Trabalhadores estavam alocados em locais pequenos e sem higiene, em condições de insalubridade, além de trabalharem machucados com feridas expostas.
Por g1 ES e TV Gazeta
Trabalhadores moravam em locais insalubres em propriedade rural em Brejetuba — Foto: Divulgação/ MPT-ES
Trabalhadores moravam em locais insalubres em propriedade rural em Brejetuba — Foto: Divulgação/ MPT-ES
O Ministério Público do Trabalho do Espírito Santo encontrou sete trabalhadores em situação análoga a escravidão em uma propriedade rural na divisa entre Brejetuba, no Noroeste capixaba, e Aimorés, na região dos Vales de Minas Gerais. Os trabalhadores eram chicoteados pelo capataz e trabalhavam por drogas.
Após a ação, o órgão fez com que o empregador pagasse todos
os direitos dos trabalhadores.
O resgate foi feito nos dias 17 e 18 de janeiro deste ano,
mas só foram divulgadas nesta sexta-feira (17).
Nas fotos da propriedade, é possível ver que os
trabalhadores estavam alocados em locais pequenos e sem higiene, em condições
de insalubridade, além de trabalharem machucados com feridas expostas.
Um relatório foi encaminhado em conjunto com o Ministério
Público do Trabalho e com a Promotoria de Justiça de Aimorés, em Minas Gerais,
para o Ministério Público e a Justiça Federal de Governador Valadares.
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Sete trabalhadores levavam chicotadas do capataz e recebiam
drogas como pagamento — Foto: Divulgação/MPT-ES
Sete trabalhadores levavam chicotadas do capataz e recebiam
drogas como pagamento — Foto: Divulgação/MPT-ES
Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência
dos empregadores em Brejetuba e em Venda Nova do Imigrante, cidade da região
Serrana do Espírito Santo.
Os dois foram presos pelo crime de submissão de
trabalhadores à condição análoga a escravidão e foram levados para a
penitenciária de Viana, na Grande Vitória.
No ano passado foram realizadas 37 ações de combate e quatro
casos concretos, em que trinta empregados foram resgatados.
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