quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Após Zema ligar auxílio a bar, oposição rebate: 'Preconceito contra pobre'

Benefício de R$ 600 vai ser pago a famílias vulneráveis; paralelamente, governo consegue colocar pacote de recuperação fiscal em regime de urgência


06/10/2021 17:01 - atualizado 06/10/2021 17:36



André Quintão (foto), líder dos opositores a Zema, rebateu fala sobre auxílio emergencial mineiro e ida a 'botecos'(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Depois de o governador Romeu Zema (Novo)  afirmar que muitos dos beneficiados pelo auxílio emergencial mineiro vão utilizar os recursos em bares , houve reação negativa na Assembleia Legislativa. O líder dos deputados estaduais de oposição, André Quintão (PT), disse nesta quarta-feira (6/10) que a fala do chefe do poder Executivo revela "preconceito". Ele classificou a declaração como "inadmissível".
"[A fala] revela um preconceito contra pessoas mais pobres. E pior do que isso: revela um desconhecimento de como esses recursos são utilizados desde a instituição do Bolsa Família", protestou o petista, durante reunião plenária, citando estudos que apontam que boa parte do dinheiro advindo de programas de transferência de renda é utilizada para despesas familiares, como a alimentação.

O auxílio emergencial estadual, batizado de "Força Família", vai fornecer R$ 600, pagos em parcela única, às famílias em situação de extrema pobreza. O socorro, criado em função dos efeitos socioeconômicos da pandemia de COVID-19, vai começar a ser repassado pelo Palácio Tiradentes no dia 14 deste mês.

Na segunda-feira (4), durante a cerimônia que detalhou os pagamentos, Zema relacionou o dinheiro extra à ida aos botequins. "Nós sabemos que, infelizmente, muitas pessoas ao receberem esse dinheiro não fazem uso adequado do mesmo, vão para o bar, para o boteco, e ali já deixam uma boa parte ou quase a totalidade do que receberam. Então, se ele [auxílio] fosse pago de forma parcelada, muito provavelmente a sua efetividade social teria sido maior", falou.

A declaração de Zema repercutiu mal."Não precisa de dados e dos estudos para que o governador não cometa uma declaração lastimável. Será que o governador não está vendo que as pessoas estão fazendo filas para pegar - ou comprar - ossos em açougue. Será que o governador não tem ideia de tantas pessoas que estão em situação de insegurança alimentar grave, que atende pelo nome de fome?", questionou André Quintão.


"Será que o governador não tem compaixão? Parece que ele foi obrigado, que ele teve que pagar isso de má vontade", continuou o petista.

Deputados já haviam se irritado com o governador por causa do auxílio em abril. À época, Zema anunciou a criação da ajuda um dia antes de a Assembleia, autora do projeto, votar o texto. Em resposta, os parlamentares decidiram subir em R$ 100 o valor, e a ajuda passou de R$ 500 para R$ 600.

Recuperação fiscal vai ser analisada em regime de urgência


Na reunião plenária, a Mesa Diretora do Parlamento autorizou que o projeto de lei sobre a adesão do estado ao  Regime de Recuperação Fiscal (RRF)  seja analisado pelo Legislativo em regime de urgência. O texto estabelece mecanismos para equacionar a dívida de Minas Gerais com a União. Nesta terça, uma versão substitutiva da proposta foi recebida.

O débito com os cofres federais ultrapassa os R$ 130 bilhões. O Supremo Tribunal Federal (STF) cobra que o governo estadual tome providências para aderir ao plano de recuperação. Antes de ser sancionado, o tema precisa passar pelo crivo dos deputados estaduais.

"O estado, como é de conhecimento de todos, possui liminares no STF que suspendem o pagamento da dívida , porém, condicionadas ao avanço da adesão ao RRF", diz Gustavo Valadares (PSDB), líder de Zema no Parlamento.


Com o regime de urgência, a Assembleia passa a ter 45 dias para se manifestar sobre o projeto. Se isso não ocorrer, o texto é incluído na pauta de votações dos deputados, para ser analisado no plenário em turno único - tendo prioridade, inclusive, sobre vetos vindos do Executivo.

A adesão ao RRF encontra resistência em parte dos deputados - sobretudo de oposição. As contrapartidas estabelecidas pela União geram temor por estabelecer "travas" para desenvolver políticas públicas em áreas como saúde e educação. Beatriz Cerqueira, do PT, é uma das vozes contrárias:"Estamos falando de uma proposta que significa o 'não-estado' na vida das pessoas".

Ontem, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou a entrada do estado fluminense no plano de recuperação. As contrapartidas, como a mudança do 'teto de gastos' local, geraram divergências entre parlamentares.

https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2021/10/06/interna_politica,1311854/apos-zema-ligar-auxilio-a-bar-oposicao-rebate-preconceito-contra-pobre.shtml

Zema e mais um idiota que através do voto democrático chegou lá......

                                                    




Com novo aumento preços dos combustíveis disparam em Teófilo Otoni

 

Com novo aumento preços dos combustíveis disparam em Teófilo Otoni


TEÓFILO OTONI - Quem utiliza veículo próprio para se locomover tem sentido cada vez mais o peso no bolso na hora de abastecer.

O preço do litro da gasolina já é encontrado a R$ 6,84 nos postos de combustíveis da cidade (mais precisamente R$ 6,848).

Neste valor o proprietário de um carro popular, um Celta 1.0, que pega em média 44 litros, está desembolsando R$ 301,31 para encher o tanque 😳.

“Olha estou usando mais o ônibus, e tô até espremendo o tempo para sair a pé. Está ficando insustentável por que pago aluguel, luz, água, tudo caro. Estou comprando as minhas coisas como antes e tô ficando sem dinheiro, apertado. Vou começar a cortar no combustível”.

O testemunho acima é de Adaílson Costa, morador do bairro Concórdia. Ele tem uma pick-up Strada, de motor 1.8. “Meu carro bebe muito e até carona estou evitando dar quando saio, por que quanto mais pesado, mais ele consome”, disse.

Os reflexos da inflação narrados acima leva a um gasto inviável para muitos brasileiros que utilizam veículos próprios.

Arthur Cristino faz viagens para Belo Horizonte. Ele tem um automóvel do ano de 2008, com motor 1.5. Segundo ele o carro percorre 11 KM com um litro de gasolina na estrada, combustível de sua preferência.

“Daqui há BH são 480 KM, 960 ida e volta. Dá mais ou menos um tanque para ir e outro para voltar. Como meu carro pega cerca de 40 litros, eu gasto em torno de R$ 550 só com gasolina, tirando o dinheiro da alimentação e alguma urgência. Está praticamente ficando inviável trabalhar com carro”, concluiu.

Em pesquisa pelos postos da cidade o valor médio do litro do etanol está na casa dos R$ 5,25.

“Mas como o álcool queima mais rápido, com esse preço, apesar de R$ 1,50 menos que a gasolina, não está compensando”, opinou o motorista de aplicativo Moisés Motta Gonçalves, que agora faz o serviço como bico.

“Até tentei ser só motorista de aplicativo, mas com essa alta dos preços dos combustíveis não tem mais vantagem, aliás andar de carro está ficando caro”, finalizou ele.

Outro combustível que vem subindo e incomodando os usuários é o diesel, que já bateu os R$ 5 o litro.


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Bolsonaro promete diminuir o preço dos combustíveis


25 de out. de 2018

Faltando três dias para o segundo turno das eleições, Jair Bolsonaro voltou a dar entrevistas nesta quinta-feira, 25. O candidato do PSL disse que pretende reduzir o preço dos combustíveis na bomba e prometeu investir na Polícia Federal


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