sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Vídeo: Mulher tem carro roubado, quase é atropelada e fica ferida

Mulher tem carro Mulher tem carro roubado e é quase atropelada em seguida; veja Um vídeo gravado por uma câmera de segurança mostra uma mulher sendo quase atropelada após ter o carro roubado na Rua Joaquim Morais Jabaquara zona sul de São Paulo. Na cena, é possível ver que o motorista de outro veículo tenta ajudá-la após a ocorrência. A dada do ocorrido foi ontem, dia 6. 7 de out. de 2021 assalto não foram identificados.

Ladrões roubaram um Honda City, que foi encontrado depois (Foto: Reprodução)

 
TEÓFILO OTONI - O Diário teve acesso a ocorrência policial envolvendo um homem surtado no centro da cidade, mais precisamente no calçadão entre a rua Epaminondas Otoni e a avenida Getúlio Vargas.
O fato foi registrado por volta das 11h30 de hoje (04) como um BOS (Boletim de Ocorrência Simplificado).
O autor tem 27 anos e é natural do Rio de Janeiro. Ele foi contido sem camisa e com algumas escoriações na cabeça, fruto das capacitaras recebidas durante a contenda com o mototaxista.
Ele foi levado para a Delegacia para os procedimentos de praxe. Não foi informado se ele reside ou tem família na cidade.
Alguns populares comemoraram na hora da prisão, visto o tumulto e ações que o autor fazia no centro da cidade. O fato foi registrado às 11h30 desta segunda-feira.

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Bancada feminina critica veto à distribuição gratuita de absorventes

Estudantes,

mulheres pobres e presas receberiam os absorventes de graça, mas o governo alegou incompatibilidade financeira

07/10/2021 - 12:08

Pablo

Valadares/Câmara dos Deputados

Marília Arraes: "Esse veto é um verdadeiro absurdo para as

brasileiras"

Deputadas

da bancada feminina protestaram no Plenário da Câmara, na manhã desta quinta-feira (7), contra o veto do presidente da República, Jair Bolsonaro, à distribuição distribuição gratuita de absorventes higiênicos para estudantes, mulheres em situação de vulnerabilidade e presidiárias.

O presidente sancionou a lei que institui o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual (Lei 14.214/21), mas vetou os principais pontos da proposta aprovada pelos parlamentares. Com os vetos, o programa para combater a chamada precariedade menstrual – ou seja, a falta de acesso a produtos de higiene no período da menstruação – passou a prever apenas campanha informativa sobre a saúde menstrual.

A lei

é fruto de projeto de lei (PL 4968/19) de autoria da deputada Marília Arraes (PT-PE) e foi aprovado em agosto pela Câmara dos Deputados e em setembro pelo Senado Federal. Marília Arraes lamentou o veto, que ainda pode ser derrubado pelo Congresso Nacional.

Segundo

a deputada, a aprovação da proposta foi fruto de uma negociação ampla envolvendo parlamentares e líderes de diferentes partidos, inclusive com a liderança do governo. "Tenho certeza que a Casa vai fazer jus à vontade do povo brasileiro, como é nossa obrigação, e derrubar esse veto, que é um verdadeiro absurdo para as mulheres do Brasil", protestou Marília Arraes.

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Celina Leão pediu apoio para derrubar o veto

A

coordenadora da bancada feminina, deputada Celina Leão (PP-DF), também destacou que o projeto foi aprovado com apoio de todas as bancadas na Câmara e no Senado. Ela citou dados do estudo Pobreza Menstrual no Brasil, segundo os quais 713 mil meninas vivem sem acesso ao banheiro ou a chuveiro em seu domicílio. E 4 milhões não têm acesso a cuidados mínimos menstruais, por isso muitas vezes deixam de ir à escola porque estão no período menstrual.

Ela

citou ainda Pesquisa da Sempre Livre, de setembro de 2021, que apontou que 28% das mulheres são afetadas pela pobreza menstrual.

“Conseguimos votar um projeto com impacto orçamentário mínimo para gente começar do mínimo. Nós tínhamos que dar acesso a essas mulheres a esse material que não é só kit de higiene; é kit de saúde. Muitas mulheres pegam infecção porque não conseguem fazer uso adequado dos absorventes”, lamentou.

Na justificativa do veto, o governo alega que a oferta gratuita de absorventes higiênicos femininos não se compatibiliza com a autonomia das redes e estabelecimentos de ensino, além de não indicar a fonte de custeio ou medida compensatória. Mas, segundo Celina Leão, o custo para a distribuição gratuita de absorventes era de R$ 84 milhões e estava previsto no orçamento.

"Se R$ 84 milhões for muito dinheiro para o governo não dar condições a meninas e mulheres, eu acho que o governo tem que rever os seus princípios. Repudio esse veto e peço ajuda da bancada feminina para que rapidamente a gente consiga derrubá-lo. Se você compra papel higiênico para escola, não pode comprar absorvente? Para os itens da cesta básica, você não pode incluir absorvente?”, questionou.

