De acordo com a polícia, preso, interno da APAC, e fugiu após participar do velório do irmão. Inquérito instaurado apura se houve conivência ou facilitação da fuga.
Por g1 Vales de Minas Gerais
29/03/2023 14h26
Atualizado há 14 horas
A Polícia Civil de Ipanema abriu inquérito para investigar
as circunstâncias da fuga de um detento, de 27 anos, na cidade. De acordo com a
PC, ele cumpria pena na Associação de Proteção e Assistência aos Condenados
(APAC) de Inhapim.
A Polícia Civil informou que a fuga ocorreu no dia 23 de
março, após o preso, natural de Ipanema, participar do velório do irmão.
Uma das hipóteses levantadas pela PC é que pode ter ocorrido
conivência ou facilitação por parte dos funcionários da APAC que acompanhavam o
criminoso. A dinâmica da fuga, no entanto, não foi divulgada.
O g1 Vales entrou em contato com a APAC de Inhapim, mas não
recebeu retorno até o momento desta publicação e aguarda o posicionamento da
instituição.
Buscas pelo fugitivo
Nesta terça-feira (28), as polícias civil e militar
realizaram uma operação em Ipanema na tentativa de prender o foragido. Os
militares receberam informações de uma casa onde ele poderia estar.
No local, foram apreendidos maconha, dinheiro, celulares e
um caderno com anotações referentes ao tráfico de drogas. O foragido, contudo,
não foi encontrado e as buscas continuam.
Em nota a Associação de Proteção e Assistência aos
Condenados de Inhapim informou que:
No dia 23 de março de 2023 os nossos colaboradores saíram
para realizar a escolta do recuperando para o velório de seu irmão na cidade de
Ipanema.
A escolta foi realizada com respaldo legal, conforme art.
120 da Lei de Execução Penal, bem como de acordo com as diretrizes do
regulamento interno da instituição.
Foram tomadas todas as medidas necessárias para a realização
da escolta, como de costume, no entanto, infelizmente ocorreu a fuga.
Trabalhamos com sistema diferenciado do presídio e
infelizmente, não só as APACS, mas todo e qualquer sistema prisional está
sujeito a essa situação, mesmo a APAC de Inhapim que se encontrava a 4 anos sem
fuga.
Importante salientar que a informação divulgada a respeito
da rota de retorno encontra-se totalmente equivocada. A rota de retorno da
escolta foi a mesma rota de ida.
Nossos colaboradores realizaram o trabalho da melhor forma
possível e a idoneidade dos mesmos é indiscutível. No momento não temos nada
mais a declarar pois as investigações seguem em sigilo.
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