terça-feira, 4 de abril de 2023

Neto se revolta após Luciano Huck criticar decisão do governo: “Cala a boca, trouxa”

Neto detonou Luciano Huck.

Crédito: Reprodução

Ídolo do Corinthians deixou forte recado sobre discurso do comunicador da Globo

Por 
Bruno Romão 

Após o governo de Lula suspender o plano de implementação do novo ensino médio, Luciano Huck criticou a decisão. Na visão do apresentador, as mudanças previstas “devem estar acima de diferenças ideológicas”. Dessa forma, ele destacou que os alunos vão acabar retrocedendo no cronograma que teria como prioridade garantir um norte em relação ao término do ciclo escolar.

O Novo Ensino Médio deve estar acima de diferenças ideológicas. Mesmo com difícil implementação, não faz sentido retroceder à estaca zero. O esforço para oferecer uma escola mais atrativa para os alunos e conectada com as suas expectativas de vida e carreira deve ser permanente“, escreveu no Twitter.

Neste cenário, Neto não aprovou o discurso de Luciano Huck. Sendo assim, o ex-jogador questionou se os filhos do comunicador já estudaram em escolas públicas, motivo pelo qual ele sequer possui visão da realidade dos jovens menos afortunados.

“É fácil o Luciano Huck vir falar da educação, mas os seus filhos já estudaram (no ensino público)? Você já estudou em colégio público? Você estudou em colégio que não tem merenda? Seus filhos já estudaram em colégio em que os professores ganham uma miséria? Seus filhos já estudaram em colégio que não tem lápis e não tem carteira e mesa? Então, cala sua boca, trouxa“, disparou na Rádio Bandeirantes.

Na TV, Neto já havia mandando uma mensagem para Luciano Huck. Como a final do Carioca, na Band, será exibida no mesmo horário do “Domingão”, o ídolo do Corinthians cravou uma vitória no Ibope com a transmissão de Flamengo x Fluminense.

Aí, Luciano Huck, seu nariz vai até entortar. O Domingão é do Faustão, não é seu. Ele é corintiano ainda. Uma vez vi ele no estádio do Pacaembu, e falei: ‘Você é pequenininho, xará’. Dá licença, irmão. Eu sou Corinthians de verdade“, afirmou no programa “Os Donos da Bola”.

                                                                             

PGR pede ao Supremo que crime de trabalho escravo seja imprescritível
 

 

Para Aras, há casos em que a prescrição não ocorre, como o racismo

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Publicado em 03/04/2023 - 21:20 Por André Richter – Repórter da Agência Brasil – Brasília


O procurador-geral da República, Augusto Aras, ajuizou nesta segunda-feira (3) no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação para garantir que o crime de trabalho análogo à escravidão não prescreva. Na liminar solicitada ao Supremo, Aras pede que a Corte proíba tribunais e juízes de declararem a prescrição da punibilidade.

O procurador argumentou que a prescrição de crimes é uma garantia constitucional do investigado, mas não é absoluta. Para Aras, há casos em que a prescrição não ocorre, como crime de racismo.

“A imprescritibilidade ora vindicada advoga como instrumento de resgate da memória e da verdade, na perspectiva do direito das vítimas do crime de redução a condição análoga à de escravo. O direito à memória e à verdade, especialmente quando se trata de graves violações de direitos humanos, é vetor da dignidade da pessoa humana”, defendeu o procurador.

Na semana passada, a PGR também defendeu no STF prioridade no julgamento de ações que tratam do combate ao trabalho escravo. O pedido foi enviado na quinta-feira (30). Aras pediu que ações que tratam da matéria sejam julgadas pela Corte no primeiro semestre deste ano.

O procurador argumentou que 2,5 mil trabalhadores em condições análogas à escravidão foram resgatados por fiscais do trabalho no ano passado.

DPU

No início deste mês, a Defensoria Pública da União (DPU) também entrou com ação no Supremo para garantir a expropriação de terras e o confisco de bens de empresas flagradas utilizando trabalhadores em condições análogas à escravidão.

No mandado de injunção protocolado no Supremo, o órgão defende que a medida está prevista no Artigo 243 da Constituição, mas ainda não foi regulamentada.

A ação solicita a utilização imediata da Lei 8.257 de 1991 para expropriar propriedades rurais e urbanas que utilizam trabalhadores em condição análoga à escravidão. A norma é aplicada na expropriação de casos de cultivo de drogas.

Edição: Heloisa Cristaldo

https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2023-04/pgr-pede-ao-supremo-que-crime-de-trabalho-escravo-seja-imprescritivel


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