Matheus Bachi teria assumido erro e parou se seguir o jogador de vôlei
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se pronunciou após o filho e auxiliar técnico de Tite na seleção masculina, Matheus Bachi, curtir postagens e comentários homofóbicos do jogador de vôlei Maurício Souza. Posicionamento fez atleta ter seu contrato com o Minas Tênis Clube rescindido.
Ao jornal O Globo, a entidade afirmou que conversou com o funcionário sobre o assunto, que teria reconhecido o seu erro. Ele descurtiu os posts e parou de seguir o ex-jogador da seleção brasileira de vôlei. "A CBF tomou conhecimento dos fatos e conversou diretamente com o funcionário citado, que reconheceu seu erro ao 'curtir' o post, pois não compartilha de tal opinião", informou.
A entidade ainda afirmou que preza pela diversidade e fim do preconceito. "Reforça seu compromisso com um futebol livre de qualquer preconceito ou discriminação. Por meio da campanha 'Todos Iguais', existente há quase uma década, defende um esporte solidário e que integre todas as cores, origens, crenças, gêneros ou condições físicas, utilizando como plataforma de divulgação suas competições e atividades da seleção brasileira", concluiu.
Entenda
No dia 12 de outubro, ele compartilhou uma notícia sobre o Superman atual, filho de Clark Kent e ídolo das revistas em quadrinhos, ter se assumido bissexual. O atleta de 34 anos criticou o gesto e escreveu: "Vai nessa que vai ver onde vamos parar". Antes disso, ele já havia debochado da atitude da TV Globo usar pronome neutro para se referir aos personagens de uma novela.
Após pressão de patrocinadores e da sociedade, Maurício Souza foi desligado do clube mineiro.
Policial militar aposentado é preso por suspeita de matar
transexual em Porto Alegre, diz polícia
Em depoimento, homem alega que transexual entrou em seu
carro e tentou assaltá-lo com uma faca. Vítima foi atingida por um disparo na
cabeça.
Por g1 RS
Carro onde o crime teria acontecido foi apreendido e passou por perícia — Foto: Divulgação/IGP
O suspeito afirma também ter levado a vítima até Alvorada,
onde deixou o corpo em uma área deserta do Distrito Industrial. Ele conta ainda
que descartou a faca que teria sido usada, jogando-a nas margens da freeway.
A Polícia Civil passou a investigar o caso após a família da
transexual registrar ocorrência pelo desaparecimento, no dia 19.
A Brigada Militar informou ao g1 que a Corregedoria-Geral atuou em conjunto com a 5ª DHPP para o cumprimento da prisão preventiva do Militar Estadual da reserva. Ele está preso no Presídio Policial Militar, em Porto Alegre. O crime não será investigado disciplinarmente pela BM. Leia posicionamento abaixo.
Teste com reagente luminol apontou a presença de substância que pode ser sangue — Foto: Divulgação/IGP
A polícia trabalha inicialmente com a hipótese de homicídio
qualificado. A possibilidade de crime de ódio em razão de transfobia não é
descartada. "Mas é uma hipótese remota, uma vez que a vítima já possuía um
histórico criminoso", diz o delegado.
Nota da Brigada Militar
A Brigada Militar realizou o apoio para a prisão do Militar
Estadual (ME) da Reserva.
O suposto crime não é alcançado pela legislação militar pois
não foi praticado nas condições que a lei prevê, até mesmo pelo fato do ME
estar na Reserva Remunerada, bem como não é alcançado disciplinarmente.
Atualmente o Militar teve a liberdade cerceada, constituindo
o tipo de sanção mais severa que a legislação brasileira prevê.
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