terça-feira, 23 de novembro de 2021

Jornalista Joel pinheiro comenta a fala de atriz regia Duarte e o dia da consciência negra.

Jornalista Joel Jornalista Joel pinheiro comenta a fala de atriz regia Duarte e o dia da consciência negra Dia da Consciência Negra, 50 anos: liberdade conquistada, não concedida Nos anos 1970, jovens universitários negros idealizaram a data para marcar a luta do povo que representa a maioria da população brasileira. O Senado aprovou a conversão do dia em feriado nacional  Fonte: Agência Senado Rodrigo Baptista Publicado em 18/11/2021 Em 1971, um grupo de jovens negros se reuniu no centro de Porto Alegre para pesquisar a luta dos seus antepassados e questionar a legitimidade do 13 de maio, data da assinatura da Lei Áurea, como referência de celebração do povo negro. No lugar, sugeriam o 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares, para destacar o protagonismo da luta dos ex-escravizados por liberdade e gerar reflexão para as questões raciais. A semente plantada ali é um dos marcos da constituição dos movimentos negros e está na raiz do Dia da Consciência Negra. Passados 50 anos dos encontros na capital gaúcha, o Senado aprovou um projeto de lei (PLS) 482/2017, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que converte o 20 de novembro em feriado nacional e contribui para reforçar a luta pela igualdade racial. Mas os desafios para mulheres e homens negros no Brasil se acumulam: eles têm salários menores, sofrem mais com a violência e o desemprego e estão sub-representados em cargos políticos. Dirimir marcas tão profundas da escravidão exige, entre outros pontos, a adoção de medidas concretas de reparação e de elevação da representatividade dos negros na política e em outros postos-chave na sociedade, de acordo com o que dizem senadores, pesquisadores e outras pessoas ouvidas pela reportagem da Agência Senado.  Origem do Dia da Consciência Negra Entre os jovens que se reuniram em Porto Alegre estavam Antônio Carlos Côrtes, Oliveira Silveira, Ilmo da Silva, Vilmar Nunes, Jorge Antônio dos Santos (Jorge Xangô) e Luiz Paulo Assis Santos. Juntos, eles formaram o Grupo Palmares, uma associação que realizava estudos sobre a história e a cultura negra. Foi em uma reunião na casa dos pais de Côrtes que escolheram o nome em alusão ao quilombo que resistiu por quase cem anos. Para os gaúchos, já passava da hora de romper com a ideia de liberdade concedida, substituindo-a por uma concepção de liberdade conquistada. O advogado, Antônio Carlos Côrtes, hoje com 72 anos, destaca que a Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel (1846-1921) no dia 13 de maio de 1888, foi uma “abolição incompleta”, pois não garantiu assistência ou apoio governamental para o acesso a terras, educação e trabalho a mulheres e homens antes escravizados.  A Lei da Vadiagem a que se refere Côrtes pune quem estiver "habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho, sem ter renda que assegure meios bastantes de subsistência”. É uma contravenção prevista no artigo 59 do Decreto-Lei 3.688, de 1941, ainda em vigor. A criação de uma norma nesse sentido tem raízes no Código Criminal do Império e no Código Penal de 1890 que atingiu em cheio os ex-escravizados e seus descendentes. Os negros estavam livres pela Lei Áurea, mas sem trabalho e impedidos de frequentar escolas.  Sem apoio do Estado para a inserção dos ex-escravizados na sociedade e diante das mazelas que seguiram afligindo o povo negro, o Grupo Palmares decidiu dizer “não ao 13 de maio” e buscou por meio de estudos uma nova data que simbolizasse a luta negra. Foi assim que descobriu a data da morte de Zumbi dos Palmares (1655-1695), líder do Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas. O quilombo foi o maior reduto de resistência à escravidão do período colonial. O Dia da Consciência Negra ganhou visibilidade pela primeira vez em 1971, quando o grupo pioneiro realizou um ato evocativo à resistência negra na noite do dia 20 de novembro no clube Marcílio Dias, em Porto Alegre. O evento valorizava "o herói Zumbi dos Palmares". Primeiro ato evocativo ao 20 de Novembro, realizado em 1971 pelo Grupo Palmares, em Porto Alegre (foto: Acervo Oliveira Silveira/Reprodução) De acordo com o pesquisador Deivison Campos, professor da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), a proposta do coletivo gaúcho redirecionou o processo de integração do negro na sociedade brasileira e rompeu com a tradição forjada por aqueles que estavam no poder.  — Essa ruptura entre uma liberdade conquistada e uma liberdade concedida diz muito do que foi a movimentação da população negra de maneira geral desde o processo abolicionista até, praticamente, os anos 1970, quando a principal forma de integração social se dava através do branqueamento, ou seja, da assimilação, fosse ela cultural, fosse ela estética. Socialmente, os negros eram levados a se identificar com os elementos culturais da sociedade branca brasileira —

