fakes news.
No telejornal, a jornalista noticiou: “O deputado Daniel
Silveira vai ser solto, mas ele está proibido de acessar qualquer rede social.
Atenção, o ministro Alexandre de Moraes aprovou a revogação da prisão do
deputado Daniel Silveiro, preso já há bastante tempo, ele que ofendeu e ameaçou
de porrada o ministro do Supremo Tribunal Federal nas redes sociais”.
“Ele vai sair da cadeira, mas está proibido de acessar
qualquer rede social, ele próprio, por meio de assessor ou por pseudônimo. E
está, obviamente, avisado, se descumprir a ordem volta para a cadeira”,
comentou.
Daniela Lima é massacrada por noticiar morte de Marília
Mendonça e citar pandemia
Daniela seguiu: “Um outro ponto que foi imposto para Daniel Silveira é a proibição que ele tenha contato com qualquer um dos outros investigados no processo das fake news e no que apura a existência dessa organização criminosa que atua nas redes sociais disseminando deliberadamente informações falsas, deturbadas, descontextualizadas, para atacar a democracia e suas instituições, o Supremo, o Congresso e a imprensa”.
Por fim, ela declarou sobre a notícia: “Não pode voltar a fazer graça nas redes sociais ou volta para a cadeia”.
Confira:
https://rd1.com.br/ancora-da-cnn-brasil-volta-ser-alvo-de-bolsonarista-apos-comentario-ao-vivo/
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