Segundo a Polícia Militar, o proprietário informou que fechou o estabelecimento e deixou três funcionárias no local, pois elas usam um alojamento nos fundos para dormir.

Ainda de acordo com a PM, menos de uma hora depois, o homem recebeu uma ligação de uma das mulheres dizendo que Darcileia dos Santos Kallott tinha surtado após fazer uso de drogas e álcool.

As companheiras de quarto informaram ainda que a jovem ficou agressiva e começou a ameaçá-las de morte. Elas disseram também que Darcileia tinha “incorporado o espírito de nome Zé Pelintra”.

Segundo a polícia, as mulheres relataram também que a jovem quebrou um espelho e machucou o pé. Logo depois, saiu para a recepção da casa noturna para procurar uma faca. Nesse momento, as duas a seguraram e a colocaram no chão quando perceberam que ela havia perdido os sentidos.

Uma equipe do Samu esteve no local e constatou o óbito após tentar reanimá-la. A perícia esteve na casa noturna e não detectou sinais de violência, liberando o corpo para o IML.

Durante buscas no estabelecimento, o perito encontrou uma porção de maconha. Segundo as duas mulheres, a droga era delas. Elas foram detidas e encaminhadas à delegacia.



Vereador tenta entrar em sala de aula por denúncia de ideologia de gênero

O parlamentar de Patos de Minas disse que recebeu a denúncia do pai de um aluno. Direção da escola nega entrada e vereador chama a polícia. Professor nega

LF

Lélis Félix - Estado de Minas

postado em 19/10/2021 22:52

 (crédito: Reprodução de vídeo)

(crédito: Reprodução de vídeo)

A Escola Municipal Norma Borges Beluco, em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, foi cenário de uma confusão nesta terça-feira (19). O vereador bolsonarista José Luiz Borges Júnior (Podemos) queria entrar em uma sala de aula para verificar se o professor estaria falando sobre orientação sexual.

 

A direção da escola negou a entrada na sala de aula. Revoltado, o parlamentar chamou a polícia e gravou um vídeo para as redes sociais. “Estão ensinando ideologia de gênero nas nossas escolas”, escreveu ele.

 

À reportagem, José Luiz disse que recebeu a denúncia do pai de um aluno do 9º ano. Ele mencionou que o professor teria passado atividades na qual os estudantes teriam que reconhecer qual bandeira era associada à determinado grupo LGBTQIA+.

 

Questionado, o parlamentar disse que não teve acesso a nenhum material impresso que comprovasse tal alegação.

 

O diretor da escola, Jefferson Vieira Lima, informou que o vereador foi convidado a entrar e se dirigir até à sala da direção.

 

O professor foi chamado e os três conversaram. Foi explicado que a escola segue o plano curricular e que o conteúdo sobre sexualidade faz parte da disciplina de ciências do 9º ano.

 

 

Jefferson ressaltou que não existe ideologia de gênero dentro de sala de aula, e sim o ensino sobre a reprodução humana. "Nossa escola é plural, seguimos o plano do estado" afirmou.

 

O diretor ainda disse que o vereador acusou o professor de direcionar os alunos para determinada orientação sexual, tendo ele se defendido.

 

Por fim, Jefferson afirmou que a entrada em sala de aula não foi autorizada, já que não houve pedido prévio. Também informou que nenhum pai ou responsável reclamou do conteúdo junto à direção.

 

"Estamos abertos para mostrar e discutir o plano de ensino. E o vereador é bem-vindo, inclusive para verificar outras demandas importantes para a educação", finalizou.

 

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação mencionou que o vereador José Luiz Borges Júnior estava com os ânimos alterados.

 

“Mediante discurso alterado do vereador e do seu assessor, o diretor esclareceu que não autorizaria a entrada do vereador em sala de aula para discursar contra ou a favor de nenhum tema”.

 

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