Homem que dirigia um dos carros foi preso. Os dois veículos foram apreendidos. Um homem que seria o vendedor e o dono do segundo carro clonado não foi encontrado.
Por g1 Vales de Minas Gerais
PMRv apreende veículos clonados na cidade de Mantena — Foto: PMRv/Divulgação
Dois veículos clonados foram apreendidos na cidade de
Mantena nesta segunda-feira (27). Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o
primeiro carro foi apreendido durante operação de rotina.
Os policiais constataram que os sinais identificadores do
veículo apresentavam indícios de adulteração.
O carro abordado se tratava de um clone. A placa original
pertencia a outro veículo que tem um registro de roubo no Espírito Santo.
O motorista e proprietário, apresentou o CRLV que seria do
veículo que estava no nome de outra pessoa, faltava fazer a transferência para
o nome dele.
O homem contou que comprou o carro por R$ 120 mil, e que o
vendedor seria o dono de uma loja de produtos rurais da cidade.
Já na loja dele, a esposa recebeu os militares e disse que
ele estava na roça a incomunicável. Ela confirmou que o veículo estacionado
pertencia ao marido.
Ao checar a situação do carro, os policiais constaram que se
tratava de outro veículo clonado. Um outro carro com as mesmas características
também tem um registro de roubo no Espírito Santo.
O documento e o veículo foram apreendidos.
O proprietário do primeiro carro foi preso, levado para a
delegacia da cidade para prestar esclarecimentos. O veículo que ele dirigia
também foi apreendido.
O comerciante que não foi localizado deve ser chamado para
comparecer a delegacia e esclarecer o que aconteceu.
Juiz é acusado de violência física, sexual e psicológica contra sua esposa
Valmir Maurici Júnior, da 5ª Vara Cível de Guarulhos, em São Paulo, está sendo investigado pelo Ministério Público
O juiz Valmir Maurici Júnior, da 5ª Vara Cível de Guarulhos, em São Paulo, está sendo acusado de violência física, sexual e psicológica contra sua esposa, segundo informações do g1, que teve acesso a vídeos que mostram as agressões.
Maurici dá um tapa na cabeça da mulher em um vídeo e, em outro, ele a xinga, empurra e chuta. As imagens foram gravadas pela esposa do juiz em outubro de 2022. Um terceiro vídeo, aparentemente, foi gravado por Valmir Maurici Júnior, em que o juiz força a esposa a ter relação sexual com ele, uma vez que ela não teve opção de escolha. Essas imagens foram gravadas em abril de 2022.
Casados desde 2021, a mulher, de 30 anos, afirmou ter saído de casa em 23 de novembro. Ela e Maurici Júnior estão em processo de separação. Segundo a defesa da esposa, a violência começou após os seis primeiros meses de relação. Em janeiro, ela conseguiu uma medida protetiva pela Lei Maria da Penha, que proíbe o juiz de se aproximar dela ou de seus familiares.
Maurici Júnior, de 42 anos, também teve que entregar a arma a que ele tem direito por ser magistrado. O Ministério Público de São Paulo está investigando o caso. Segundo o g1, o MP ressalta que o juiz “demonstrou comportamento violento, manipulador, desviado, e que potencialmente colocaria em risco” a vítima e seus familiares.
O juiz e a mulher se conheceram em 2020, quando ele morava em Santa Catarina e ela no interior de São Paulo. Em dezembro de 2021, ela foi morar com Maurici em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Aos poucos, a relação do juiz com a mulher começou a ficar violenta.
“Ele sempre falou do sexo com força, mas eu não entendia o que era isso. Eu sofri todo tipo de violência com ele. Violência sexual, moral, física, psicológica. Ele usava de vários mecanismos para me deixar confusa. Ele falava: é só dar um tapa. Eu consegui perceber que saiu do contexto sexual quando eu estava na cozinha, fazendo alguma coisa, ele me dava um tapa na cara, puxava meu cabelo”, disse ela ao g1.
A mulher também afirmou ter tentado suicídio e que se sentia culpada na relação com o juiz. “Eu queria morrer. As acusações eram muito grandes, sabe? Nunca ele estava errado. Era sempre minha culpa. Do jeito que ele falava, do jeito que me humilhava, me chamava de burra, de fraca, que era patética. Intelectualmente ele destruía. E eu não aguentava, porque isso era todos os dias” disse.
Ao g1, a defesa de Maurici Júnior negou as acusações. “A defesa técnica do magistrado, por seus advogados Marcelo Knopfelmacher e Felipe Locke Cavalcanti, nega veementemente os fatos que lhe são imputados e repudia com a mesma veemência vazamentos ilegais de processos que correm em segredo de Justiça”.
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