Polícia Civil foi recebida a tiros durante o cumprimento de mandados de prisão, busca e apreensão em Carangola, na Zona da Mata; durante o confronto, ele morreu
18/10/2021 20:19 - atualizado 18/10/2021 20:34
Com quatro mandados de prisão em aberto por crimes de homicídio, um homem de 27 anos morreu após receber a Polícia Civil a tiros na cidade de Carangola, na Zona da Mata mineira, nesse domingo (17/10). As autoridades tinham como objetivo executar diligências de busca e apreensão no imóvel situado na zona rural do município, além de recapturar o indivíduo, conhecido na região por ser matador de aluguel. Ele havia fugido da prisão em 2019.
Segundo a polícia, ele resistiu à prisão e começou a atirar com uma pistola contra os policiais civis, que, em legítima defesa, revidaram. Ainda segundo as autoridades, o suspeito, apesar de estar usando um colete à prova de balas, foi atingido e morreu ainda no local.
À reportagem, o delegado da Polícia Civil na comarca de Divino, Cristiano Silva de Almeida, explicou que o homem era muito temido na região e costumava ter êxito em boa parte de suas empreitadas criminosas. “Ele era referência nesse tipo de ‘serviço’ em cidades como Fervedouro, Carangola, Divino e Manhuaçu. Quem quisesse matar alguém, por meio de um intermediário, contratava ele”, conta.
Ainda conforme o delegado, a operação teve início durante a madrugada e contou com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da instituição policial.
“Tivemos suporte aéreo [helicóptero] e montamos campana para cercar a área. Nós o localizamos por meio de uma investigação da delegacia de Divino, já que ele era suspeito de ter cometido um dos crimes aqui na cidade”, conta o delegado, que comandou a investigação do caso, destacando que o suspeito teve uma vida inteira dedicada ao crime.
Foragido da Justiça há dois anos, o homem estava detido em uma unidade prisional no município mineiro de Abre Campo, mas fugiu, com outros quatro detentos, em 2019. Na época, todos acabaram sendo recapturados, menos ele.
Além da arma de fogo e do colete à prova de balas, a polícia também apreendeu munições e mais de R$ 7 mil. A operação contou com o efetivo de 30 policiais. Nenhum deles ficou ferido.
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