quinta-feira, 14 de outubro de 2021

IFNMG oferece 2.184 vagas em cursos técnicos gratuitos; saiba como se inscrever

 Inscrições estão abertas até 2 de dezembro e podem ser feitas pela internet. Pela primeira vez, será disponibilizada a versão em Braille da íntegra dos dois editais.

Por G1 Grande Minas

Campus do IFNMG de Araçuaí fica localizado na BR-367 — Foto: IFNMG/Divulgação


Estão abertas as inscrições para 1º Processo Seletivo 2022 do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG). São ofertadas 2.184 vagas em cursos técnicos gratuitos, presenciais e a distância, em 13 cidades.


Segundo o IFNMG, “não haverá aplicação de provas para os candidatos, que serão selecionados por desempenho escolar, ou seja, por notas ou conceitos obtidos em disciplinas e séries que variam dependendo do curso escolhido e que devem ser comprovadas por histórico escolar ou documento equivalente.”


As inscrições estão abertas até 2 de dezembro e podem ser feitas pela internetOs cursos oferecidos são de dois tipos:


Pela primeira vez, será disponibilizada a versão em Braille da íntegra dos dois editais. A solicitação pode ser feita pela internet. Em breve, as versões em Libras também serão publicadas.



"Para solicitar o edital em Braille, o(a) candidato(a) deve encaminhar mensagem para o e-mail acoesinclusivas@ifnmg.edu.br, informando nome completo, onde vai retirar a cópia (campus, Reitoria ou Cead), telefone de contato com DDD e qual o número do edital de interesse.


O canal para esclarecer dúvidas sobre o 1º Processo Seletivo 2022 é o e-mail concursopublico@fundacaocefetminas.org.br.


Sobre os cursos integrados



Segundo o IFNMG, estão sendo oferecidas 1.489 vagas nos Campi Almenara, Araçuaí, Arinos, Diamantina, Janaúba, Januária, Montes Claros, Pirapora, Porteirinha, Salinas e Teófilo Otoni. Esses cursos são presenciais, mas as aulas podem ser realizadas de forma remota por causa da pandemia, situação que vai depender de cada município onde há a oferta das oportunidades.

“No momento da inscrição, é necessário preencher todos os itens do formulário, inclusive o formulário socioeconômico. O CPF a ser informado é obrigatoriamente do(a) candidato(a) e não dos pais, nem de qualquer outro responsável ou representante.”


Os candidatos precisam ainda anexar ao formulário de inscrição o histórico escolar ou documento equivalente que comprove as notas ou os conceitos de disciplinas do 6º e 7º anos do ensino fundamental que serão usados para classificação.


Cursos técnicos concomitantes/subsequentes


Conforme o IFNMG, estão sendo oferecidas 695 vagas em cursos presenciais nos Campi Almenara, Araçuaí, Januária, Montes Claros e Pirapora. As aulas também podem ser realizadas de forma remota por causa da pandemia, situação que vai depender de cada município onde há a oferta das oportunidades.


“As vagas para cursos na modalidade a distância são do Campus Diamantina, por meio dos polos de apoio presencial do Serro e de Itamarandiba, e do Cead, que fica em Montes Claros. Esses cursos preveem encontros presenciais para cumprir parte da carga horária de atividades, no entanto, a ocorrência desses momentos também vai depender da situação da pandemia.”

Os requisitos para a inscrição incluem preenchimento de formulários, inclusão do CPF e do histórico escolar ou documento equivalente.



“Para os cursos concomitantes/subsequentes, serão usadas notas ou conceitos de disciplinas do 7º, 8º e 9º anos do ensino fundamental e, no caso dos cursos ofertados apenas como subsequentes, serão consideradas notas ou conceitos de disciplinas do 1º ano do ensino médio. As disciplinas a serem consideradas mudam de acordo com o curso pretendido.”


Cotas e heteroidentificação


O IFNMG informou que metade das vagas é destinada para egressos de escolas públicas, candidatos de baixa renda, autodeclarados pretos, pardos e indígenas e pessoas com deficiência. Da outra metade das vagas, 5% são reservadas para pessoas com deficiência e outros 5%, para quem veio de Escolas Família Agrícola (EFA). O candidato deve declarar, no formulário de inscrição, quando categoria irá concorrer.

