sexta-feira, 8 de outubro de 2021

RJ: Suspeito de estuprar menino de 12 anos é simpatizante do nazismo e colecionava fardas

Nazista será autuado por crime de preconceito (Foto: Divulgação)

Aylton Proença Doyle Linhares, suspeito de estuprar um menino de 12 anos no Rio de Janeiro, foi preso pela Polícia Civil nesta terça-feira (5). Ele é nazista e colecionava diversos itens desse movimento alemão em casa. As informações são do G1.

A Polícia encontrou os objetos nazistas quando foi cumprir o mandado de prisão temporário de Aylton.

No apartamento dele existiam 12 fardas nazistas; bandeiras nazistas; um quadro de Adolf Hitler; recortes de jornal dos anos 1950 sobre nazismo e fascismo; medalhas do Terceiro Reich; miniaturas de estátuas e veículos; um capacete militar; além de um documento da SS, a organização paramilitar ligada ao Partido Nazista, com a foto de Aylton.

Um vizinho dele fez a denúncia do suposto estupro. Além do crime, ele teria assediado outras crianças no condomínio onde mora.

Além de ser investigado pelo estupro, Aylton também será autuado por porte ilegal de arma e discriminação racial.

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Em depoimento à polícia, bolsista da UFRGS admite autoria de mensagens e afirma que não cometeu racismo contra aluno

Álvaro Hauschild teve divulgadas na redes sociais conversas em que diz que a pessoa negra "exala um cheiro típico, libera substâncias no ambiente e na troca com parceiros"

Inquérito policia foi concluído nesta sexta-feira (15), no RS. — Foto: Polícia Civil/Reprodução

06/10/2021 - 18h11min

BRUNA VIESSERI

 

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Investigado por racismo, o bolsista do doutorado em Filosofia da Universidade Federal do Estado (UFRGS) Álvaro Hauschild prestou depoimento à Polícia Civil, na terça-feira (6), e afirmou que não cometeu o crime. O caso ganhou repercussão depois que Jota Júnior, aluno de graduação da mesma instituição, divulgou mensagens que trocou com Hauschild e o acusou de racismo.

 

De acordo com a titular da delegacia de Combate à Intolerância, Andrea Mattos, o doutorando confirmou a autoria das mensagens divulgadas, mas disse entender que não cometeu crime.

 

 — Ele confirmou que escreveu as mensagens, mas acredita que houve um mal entendido. No entendimento dele, o conteúdo não configura crime de racismo. Por ser um estudioso, ele entende que estava falando sobre fatos históricos — explica a delegada.

 

Para Andrea, o caso se trata, "a princípio", de racismo, mas é preciso aguardar a conclusão do inquérito, o que deve ocorrer nas próximas semanas. Segundo a delegada, uma denúncia anônima foi recebida pela equipe e também será investigada:

 

— Essa denúncia é sobre um material que ele produziu e divulgou, e que pode corroborar com o posicionamento que vemos nas mensagens.

 

Conforme a polícia, Hauschild tem ocorrências anteriores por perturbaçao da tranqulidade e perseguição, registros que não estão relacionados a questões raciais.

 

A delegada afirma ainda que Jota Júnior e a namorada também devem prestar depoimento antes da conclusão da investigação. Eles foram ouvidos apenas no momento do registro da ocorrência. Logo após a repercussão, Hauschild também registrou uma ocorrência contra Júnior por calúnia.

 

O caso ficou conhecido depois que Júnior expôs, na semana passada, conversas que teve com o bolsista. Hauschild fez contato, pelo Instagram, com a namorada do estudante e passou a afirmar que ela estaria "passando vergonha" e fazendo "caridade" por se relacionar com o estudante. Júnior relata que percebeu que o nível das mensagens indicava racismo, e pediu para a namorada que seguisse conversando com o doutorando. O graduando diz que ele e a companheira não conheciam Hauschild antes do episódio.

 

Na conversa, o doutorando questionou a namorada de Júnior sobre como seriam os filhos dos dois e afirmado que a jovem seria "descendente de vikings". Além disso, afirmou que a pessoa negra "exala um cheiro típico, libera substâncias no ambiente e na troca com parceiros". Mas que isso poderia ser resolvido se a jovem "ficar alguns anos sem se relacionar com negros" e "então pode ter a certeza de que não haverá influência".

 

Além do registro na polícia, Júnior também fez uma denúncia junto à UFRGS. A universidade afirma que avalia a denúncia para decidir se abrirá processo  disciplinar para investigar o caso.

 

Em uma nota divulgada na última sexta (1º), a editora Kotter anunciou que irá excluir o livro Anamnesine, escrito por Hauschild, de seu catálogo e reclher a obra de livrarias parceiras. O livro, que reúne contos de ficção, não consta mais no site da editora. A empresa também desligou o doutorando de seu quadro de autores.

 

O que diz Álvaro Hauschild

GZH tenta contato com o doutorando para contraponto. Na última semana, no Instagram, ele divulgou uma nota após a repercussão do caso: "Fizeram uma postagem me caluniando. Os autores inclusive me bloquearam. Tudo será resolvido de maneira limpa segundo a lei."

 

Mais sobre:racismoufrgs

https://gauchazh.clicrbs.com.br/seguranca/noticia/2021/10/em-depoimento-a-policia-bolsista-da-ufrgs-admite-autoria-de-mensagens-e-afirma-que-nao-cometeu-racismo-contra-aluno-ckug09zar001o017f140xlzrs.html



As duas vítimas são Gabriel e Letícia Rocha, ambos com cerca de 20 anos de idade e filhos de policiais militares. Ela era estudante de Medicina Veterinária é o jovem estudava para prestar vestibular para Medicina.
 As duas primeiras linhas falam em crime passional ou por engano.

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