Filha de Hitler Mussolini, promotora do DF fez posts nazistas, racistas e homofóbicos no FB

Redação Hypeness - 23/09/2021

Redação Hypeness - 23/09/2021

A promotora Marya Olímpia Ribeiro Pacheco do Ministério Público do Distrito Federal está sendo investigada pelo Conselho Nacional do MP (CNMP) por conta de publicações nazistas em suas redes sociais. 

 

Além dos posts com pôsteres de propaganda nazista encontrados em seu Facebook, também foram encontradas postagens de cunho racista e homofóbico. Fato curioso: o pai de Marya é Hitler Mussolini Domingues Pacheco, ex-delegado da Polícia Civil de Goiás.

 

– Leilão virtual com símbolos do nazismo é suspenso pela Justiça

 

Publicações de Maria Olympia, promotora de Justiça no Distrito Federal, são propaganda nazista

 


 Marya se declara uma militante ativa virtual do presidente Bolsonaro. Em seu Facebook, foram encontrados pôsteres de propaganda do regime nazista de Adolf Hitler. Além disso, ela compartilhou diversas publicações atacando o ‘gayzismo’ feitas por Olavo de Carvalho, principal ideólogo do bolsonarismo.

 

Vale lembrar que fazer apologia ao nazismo é crime. A lei do racismo no Brasil afirma que é crime “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”.

 

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A promotora também fez diversas publicações propaganda informações falsas sobre as vacinas contra a covid-19. Além disso, Marya fez postagens islamofóbicas replicando conteúdos de Olavo.

 

Após denuncia da imprensa, o CNMP afirmou que irá investigar o caso. “Em relação aos conteúdos postados pela promotora de Justiça Marya Olímpia, sob o aspecto disciplinar, a Corregedoria do MPDFT informa que já abriu uma investigação preliminar para examinar a matéria”, disse o CNMP em nota ao Congresso em Foco.

 

O nome de Marya Olímpia entrou no foco do debate público após um pedido de arquivamento de inquérito por homofobia. Na semana passada, a Polícia Civil do DF indiciou um advogado por postagens LGBTfóbicas nas redes sociais. A Promotora de Justiça abriu um pedido de arquivamento do caso, que foi acatado por uma juíza Ana Cláudia de Oliveira Costa Barreto. O caso foi arquivado.

 

– Ele coloriu 10 fotos do holocausto para que ninguém se esqueça do horror do nazismo

 

Quanto a Hitler Mussolini, seu pai, nem o próprio delegado de polícia era assim tão afeito ao seu nome quanto a filha e sempre preferia não comentar o fato. Ele foi exonerado da polícia goiana em janeiro de 1998 por prevaricação em um caso de roubo do joias por policiais de sua delegacia.



https://www.hypeness.com.br/2021/09/filha-de-hitler-mussolini-promotora-do-df-fez-posts-nazistas-racistas-e-homofobicos-no-fb/

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