“Toda a documentação comprobatória necessária para garantir o ingresso do candidato via vagas reservadas deverá ser apresentada no momento de solicitação de matrícula.”

O instituto esclarece que os candidatos classificados que se autodeclararem pretos e pardos, terão que se apresentar diante de uma banca que vai realizar a heteroidentificação. Quem se recursar a esse procedimento, terá a matrícula recusada.


“A banca baseia-se exclusivamente nos aspectos fenótipos do(a) candidato(a), que é o conjunto de características visíveis, a exemplo de cor da pele, textura do cabelo, formatos do rosto, lábios e nariz. A ascendência não é levada em conta, ou seja, não importa que pais, avós ou bisavós sejam negros – pretos ou pardos. Além disso, não serão considerados quaisquer registros (civis ou militares) ou documentos.”

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Racismo na UFRGS: Alunas se sentiam intimidadas com a presença do doutorando nas aulas on-line O depoimento de um professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul pode ajudar a Polícia Civil na investigação sobre o caso de racismo, que teria sido cometido por um doutorando em Filosofia. Álvaro Hauschild, enviou mensagens com cunho racista à namorada de um outro aluno da universidade. O casal divulgou nas redes sociais. Nas conversas, o estudante, de 29 anos, compara a raça negra a animais.

11 de out. de 2021

https://www.youtube.com/watch?v=r26Twa6IDnU

                                                           


PGR denuncia ao STF deputado bolsonarista acusado de ter forjado o próprio atentado

Segundo MPF, Loester Trutis praticou comunicação falsa de crime, além de porte ilegal e disparo de arma de fogo. Parlamentar diz que inquérito tem motivação política.

Por Márcio Falcão e Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília


O deputado Loester Trutis, à esquerda, e o carro dele após o suposto atentado, à direita — Foto: Divulgação e Loester Trutis/arquivo pessoal

04/10/2021 13h50  Atualizado há 4 meses

A Procuradoria-Geral da República denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o deputado federal Loester Trutis (PSL-MS) por comunicação falsa de crime, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo. Loester é acusado de ter forjado o próprio atentado a bala.

 

O caso começou a ser investigado no ano passado, quando o deputado bolsonarista afirmou que foi vítima de uma “emboscada” na rodovia BR-060, entre Sidrolândia (MS) e Campo Grande (MS). O carro que era dirigido por um assessor foi atingido por tiros nos vidros traseiros e na lateral.

 O próprio parlamentar postou imagens do veículo nas redes sociais e se dirigiu à Superintendência da Polícia Federal, onde formalizaram a denúncia de suposta tentativa de homicídio. 

 

Loester foi eleito em 2018 sob a bandeira da nova política e com propostas conservadoras, defendendo as ideias do presidente Jair Bolsonaro sobre o armamento da população. Ele está em seu primeiro mandato na Câmara e já ocupou a vice liderança do governo na Câmara.

 

Mas, de vítima, o parlamentar passou a investigado. Segundo a Polícia Federal, o atentado não ocorreu, portanto, não houve crime.

 

Em nota (veja íntegra abaixo), Loester Trutis nega ter forjado o atentado e afirma estar sendo "vítima de um refinado conluio de autoridades locais, que induziram o PGR e a ministra a erro". O parlamentar diz esperar que as provas apresentadas por ele sejam analisadas fora do Mato Grosso do Sul e que os "atos ilícitos dessa investigação sejam finalmente demonstrados".

 

O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, afirmou que a narrativa do deputado é “falsa” e denunciou o parlamentar ao STF.

 

“O que de fato ocorreu foi uma verdadeira simulação de tentativa de homicídio, na qual o parlamentar (A) e seu assessor (B), portando irregularmente arma de fogo de uso permitido, efetuaram disparos em via pública (estrada vicinal adjacente à Rodovia BR, 060) contra o veículo”, afirmou Jacques.

  

Segundo Medeiros, “ambos tiveram protagonismo na empreitada criminosa e concorreram igualmente para a prática dos delitos”.

 

A PGR afirmou que Loester tentou explorar politicamente o fato, uma vez que fez diversas postagens relacionamento o falso atentado com a bandeira do armamento.

