Segundo a Polícia Militar, ela teria usado drogas e bebida alcoólica. Companheiras de quarto disseram que a jovem surtou e ficou agressiva.
- 18/10/2021
Uma jovem, de 23 anos, foi encontrada morta dentro de uma casa de shows no bairro Iguaçu, em Ipatinga, nesse domingo (17).
Vereador tenta entrar em sala de aula por denúncia de
ideologia de gênero
O parlamentar de Patos de Minas disse que recebeu a denúncia
do pai de um aluno. Direção da escola nega entrada e vereador chama a polícia.
Professor nega
LF
Lélis Félix - Estado de Minas
postado em 19/10/2021 22:52
(crédito: Reprodução de vídeo)
(crédito: Reprodução de vídeo)
A Escola Municipal Norma Borges Beluco, em Patos de Minas,
no Alto Paranaíba, foi cenário de uma confusão nesta terça-feira (19). O
vereador bolsonarista José Luiz Borges Júnior (Podemos) queria entrar em uma
sala de aula para verificar se o professor estaria falando sobre orientação
sexual.
A direção da escola negou a entrada na sala de aula.
Revoltado, o parlamentar chamou a polícia e gravou um vídeo para as redes
sociais. “Estão ensinando ideologia de gênero nas nossas escolas”, escreveu
ele.
À reportagem, José Luiz disse que recebeu a denúncia do pai
de um aluno do 9º ano. Ele mencionou que o professor teria passado atividades
na qual os estudantes teriam que reconhecer qual bandeira era associada à
determinado grupo LGBTQIA+.
Questionado, o parlamentar disse que não teve acesso a
nenhum material impresso que comprovasse tal alegação.
O diretor da escola, Jefferson Vieira Lima, informou que o
vereador foi convidado a entrar e se dirigir até à sala da direção.
O professor foi chamado e os três conversaram. Foi explicado
que a escola segue o plano curricular e que o conteúdo sobre sexualidade faz
parte da disciplina de ciências do 9º ano.
Jefferson ressaltou que não existe ideologia de gênero
dentro de sala de aula, e sim o ensino sobre a reprodução humana. "Nossa
escola é plural, seguimos o plano do estado" afirmou.
O diretor ainda disse que o vereador acusou o professor de
direcionar os alunos para determinada orientação sexual, tendo ele se
defendido.
Por fim, Jefferson afirmou que a entrada em sala de aula não
foi autorizada, já que não houve pedido prévio. Também informou que nenhum pai
ou responsável reclamou do conteúdo junto à direção.
"Estamos abertos para mostrar e discutir o plano de
ensino. E o vereador é bem-vindo, inclusive para verificar outras demandas
importantes para a educação", finalizou.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação mencionou que o
vereador José Luiz Borges Júnior estava com os ânimos alterados.
“Mediante discurso alterado do vereador e do seu assessor, o
diretor esclareceu que não autorizaria a entrada do vereador em sala de aula
para discursar contra ou a favor de nenhum tema”.
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aula confusão escola vereador
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