Imagem: Gaspar Nóbrega/COB
Do UOL, em São Paulo
Douglas Souza voltou a falar sobre a repercussão de sua discussão com Maurício Souza sobre a orientação sexual do atual Superman, Joe Kent, que revelou ser bissexual. Segundo o atleta, 'multas e retratações' não são o suficiente para tratar casos de homofobia.
"O famoso não vai dar em nada né. Toda vez a mesma coisa, cansado disso de sempre ter falas criminosas e no máximo que rola é uma "multa" e uma retratação nas redes sociais. Até quando? Todos os dias, todas as horas um dos nossos morrem. E o que temos? Uma retratação", começou por dizer.
Douglas também parabenizou as empresas patrocinadoras pelos posicionamentos e criticou atletas que estariam 'passando pano' para a situação.
"Feliz pelas empresas se juntando contra e triste por atletas tentar passar o pano nisso. Vergonhoso", finalizou.
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STF e a criminalização da homofobia
Quando o Supremo equipara a homofobia e a transfobia aos dispositivos da lei 7.716, o que se busca é considerar como discriminação e preconceito tais condutas.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020
Quando o Supremo equipara a homofobia e a transfobia aos dispositivos da lei 7.716, o que se busca é considerar como discriminação e preconceito tais condutas, senão vejamos o artigo 1°:
Art. 1º Serão punidos, na forma desta lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
E se complementa pelo artigo 20:
Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
Pena: reclusão de um a três anos e multahttps://www.migalhas.com.br/depeso/319644/stf-e-a-criminalizacao-da-homofobia
Maurício e Douglas jogam juntos na seleção brasileira de vôlei. Eles conquistaram alguns títulos, como o ouro olímpico, em 2016, a prata no mundial de 2018 e ouro na Copa do Mundo de 2019. Em 2021, os dois disputaram os Jogos Olímpicos de Tóquio e terminaram em 4º lugar.
Entenda o caso
Maurício Souza criticou, em seu perfil do Instagram, a revelação de que o atual Superman, Joe Kent, é bissexual. O jogador de vôlei ironizou a informação divulgada pela DC Comics, que publica a HQ.
Em resposta, Douglas Souza, companheiro de Maurício na seleção brasileira, rebateu hoje a publicação e deu início a uma troca de farpas entre os jogadores.
Diante da repercussão, o Minas Tênis Clube se posicionou na noite de ontem (25) dizendo que os profissionais federados à agremiação tem liberdade para se expressar nas redes sociais, mas não aceita manifestações que ferem a lei.
Os patrocinadores do time de vôlei entraram na história e pediram uma retratação do Minas Tênis Clube, afinal, não compactuavam com o teor das falas de Maurício, consideradas homofóbicas. Com isso, diversos atletas começaram a publicar pedidos de retratação por parte do clube e do atleta.
Segundo apuração de Demétrio Vecchioli, colunista do UOL, o time já se reuniu com o jogador e aplicará uma multa e exigirá uma retratação e pedido de desculpas pelo transtorno causado.
https://www.uol.com.br/esporte/ultimas-noticias/2021/10/26/douglas-souza.htm
Vídeo mostra agressão de PM a mulher em abordagem no Paraná;
assista
Na gravação, militar chega a desferir pancada no rosto de
comerciante; puxões de cabelo e xingamentos também são vistos
EM Estado de Minas 24/10/2021 10:58 - atualizado 24/10/2021 11:09
Stephany Rodrigues ficou bastante ferida após ação policial
(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Circula nas redes sociais um vídeo com agressões de um policial a uma mulher em Curitiba, no Paraná (PR). O caso ocorreu na sexta-feira (22/10), com Stephany Rodrigues, que foi imobilizada e teve um dos braços e os cabelos puxados. Com o quepe de sua farda, o agente ainda desferiu uma pancada no rosto da jovem.
Dona de uma lanchonete, Stephany teve seu estabelecimento
fechado pela Polícia Militar por descumprimento de regras de prevenção contra a
COVID-19. A abordagem dos homens, no entanto, chamou a atenção. A comerciante
contou ter ido até os policiais após um de seus funcionários ter sido tirado à
força de casa por agentes da lei.
Segundo a PM, houve desacato por parte do rapaz, que estaria
fumando narguilé. A partir daí, a discussão se iniciou. Stephany começou a
filmar a ação e, em meio ao bate-boca, recebeu ordem de prisão e teria dado um
tapa no rosto de um dos integrantes da corporação. Depois, a mulher foi
imobilizada.
A ação rendeu a ela machucados no rosto. À RPC, afiliada da
Rede Globo no Paraná, o capitão da operação, Ronaldo Goulart, afirmou que a
ação contra a comerciante foi "instintiva". O militar disse que
estava sendo agredido.
Stephany, por sua vez, afirmou ter chegado a pensar que
seria morta. "Eu achei que ele ia me matar, que eu ia morrer. Porque o que
eu conseguia ver, não tinha ninguém por perto, eu só via coturno", falou,
ao "g1".
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