 

“Assim, considerando que o porte de arma é uma pauta política defendida intensamente pelo deputado Loester Trutis; o parlamentar, ao noticiar o episódio, atribui ao porte de arma a ausência de lesões e, até mesmo, o escape da "morte"; e, ainda, ele aduz ter sido "vítima’ em razão de embates políticos no Estado de representação, vislumbra-se a conexão dos fatos apurados com a atividade parlamentar”, escreveu.

 

Agora, o STF vai analisar a denúncia. Se a acusação for recebida, o deputado passa a ser réu. Não há prazo para isso.

 

Em manifestação de junho deste ano, o deputado disse que o inquérito tem motivação política. "A investigação é cheia de erros grosseiros o que leva a acreditar que também há interesse em proteção do verdadeiro culpado", alegou Trutis.

 

A PF apontou ao STF:

 

"Não se verificou a existência de qualquer veículo automotor que pudesse estar realizando o acompanhamento do deputado federal e seu assessor, muito embora diversas imagens de câmeras de segurança, durante todo o percurso realizado, tenham sido analisadas";

"O veículo descrito pelo deputado Loester como autor dos disparos, foi exaustivamente procurado e não foi localizado";

"Tanto o deputado federal quanto seu assessor, Ciro Fidelis, faltaram como a verdade durante os seus depoimentos. Deixaram de informar que saíram da rodovia BR 060 para duas estradas vicinais, onde inclusive chegaram a parar e desligar a ignição do veículo, tal como se pode verificar da análise dos dados do rastreador do veículo";

"Em uma dessas estradas vicinais onde se verificou que o veículo em que os citados estavam, parou e desligou a ignição. Foram encontradas 6 cápsulas/estojos de munição calibre 9mm, que foram provavelmente disparadas por uma pistola da marca Glock, além de um pequeno fragmento de vidro, que pode ser do carro";

"Conforme se observa do laudo pericial, bem com das declarações de Loester, seria extremamente improvável que o parlamentar, na posição em que se encontrava no interior do veículo, não teria sido atingido por um dos disparos efetuados";

"Não seria possível que um dos disparos que atingiram o veículo ocupado pelo Deputado pudesse ser realizado por alguém que estivesse embarcado em outro veículo agressor, ou seja, o atirador deveria necessariamente estar desembarcado"

 

O relatório ainda relembra as três armas de fogo de uso restrito que foram apreendidas na residência do deputado federal, em novembro de 2020, sendo que todas elas estavam em nome de terceiros (duas pistolas no nome de Ciro Fidelis e um fuzil, no nome de Jovani Batista da Silva). Trutis chegou a ser preso, mas foi solto após habeas corpus.

  

Íntegra

Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelo deputado Loester Trutis:

 

Confio no poder da verdade. Sou vítima de um refinado conluio de autoridades locais, que induziram o PGR e a ministra a erro. Testemunhas essenciais não foram ouvidas, e provas foram destruídas ou manipuladas, como por exemplo o GPS do carro que eu ocupava, que foi formatado pela locadora. Ou mesmo o veículo alvejado, que não foi preservado pela polícia técnica, tendo sido devolvido à locadora, reformado e vendido. Em ambos os casos me foi cerceada qualquer possibilidade de proceder perícia complementar e independente. Tudo isso foi feito com a autorização da Polícia Federal do Mato Grosso do Sul, um verdadeiro absurdo jurídico.

  

Desde o primeiro dia, meu mandato se pautou no combate ao crime organizado e no fortalecimento das Instituições de Segurança Pública que combatem quadrilhas que assolam o Estado do Mato Grosso do Sul há mais de 30 anos.

 

Por fim, espero ansiosamente que as provas possam ser analisadas fora do MS, e os atos ilícitos dessa investigação – que nunca teve o intuito de apontar o autor da tentativa de assassinato que sofri, e sim tenta promover um assassinato de reputação e da minha vida política – sejam finalmente demonstrados.

https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/10/04/pgr-denuncia-ao-stf-deputado-bolsonarista-por-ter-forjado-o-proprio-atentado.ghtml

                                                            

Bolsonaro debocha de projeto para distribuir absorvente: 'Auxílio Modess... 

