Secretaria de Estado de Saúde estima que quase 3,3 milhões de moradores ainda não se vacinaram contra a doença
Campanha de vacinação foi e continua amplamente divulgada em todo o Estado, mas o percentual da população imunizada está abaixo (83,38%) da meta estipulada pelo Ministério da Saúde (95%).
- MINAS GERAIS
Paulo Henrique Lobato, Do R7
- 15/02/2018 - 18H00
Nova Lima registrou seis mortes
RecrodTV Reprodução
A febre amarela já matou 76 pessoas em Minas Gerais em 2018, conforme boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (15) pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). Mas o número pode ultrapassar os 100 óbitos, pois outras 28 mortes continuam em investigação.
Ao todo, entre óbitos, internações e altas, 183 casos de febre amarela silvestre foram confirmados em Minas Gerais. A maioria das vítimas (91,3%) é do sexo masculino. Já a mediana de idade dos prontuários confirmados é Diante dos resultados, a SES concluiu que a letalidade da doença está em aproximadamente 41,5%. As cidades históricas de Mariana, a 120 quilômetros de Belo Horizonte, e Nova Lima, vizinha à capital, foram as que registraram o maior número de mortes: seis cada uma.
Ainda há uma estimativa de 3,3 milhões de mineiros não vacinados. Dos 853 municípios do Estado, 37,63% (321 cidades) não alcançaram 80% de cobertura vacinal. Outros 33,65% (287 localidades) tem entre 80% e 94,9%.
O boletim informa ainda o balanço de cidades com epizootias confirmadas em macacos, considerados tão vítimas da doença quanto o ser humano. Os primatas, conforme especialistas, são uma espécie de sentinela da doença.
Segundo o balanço, há registros de macacos contaminados em 41 municípios mineiros. Vários outros casos estão em investigação
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