sexta-feira, 31 de março de 2023

Às lágrimas, racismo na Alesp; presidente André do Prado substitui servidora envolvida

Por Gabriel Souza -31/03/2023

 Foto: reprodução

Prefeitura de Guararema

A deputada estadual Thainara Faria (PT) disse ter sido vítima de racismo, nesta sexta-feira, 31, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). A parlamentar denunciou o caso em plenário, segundo reportagem da CNN Brasil. Em nota, o presidente da Alesp, André do Prado (PL), solidarizou-se com a colega e disse ter tomado providências sobre o assunto.

 

De acordo com a deputada, após participar da entrega do “Prêmio Theodosina Rosário Ribeiro”, proposto pela deputada Leci Brandão (PCdoB), uma servidora tentou impedir que ela assinasse a lista de presença de deputados.

 

“Eu passei três horas numa solenidade belíssima da deputada Leci Brandão, sentada aqui, com a placa escrita ‘deputada Thainara Faria’. Quando eu desci da mesa e fui assinar os livros, a servidora falou: ‘não, esses livros são só para os deputados’. Eu mostrei o bottom para ela, assinei o livro, e fui dar entrevista para a TV Alesp. Quando eu virei para dar entrevista para a TV Alesp, eu que tenho o tato, o olfato e a audição muito apurados, ouvi ela reclamando para outra servidora: ‘é difícil’”, iniciou o relato.

 

“Dei entrevista, voltei, e falei para ela: é difícil todos os dias nesta Casa ser confudida”, acrescentou.

 

A deputada disse que se desdobrou para estar com identificação especialmente no dia de hoje, por estar de tranças. “Hoje, por estar de trança, e por ter esquecido o meu bottom na minha casa, eu pedi para que minhas assessoras pedissem outro bottom para que eu não fosse confundida. Negaram o bottom primeiro e disseram ‘não, a deputada já tem. Nós temos poucos bottons de deputada, porque tem muita deputada agora’. Mesmo assim, deram o bottom”, contou em plenário.

 

Ela afirmou que relatou esse inconveniente à servidora. “Nós procuramos vocês hoje para que fosse garantido meu botton para que eu não precisasse passar racismo e vocês negaram esse botton. Porque não estão acostumados com uma mulher preta, jovem, de 28 anos, circulando por essa casa. E eu sabia que por estar de trança eu seria confundida, eu queria evitar esse tipo de situação”, disse à ela.

 

“Eu não gostaria de estar chorando aqui agora, mas a questão é que dói muito. Toda hora sofrer racismo. Quando não dói, ele mata, gente. E eu não quero que mais ninguém passe por isso”, continuou o desabafo em plenário.

 

“E a servidora então disse: ‘é que a senhora é nova e a gente não aprendeu ainda quem são os deputados’. Eu quero mostrar para a sociedade paulista o ‘carômetro’”, disse, enquanto mostrava um papel com as fotos individuais dos parlamentares.

 

“Todos os deputados novos estão aqui há muito tempo. Não tem como ficar confundindo. Todos nós estamos aqui. Não tem por que me barrar nos espaços. Não tem por que impedir que eu assine um livro com o peso de uma mão de 91.388 votos do povo de São Paulo”, disse, às lágrimas.

 

“E aí, eles acham que é mimimi. Mas eu não posso voltar com essa dor e esse constrangimento para casa. Este constrangimento tem que ser da servidora e de todas as racistas e os racistas deste país. Chega de tratar nós, pretos e pretas, como escória da sociedade. Muitos desses servidores são os que passam reto das mulheres da faxina que em sua maioria são mulheres pretas. Muitos servidores não aceitam que eu esteja aqui sendo a voz do estado de São Paulo”, completou.

 

A deputada elogiou o tratamento recebido por outras pessoas: “Faço um parêntesis para todas as pessoas que me trataram bem nessa casa, inclusive, muito surpreendida pela postura dos policiais e das policiais que estão extremamente respeitosos comigo. Agradeço. Mas eu não posso deixar mais uma situação como essa”.