14/10/2021 20h04Atualizada em 14/10/2021 22h07

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) debochou hoje do trecho de uma nova lei que previa a oferta gratuita de absorventes higiênicos e outros cuidados básicos de saúde menstrual. Na semana passada, ele vetou o trecho, alegando que o projeto "não indica a fonte de custeio ou medida compensatória".

Durante a transmissão ao vivo semanal que faz nas redes sociais, Bolsonaro chamou o projeto de "Auxílio Modess" — risadas foram ouvidas ao fundo, de alguém que não apareceu no vídeo. Modess era uma marca de absorvente que deixou de ser produzida no Brasil em 2008.

 "Vamos lá, Parlamento, vamos derrubar o veto que eu cumpro aqui. [..] A gente vai se virar e vamos estender o auxílio Modess, é isso mesmo? Auxílio Modess? Absorvente para todo mundo", declarou o presidente.

O projeto de lei, de autoria da deputada federal Marília Arraes (PT-PE) e relatoria no Senado de Zenaide Maia (PROS-RN), pretendia ajudar 5,6 milhões de pessoas que menstruam. Parlamentares estimavam um custo de aproximadamente R$ 119 milhões ao ano, a depender de como ficasse a regulamentação.

Bolsonaro disse ainda que, caso o Congresso derrube o veto dele, os recursos para bancar a oferta dos itens de higiene serão tirados do Ministério da Saúde ou da Educação.

"Eu vou dar a solução do caso para vocês: é só o Parlamento derrubar o veto, que eu sou obrigado a promulgar depois. E daí a gente vai achar recurso no próprio Ministério da Saúde, ou na Educação, ou nos dois", disse.

"Se o Congresso derrubar o veto, estou torcendo para que derrube, eu vou arranjar absorvente. Porque não vai ser gratuito [...] Eu não vou criar imposto para suprir isso aí, nem majorar o imposto para suprir isso aí. Eu vou tirar de algum lugar."

Na semana passada, Bolsonaro sancionou a lei que institui o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, mas vetou os trechos que ofertariam gratuitamente absorventes higiênicos e outros cuidados básicos de saúde menstrual para: estudantes de baixa renda matriculadas em escolas públicas; mulheres em situação de rua ou em situação de vulnerabilidade social extrema; presidiárias e apreendidas; e mulheres internadas em unidades para cumprir medida socioeducativa.

Segundo o presidente, o projeto "não indica a fonte de custeio ou medida compensatória", o que violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal. Bolsonaro também alegou que "a proposição legislativa contraria o interesse público, uma vez que não há compatibilidade com a autonomia das redes e estabelecimentos de ensino".

Em um trecho vetado, a lei previa que as despesas do programa entrariam nas contas de dotações orçamentárias disponibilizadas pela União ao Sistema Único de Saúde (SUS) para atenção primária. Outro parágrafo que também não foi sancionado previa que os recursos financeiros para o atendimento das presidiárias seriam disponibilizados pelo Fundo Penitenciário Nacional (Fupen).

Pobreza menstrual

De acordo com o relatório deste ano realizado pelo UNFPA e UNICEF, ''Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violações de direitos'' mais de 4 milhões de jovens não têm itens básicos de higiene nas escolas quando estão menstruadas e 713 mil delas vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro em seu domicílio.

Segundo um levantamento encomendado por uma marca de absorventes, 28% das alunas brasileiras já perderam aula por não terem o item de higiene disponível - mais de uma em cada quatro jovens.

"A distribuição de absorventes nas escolas é de extrema importância na inclusão destas pessoas, mas o problema não se restringe apenas à compra dos protetores menstruais. Ele também está ligado à falta de saneamento básico e acesso a itens básicos de higiene", diz Giovanna Giovanella, também integrante do coletivo Fluxo Solidário e estudante de Medicina.

14 de out. de 2021

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ironizou hoje o projeto de lei que sancionou com vetos na semana passada, que previa a distribuição gratuita de absorventes para estudantes da rede pública e mulheres em situação de vulnerabilidade. Durante a transmissão ao vivo semanal que faz nas redes sociais, ele chamou o projeto de "Auxílio Modess". Risadas foram ouvidas ao fundo, de alguém que não apareceu no vídeo.

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/10/14/bolsonaro-tirar-saude-educacao-para-distribuir-absorventes.htm

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