sábado, 21 de novembro de 2020

Com aplausos e pedido de justiça, corpo de João Alberto é sepultado

 O enterro foi realizado na manhã de sábado (21), no cemitério municipal de São João, na Zona Norte de Porto Alegre

Estado de Minas



(foto: Sílvio Ávila/AFP)
Amigos e familiares fizeram a última homenagem ao homem que foi espancado até a morte por seguranças do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, na quinta-feira (19), vésperas do Dia da Consciência Negra.

O corpo de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi sepultado, no fim da manhã de sábado (21), no cemitério municipal São João, na Zona Norte de Porto Alegre, sob pedidos de justiça. Ele foi aplaudido por amigos e familiares que estiveram na despedida.

(foto: Sílvio Ávila/AFP) 

Durante o cortejo, os amigos cantaram e clamaram para que o crime não fique impune. O pai da vítima, João Batista Rodrigues Freitas, de 65 anos, considerou que o Beto foi vítima de racismo. "Aquilo foi premeditado. Com uma pessoa branca, de olhos azuis, não acontece essas coisas", disse à imprensa.O assassinato brutal de João Alberto que era negro por seguranças brancos gerou uma onda de protestos em todos o Brasil. Ativistas protestaram em frente às lojas dos supermercados e denunciaram o racismo estrutural no Brasil.

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