Em nota, a assessoria do catarinense informou que o veículo
de carga foi vendido em setembro do ano passado e que existe um contrato de
compra e venda reconhecido em cartório.
Por José Câmara, g1 MS
Drogas estavam camufladas em bandejas com as iniciais do nome da empresa da família do senador. — Foto: Reprodução
Um caminhão apreendido com mais de 320 kg de maconha em
Naviraí (MS), em 25 de março deste ano, está registrado em nome da empresa da
família do senador Jorge Seif (PL-SC), J.S Pescados. O político publicou vídeo
nas redes sociais, nesta terça-feira (11), informando que o veículo de carga
foi vendido em setembro de 2022 e ainda não foi transferido para o novo
proprietário. Assista ao vídeo abaixo.
À época, o caminhão foi abordado por oficiais da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar Ambiental (PMA). A droga foi
encontrada nos fundos de um caminhão-baú, atrás de caixas vazias estampadas com
o nome da empresa da família do senador, a J.S Pescados. O g1 procurou a
empresa e não obteve retorno até a publicação da reportagem.
O caminhão era conduzido por um jovem, de 25 anos, que disse
em depoimento que o caminhão pertencia a uma empresa de venda de peixes de
Itajaí (SC). À polícia, ele relatou também que tinha descarregado uma carga de
pescado em Dourados (MS) e carregado o veículo com os 336 tabletes de maconha.
A droga que sairia de Mato Grosso do Sul ia ser deixada em Icaraíma, no interior do Paraná. O motorista foi preso em flagrante por tráfico de drogas e, posteriormente, teve a prisão convertida em preventiva, de acordo com a apuração do g1.
Após a repercussão do caso, o senador se pronunciou nas
redes sociais sobre o caso e negou envolvimento com o tráfico. "Esse
veículo de fato foi de propriedades da minha família, mas no ano passado foi
vendido, exatamente na data de 9 de setembro de 2022, com devido registro
cartorário na cidade de Itajaí, Santa Catarina, para um terceiro. O veículo foi
vendido de forma parcelada, então só transferiríamos esse bem mediante a
quitação, que até o momento não ocorreu", comentou em vídeo o senador.
Assista ao vídeo acima.
O que diz o senador
Em nota, a assessoria do senador confirmou que o caminhão
ainda está em nome da empresa do político catarinense. A data da venda
informada pela comunicação do senador é diferente da que Seif informa fala no
vídeo.
Leia o posicionamento na íntegra:
"A venda do veículo, bem como as caixas plásticas de
transporte de pescados, foi efetivada no dia 08 de setembro de 2022. Foi uma
operação de compra e venda que resultou na entrega do bem para outrem, vendido
de forma parcelada, e mediante a quitação, seria transferido no DETRAN.
Conforme contrato firmado entre as partes, o mesmo assumiu, a partir da compra,
toda a responsabilidade pelo bem, não tendo o vendedor que se pronunciar por
fatos ocorridos após a transmissão do mesmo. Tem processo investigativo em
andamento. A informação que obtivemos foi que o comprador original
alugou/arrendou/emprestou o veículo e as caixas para terceiros e isso originou
o problema. O jurídico da empresa, da qual o senador Jorge Seif não faz parte,
não quer se manifestar e pediu que maiores detalhes sejam obtidos junto a
polícia/justiça".
Senador nomeou filho de Bolsonaro a cargo parlamentar
Renan Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, em foto de 17 de outubro — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
O senador bolsonarista Jorge Seif (PL-SC) nomeou, para um
cargo de Auxiliar Parlamentar Pleno no seu gabinete, Jair Renan Valle
Bolsonaro, filho "04" do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A nomeação foi publicada no "Diário Oficial da
União" em 8 de março deste ano. De acordo com o Senado, um cargo desse
tipo tem remuneração de R$ 7,6 mil – valor líquido (após descontos) somado o
auxílio-alimentação.
Nas redes sociais, Jair Renan se apresenta como empresário,
gamer, influenciador digital e estudante de Direito. Ele é irmão, por parte de
pai, do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Milícias do Rio repetem tráfico com funks proibidões
UOL Notícias · 1 de set. de 2022
Motociclista morre após acidente em Timóteo
Batida aconteceu na Avenida Alexandre Torquetti. De acordo com a polícia, a vítima não resistiu aos ferimentos provocados pela batida frontal em um carro e morreu antes da chegada do socorro. O motorista do carro, de 69 anos, foi conduzido à delegacia suspeito de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
Por g1 Vales de Minas Gerais
Jovem que morreu após acidente frontal em Timóteo, neste
domingo (9) — Foto: Redes sociais
Um motociclista, de 25 anos, morreu após bater de frente um
carro, na noite deste domingo (9), na Avenida Alexandre Torquetti, em Timóteo.
A vítima foi identificada pela Polícia Militar como Daniel Ino Rodrigues
Monteiro.
À PM, o motorista do carro, de 69 anos, disse que ia sentido
ao bairro Recanto Verde quando sinalizou para ultrapassar um veículo e bateu na
moto em alta velocidade. O motorista relatou que não viu a moto porque os
faróis dela se pareciam com os carros que vinham atrás, no momento do acidente.
Com ele no veículo, estavam quatro crianças, entre 8 a 10 anos que, segundo o
idoso, era levada para uma igreja.
Depois da batida, o SAMU e o Corpo de Bombeiros foram
acionados e, segundo a polícia, a vítima chegou a conversar com pessoas que
pararam para prestar os primeiros socorros. No entanto, quando as equipes de
resgate chegaram, o jovem já tinha morrido.
Os militares fizeram teste do bafômetro no motorista, que
era habilitado, e deu negativo. No entanto, o carro dele estava irregular, foi
conduzido a um pátio credenciado e um auto de infração foi lavrado.
De acordo com a PM, a vítima também tinha habilitação e a
moto estava regular, mas, durante consulta ao sistema, foi constatado que ela
teria um mandado de prisão em aberto em Aracruz, no Espírito Santo. Horas
depois, a família informou que o mandado de prisão expedido no estado capixaba
seria referente à outra pessoa de nome semelhante e que as providências estavam
sendo tomadas para a correção no sistema informatizado. A informação foi
atualizada no g1 às 19h12.
O motorista foi conduzido à delegacia por suspeita de
homicídio culposo (sem intenção de matar). As causas do acidente serão
investigadas.
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