 

No Instagram, a deputada também publicou um vídeo sobre o assunto. “Eu vou perguntar para vocês: isso foi um mal-entendido? Hoje de manhã eu fui pegar esse bottom aqui que a gente usa, justamente pra identificar que a gente é deputada exatamente por causa disso. Eu justamente não queria passar por esse racismo por causa da trança, por conta de estar circulando nessa casa fora dos padrões. Isso não é mal-entendido gente, isso é racismo puro e o pior tipo de racismo que existe, que é o estrutural”, disse na rede social.

 

Presidente determina providências imediatas

 

O presidente da Assembleia, André do Prado (PL), solidarizou-se com a deputada Thainara Faria. “De imediato, o presidente determinou providências ao secretário-geral Parlamentar, que substituiu a funcionária pública envolvida no episódio. O caso será avaliado em âmbito administrativo”, disse, em nota.


https://oidiario.com.br/as-lagrimas-deputada-do-pt-denuncia-racismo-na-alesp-presidente-andre-do-prado-substitui-servidora-envolvida/

                                                                              


Garimpeiro encontra enorme pedra de ouro quvae le mais de R$ 800 mil

 Descobridor rachou a rocha no meio porque estava suja e não via o ouro


 

Um garimpeiro amador encontrou uma enorme pepita de ouro no valor de US$ 160 mil (R$ 831 mil) na Austrália.

Descoberta no estado de Victoria, em uma área conhecida como “Triângulo Dourado”, a rocha cheia de ouro pesa 4,6 quilos, com o metal precioso perfazendo 2,6 quilos.

Chamado de “Lucky Strike Nugget”, o espécime de ouro foi levado para a loja de prospecção Lucky Strike Gold no final do ano passado e caiu nas mãos do dono da loja Darren Kamp, que o avaliou.

“Quando chegou minha mão, meu queixo caiu”, disse Kamp. “Foi simplesmente incrível. Uma descoberta única na vida”.

Kamp está no ramo de prospecção de ouro há 43 anos e disse que “nunca viu uma rocha deste tamanho com aquela quantidade de ouro”.

Muitas vezes, as pessoas vão à loja com uma pedra que parece ouro, mas não é, acrescentou.

O homem que encontrou a pedra inicialmente pegou apenas metade dela para ser avaliada e perguntou a Kamp se poderia haver US$ 6.675 em ouro nela.

A rocha estava muito suja, então o observador, que não quer ser identificado, não conseguiu ver o ouro do lado de fora, e ele a partiu em duas porque pensou que haveria uma pepita de ouro dentro, disse Kamp.

Depois de limpo, “você podia ver o ouro saindo da rocha por toda parte”, disse ele.

“Vale a pena procurar ouro”

O garimpeiro usou um detector Minelab Equinox 800 que custou US$ 800 (R$ 4,1 mil) disse Kamp.

“Isso apenas prova que uma máquina pode encontrar ouro”, acrescentou Kamp, que disse que sua loja tem vendido mais detectores recentemente, provavelmente porque as taxas de juros estão subindo e as pessoas estão procurando maneiras de complementar sua renda.

“Vale a pena procurar”, disse Kamp. “Você só precisa de dois pedacinhos e tem basicamente 200 dólares [australianos]”.

Em 2020, garimpeiros no sul da Austrália encontraram duas enormes pepitas no valor de US$ 250.000 (R$ 1,2 milhão) em campos de ouro históricos.

Em 2013, um explorador amador descobriu um valendo pelo menos US$ 300.000 (R$ 1,5 milhão).

A descoberta de ricos depósitos de ouro nas regiões de Ballarat e Bendigo de Victoria em 1851 levou a uma série de corridas de ouro na Austrália na década de 1850.

Era comum que os caçadores de fortuna encontrassem pepitas enormes, sendo a maior a “Pepita de Holtermann”, que pesava mais de 90 quilos.

https://justocantins.com.br/noticias/garimpeiro-encontra-enorme-pedra-de-ouro-que-vale-mais-de-r-800-mil/

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