segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Jovem esfaqueia o namorado depois de ser estuprada em bairro de luxo de BH

 Casal estava em apartamento de amigo, onde, segundo a versão dela, o homem tirou fotos dela nua e tentou transar sem o seu consentimento.


18/10/2021 08:49 - atualizado 18/10/2021 08:59




Fachada do prédio onde o caso aconteceu, no Bairro Lourdes, em BH(foto: Reprodução/Google Street View)
Um caso de estupro culminou em facadas no Bairro de Lourdes, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na madrugada desta segunda (18/10). De acordo com a Polícia Militar, o caso aconteceu na Rua dos Aimorés, 1.862, e envolveu um homem de 29 anos e uma mulher de 26.

Segundo a PM, o casal estava no apartamento de um amigo, onde consumiram bebida alcoólica. Em determinado momento, a jovem quis descansar e deitou em um sofá, após recusar uma relação sexual com o namorado, com quem convive há dois anos.
De acordo com relatos da mulher à PM, ela acordou já totalmente pelada. O homem se aproveitou dela enquanto estava adormecida, até mesmo com registro de fotos.

Ainda segundo a mulher, ela foi até a cozinha, onde pegou uma faca. Neste momento, o homem a jogou contra uma cama e tentou enforca-la.

A jovem disse à Polícia Militar que o namorado disse que lhe mataria no apartamento. Ela, então, o ameaçou com a faca, caso as agressões continuassem.

Então, ainda de acordo com a versão da mulher, ela deu facadas no namorado. Como reação, ele tomou a arma branca dela e também a golpeou em uma das mãos.

Versão do namorado


Conforme o boletim de ocorrência, o namorado contou que discutiu com a companheira e foi agredido. Ele contou que estava no telefone com um amigo, quando a jovem pegou a faca e lhe atacou.


Ele, então, disse que deixou o apartamento e buscou socorro na portaria. O homem não citou o estupro denunciado pela namorada, nem as fotos dela pelada enquanto dormia.

Versão do porteiro e socorro


O porteiro do prédio da Rua dos Aimorés disse aos policiais que estava de plantão quando o homem chegou bastante ferido, pedindo socorro. Na sequência, a jovem apareceu.

Ele, então, acionou a Polícia Militar para registro da ocorrência e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o socorro.

Quando a PM chegou até o local, o homem estava deitado em um sofá da portaria com muito sangue pelo corpo. Ele segurava uma toalha, usada para pressionar o ferimento.

Já a jovem estava sentada na mesma recepção, também com um ferimento na mão, conforme o boletim.

Os dois foram levados ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, ainda em BH. Segundo a PM, o homem passou por um procedimento de drenagem no tórax por causa de uma perfuração.


Ele apresentava ferimentos nas costas, no tórax, no abdômen e no braço. A PM o manteve sob escolta dentro do João XXIII.

A polícia não registrou informações sobre o estado de saúde da jovem.

A reportagem procurou a Polícia Civil e aguarda posicionamento.

 

O que é relacionamento abusivo?

Os relacionamentos abusivos contra as mulheres ocorrem quando há discrepância no poder de um em relação ao outro. Eles não surgem do nada e, mesmo que as violências não se apresentem de forma clara, os abusos estão ali, presentes desde o início. É preciso esclarecer que a relação abusiva não começa com violências explícitas, como ameaças e agressões físicas.

A violência doméstica é um problema social e de saúde pública e, que quando se fala de comportamento, a raiz do problema está na socialização.  Entenda o que é relacionamento abusivo e como sair dele .

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  Cidade feminista: mulheres relatam violência imposta pelos espaços urbanos

Como denunciar violência contra mulheres?

  • Ligue 180 para ajudar vítimas de abusos.
  • Em casos de emergência, ligue 190.

O que é violência física?

  • Espancar
  • Atirar objetos, sacudir e apertar os braços
  • Estrangular ou sufocar
  • Provocar lesões

O que é violência psicológica?

  • Ameaçar
  • Constranger
  • Humilhar
  • Manipular
  • Proibir de estudar, viajar ou falar com amigos e parentes
  • Vigilância constante
  • Chantagear
  • Ridicularizar
  • Distorcer e omitir fatos para deixar a mulher em dúvida sobre sanidade (Gaslighting)

O que é violência sexual?

  • Estupro
  • Obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto 
  • Impedir o uso de métodos contraceptivos ou forçar a mulher a abortar
  • Limitar ou anular o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos da mulher

O que é violência patrimonial?

  • Controlar o dinheiro
  • Deixar de pagar pensão
  • Destruir documentos pessoais
  • Privar de bens, valores ou recursos econômicos
  • Causar danos propositais a objetos da mulher

O que é violência moral?

  • Acusar de traição
  • Emitir juízos morais sobre conduta
  • Fazer críticas mentirosas
  • Expor a vida íntima
  • Rebaixar por meio de xingamentos que incidem sobre a sua índole

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  • Com o aumento da imigração para os Estados Unidos teófilo-otonenses se arriscam e gastam milhares para tentar uma vida melhor na América do Norte


  • TEÓFILO OTONI - Agenciadores clandestinos da cidade relatam aos próprios clientes que aumentou significativamente a procura para atravessar ilegalmente os Estados Unidos.
    O desejo de uma vida melhor é uma realidade de muitos no país. Segundo especialistas, devido a crise econômica nacional e a pauperização das classes médias com a inflação e a queda do poder de compra do Real.
    A partir do início de outubro, os EUA aumentaram para 2 voos semanais com deportados brasileiros, e já planejam elevar para 3.
    Um destes voos deportou um teófilo-otonense, que após pisar em solo mineiro deu entrevista para a BBC Brasil. “Jogaram nossas roupas fora, viemos com as roupas deles. Nossas carteiras, documentos, tudo jogou fora. Minha identidade, CPF, ficou tudo com eles".
    O México começou neste mês a cobrar vistos dos brasileiros (sendo que recentemente o país era um dos únicos a receber brasileiros, mesmo sem vacinação contra a COVID, realidade mudada com a crise migratória).
    “Cai-cai”
    Com sigilo do nome, o Diário conversou com um jovem de 25 anos que se arriscou no famoso “cai-cai”.
    Milhares de imigrantes, entre eles brasileiros, entram todos os meses nos Estados Unidos através de um esquema que ficou conhecido na comunidade como “cai-cai”, quando o imigrante é detido ou se entrega para agentes do Departamento de Proteção de Fronteiras.
    “Fiquei duas semanas preso na imigração, mas nos preparamos. Minha mãe vendeu até o carro e a família ajudou. Vim consciente e deu tudo certo. Já estou trabalhando e ganhando em dólar. Emprego não falta aqui”, testemunhou via WhatsApp da região noroeste dos EUA, local preferencial dos tupiniquins (região de Boston, Nova York, New Jersey).
    Porém, nem todos tem a mesma sorte. “Meu filho está há 6 meses preso. Os advogados pedem, mas não temos mais dinheiro. Estamos torcendo para ele ser deportado para voltar vivo”, disse uma fonte ao jornal.
    Em 2017, Lucas Batista Passos, 29 anos, morador do Castro Pires, morreu após torcer o pé durante travessia pelo México, no meio do mato.

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