segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Câmara do RJ arquiva PL de Carluxo contra pessoas trans no esporte

A proposta foi engavetada, definitivamente, depois que a Comissão de Justiça e Redação definiu, por unanimidade, que o município estaria contrariando a Constituição se aprovasse o projeto.

 

As iniciativas bizarras, para dizer o mínimo, do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) não estão encontrando respaldo na Câmara do Rio de Janeiro. A Casa arquivou, definitivamente, o projeto de lei do filho do presidente, que tentava impedir pessoas trans de participarem de competições esportivas na cidade.

A proposta foi engavetada, depois que a Comissão de Justiça e Redação definiu, por unanimidade, que o município estaria contrariando a Constituição ao legislar a respeito de um assunto que cabe à União. As informações são do blog de Lauro Jardim, em O Globo.

O relator do PL na Câmara, contrário ao projeto de Carluxo, foi o vereador Isnaldo Bulhões (Republicanos-RJ). Curiosamente, ele é colega de partido do filho de Jair Bolsonaro.

Preconceito Carlos Bolsonaro usou como justificativa em seu projeto argumentos preconceituosos, como: “Ativistas LGBT defendem que pais e mães devem permitir que seus filhos decidam, na mais tenra idade, questões de identidade sexual, fato este que está gerando um número gigantesco de absurdos”.

Em outro trecho, Carluxo aponta que, desde novembro de 2015, quando foi publicado um novo guia de diretrizes do Comitê Olímpico Internacional (COI), “atletas transexuais e travestis passaram a ser aceitos em campeonatos femininos de vários países e, com isso, centenas de mulheres perderam o direito de competir em condições de igualdade, já que o corpo masculino é, por natureza, mais forte e resistente”. 


Homem é morto a tiros dentro do próprio quarto em Novo Cruzeiro; adolescente de 13 anos foi detido pelo crime

Militares seguiram pegadas que seriam do autor e chegaram até uma casa abandonada, onde o menor foi encontrado com drogas.

Por g1 Vales de Minas Gerais

21/10/2021 08h17  Atualizado há 2 semanas

  Um homem de 33 anos foi morto a tiros dentro do próprio quarto na madrugada desta quarta-feira (20), em Novo Cruzeiro. Segundo a Polícia Militar, José Gomes Santos Filho foi atingido por três disparos, sendo um no peito, um nas costas e outro na perna. Ele morreu na hora.

 Ainda de acordo com a PM, a vítima morava no anexo de uma casa, no bairro São Francisco. Os vizinhos ouviram os tiros e correram até o local, encontrando a vítima já morta.

 Outro vizinho contou que a vítima era usuária de drogas e que teria o costume de receber outras pessoas para utilizarem entorpecentes.

 

A rua onde o crime ocorreu não é pavimentada e estava molhada por chuva recente. Os militares identificaram pegadas e seguiram o rastro, chegando até uma casa abandonada, onde um adolescente de 13 anos foi encontrado.

 Com ele foram apreendidas 11 pedras de crack, que ele confessou que vendia, mas negou envolvimento no homicídio.

 

A mãe do menor confirmou que ele está envolvido com o tráfico de drogas na cidade, e os policiais levantaram que o rapaz teria sido aliciado por traficantes da cidade, estando envolvido em diversos crimes.

 O adolescente foi detido em flagrante, suspeito de ter cometido o homicídio e também por tráfico de drogas. A arma do crime não foi localizada.

https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2021/10/21/homem-e-morto-a-tiros-dentro-do-proprio-quarto-em-novo-cruzeiro-adolescente-de-13-anos-foi-detido-pelo-crime.ghtml

                                                             


YouTube derruba vídeo de Bolsonaro associando vacinas e Aids

Mais cedo, o Facebook e o Instagram também excluíram a live do presidente, transmitida na última quinta-feira (21)

 

Mais cedo, o Facebook e o Instagram também excluíram a live do presidente, transmitida na última quinta-feira (21)

YouTube derruba vídeo de Bolsonaro associando vacinas e Aids

Mais cedo, o Facebook e o Instagram também excluíram a live do presidente, transmitida na última quinta-feira (21)

André RosaAnna Gabriela Costada CNN

 em São Paulo

 25/10/2021 às 20:11 | Atualizado 25/10/2021 às 22:10

 

A plataforma YouTube removeu, nesta segunda-feira (25), o vídeo da live do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), onde ele associa a vacina contra a Covid-19 ao desenvolvimento do vírus da Aids. Segundo o YouTube, o vídeo violou diretrizes de desinformação médica.

 

“Removemos um vídeo do canal de Jair Bolsonaro por violar as nossas diretrizes de desinformação médica sobre a Covid-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas”, informou a plataforma.

Mais cedo, o Facebook e o Instagram também excluíram a live do presidente, transmitida na última quinta-feira (21).

 

“As nossas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais, e atualizamos as nossas políticas à medida que a orientação muda. Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política”, acrescentou o YouTube.

 

À CNN, a assessoria de imprensa do YouTube afirmou que presidente desrespeitou as regras da plataforma, com isso, sofrerá as sansões contidas nos conceitos básicos sobre os avisos das diretrizes da comunidade.

 

Ainda de acordo com a assessoria de imprensa, no final de julho desse ano, Jair Bolsonaro foi notificado do alerta por violar uma regra pela primeira vez. Nesta segunda-feira (25/10), recebeu o Primeiro Aviso, conforme o conceitos básicos sobre os avisos das diretrizes da comunidade.

 

Os conceitos básicos sobre os avisos das diretrizes do YouTube podem ser verificados aqui.

 

Associações médicas repercutem

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Associação Médica Brasileira (AMB) lançaram uma nota para rebater a afirmação do presidente. Segundo os especialistas, não se conhece nenhuma relação entre a vacina e a Aids. As entidades ainda reforçam que pessoas que têm a síndrome devem ser vacinadas, inclusive com a dose de reforço.

 

Em uma entrevista à rádio Caçula FM, de Três Lagoas (MS), nesta segunda-feira (25), Bolsonaro comentou sobre a declaração na transmissão ao vivo de quinta-feira.

 

“Na segunda-feira (18), a revista Exame fez uma matéria sobre vacina e Aids. Eu repeti essa matéria na minha live e a Exame falou de Fake News. Foi a própria Exame que falou da relação de HIV com vacina. Eu apenas falei sobre a matéria da revista Exame. E dois dias depois a Exame me acusa de ter feito Fake News sobre HIV e vacina. A gente vive com isso o tempo todo… certos órgão de imprensa são fábricas de Fake News”, disse o presidente.

 

A revista Exame informou que não irá se posicionar sobre a declaração do presidente Jair Bolsonaro.

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/youtube-derruba-video-de-bolsonaro-associando-vacinas-e-aids/

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