Também foi vetado o artigo que previa que as cestas básicas entregues pelo Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) deveriam conter como item essencial o absorvente higiênico feminino. Novamente, a justificativa foi a incompatibilidade com a autonomia das redes e estabelecimentos de ensino e a não indicação de fonte de custeio ou medida compensatória.

Os

vetos ainda serão analisados pelo Congresso Nacional, podendo ser mantidos ou derrubados.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein


Depois de uma série de críticas, o presidente Jair Bolsonaro ... de lei que garantia a distribuição ...
YouTube · UOL · 8 de out. de 2021


https://www.camara.leg.br/noticias/814709-bancada-feminina-critica-veto-a-distribuicao-gratuita-de-absorventes/

Bolsonaro sanciona programa de promoção da saúde menstrual, mas veta distribuição gratuita de absorventes

Texto

publicado prevê apenas campanha informativa sobre saúde menstrual

07/10/2021 - 10:58  Depositphotos

Distribuição de absorventes foi vetada porque projeto não

indicou fonte de receita

O

presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que institui o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual (14.214/21), mas vetou os principais pontos da proposta aprovada pelos parlamentares, como a previsão de distribuição gratuita de absorventes higiênicos para estudantes carentes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade e presidiárias.

A lei é fruto do projeto 4968/19, da deputada Marília Arraes (PT-PE)aprovado em agosto pela Câmara dos Deputados e em setembro pelo Senado Federal.

Conforme a lei, o programa tem o objetivo de combater a precariedade menstrual – ou seja, a falta de acesso a produtos de higiene e a outros itens necessários ao período da menstruação.

A norma prevê que o programa será implementado de forma integrada entre todos os entes federados, mediante atuação, em especial, das áreas de saúde, de assistência social, de educação e de segurança pública.

O texto publicado obriga o poder público a promover campanha informativa sobre a saúde menstrual e as suas consequências para a saúde da mulher e autoriza os gestores da área de educação a realizar os gastos necessários para o atendimento da medida.

Trechos vetados
Conforme a justificativa do 
veto, a oferta gratuita de absorventes higiênicos femininos não se compatibiliza com a autonomia das redes e estabelecimentos de ensino, além de não indicar a fonte de custeio ou medida compensatória, em violação à Lei de Responsabilidade Fiscal, à Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano e à Lei Complementar 173/20, que criou o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus.

Foi vetado o trecho da proposta que previa que os recursos financeiros para o atendimento das presidiárias seriam disponibilizados pelo Fundo Penitenciário Nacional (Fupen). A justificativa do governo é de que a lei que criou o Fupen (Lei Complementar 79/94) "não elenca o objeto do programa no rol de aplicação de recursos do fundo".

Bolsonaro também vetou o trecho da lei que previa que outras despesas do programa correriam à conta das dotações orçamentárias disponibilizadas pela União ao Sistema Único de Saúde (SUS) para a atenção primária à saúde.

"A proposição legislativa contraria o interesse público, uma vez que criaria despesa obrigatória de caráter continuado, sem haver possibilidade de se efetuar gasto público em saúde sem antes relacioná-lo ao respectivo programa, sem indicar a área responsável pelo custeio do insumo e sem apontar a fonte de custeio ou medida compensatória e de compatibilidade com a autonomia das redes e dos estabelecimentos de ensino", diz a justificativa do veto.

O governo alega ainda que "os absorventes higiênicos não se enquadram nos insumos padronizados pelo SUS, portanto não se encontram na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, além disso, ao estipular as beneficiárias específicas, a medida não se adequaria ao princípio da universalidade, da integralidade e da equidade no acesso à saúde do SUS".

Foi vetado ainda o artigo que previa que teriam preferência de aquisição pelo Poder Público os absorventes higiênicos femininos feitos com materiais sustentáveis. Novamente, a justificativa foi a incompatibilidade com a autonomia das redes e estabelecimentos de ensino e a não indicação de fonte de custeio ou medida compensatória.

Com a

mesma justificativa, foi vetado ainda o artigo que previa que as cestas básicas entregues pelo Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) deveriam conter como item essencial o absorvente higiênico feminino.

Os vetos ainda serão analisados pelo Congresso Nacional, podendo ser mantidos ou derrubados.

Reportagem

– Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein


Depois de uma série de críticas, o presidente Jair Bolsonaro ... de lei que garantia a distribuição ...
YouTube · UOL · 8 de out. de 2021


https://www.camara.leg.br/noticias/814634-bolsonaro-sanciona-programa-de-promocao-da-saude-menstrual-mas-veta-distribuicao-gratuita-de-absorventes/

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