Por Da Redação
Semanas após o governo lançar a nota de R$ 200, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já avisou que o papel moeda terá vida curta. Tendência é que Brasil acompanhe outros países mais sofisticados, onde o uso do dinheiro vivo tende a diminuir
A “casa do dinheiro”, apesar de fabricar, no fim não dá muito dinheiro. As criptomoedas podem ser uma alternativa para o custo da produção no BrasilGrandes esteiras com milhares de cédulas de dinheiro impressas por hora. Papéis especiais tingidos com 17 tintas diferentes, muito cobre e aço. A cena poderia até ser confundida com um episódio da série La Casa de Papel, mas é apenas um dia comum na Casa da Moeda brasileira. A fábrica, que fica no Rio de Janeiro, pode produzir até 3 bilhões de cédulas e 4 bilhões de moedas por ano, além dos passaportes e selos.
Mas será que ainda é preciso imprimir tanto dinheiro? Com a modernização e os avanços da tecnologia, boa parte das pessoas já utiliza outros meios de pagamento. Sejam os cartões de débito, de crédito e pré-pagos ou novidades mais recentes, os meios de pagamentos digitais privados e também públicos, como o PIX.
A Casa da Moeda do Brasil sentiu os efeitos de todas as mudanças nos hábitos de consumo. Na contramão, surge uma outra discussão: qual é o futuro do dinheiro?
Em 2019, a Casa da Moeda registrou o terceiro ano seguido de prejuízo. O governo editou em novembro do ano passado uma Medida Provisória que retirava a exclusividade do órgão na produção do real. Sem a aprovação do Congresso, no fim a MP perdeu a validade. Mas além disso, a Casa da Moeda também está na lista das empresas que o governo pretende privatizar.
A “casa do dinheiro”, apesar de fabricar, no fim não dá muito dinheiro. O prejuízo significa que o dinheiro vai acabar e que ninguém nunca mais vai usar uma cédula em papel? Provavelmente não, mas é inevitável negar que há um tempo as empresas vêm desenvolvendo, e as pessoas usando, outras formas de pagar as coisas.
Mas ainda há outra questão: o custo de produzir dinheiro. No caso do Brasil, a maioria das moedas custa mais para serem feitas do que seu valor real. Para fazer uma moeda de 5 centavos, o custo é de 30 centavos. A moeda de 10 sai por 40 centavos cada unidade. E a de 25, custa 49 centavos. Mas se fazer dinheiro é mais caro do que ter aquele dinheiro, porque ele é produzido? Acontece que a produção das outras moedas e das cédulas compensam esse prejuízo. Como exemplo, a mais nova integrante das cédulas brasileiras, a de R$ 200, custa 32 centavos para ser produzida.
EVENTO GRATUITO SOBRE O FUTURO DO DINHEIRO
Tradicionalmente, as moedas são mais caras de serem produzidas do que as notas, que valem mais. Pode parecer uma contradição, mas é só você pensar que a moeda leva muito mais metais na sua composição. Apesar de centavos parecerem pouca coisa, em larga escala, eles fazem muita diferença na produção da Casa da Moeda.
Mesmo com a conta fechando no final, as moedas feitas de aço e de cobre também já estão sendo substituídas por uma versão digital. As chamadas criptomoedas. Você já deve ter ouvido falar no Bitcoin. Embora ele seja o mais conhecido, existem várias outras criptomoedas. Elas nada mais são do que moedas virtuais, utilizadas para fazer pagamentos. Ou seja, possuem a mesma função de comprar mercadorias e serviços que as moedas convencionais.
Moeda física X criptomoedas
O primeiro ponto que difere as criptomoedas das comuns é que elas são completamente virtuais, não dá para pegar uma criptomoeda na mão. Além disso, existem três outras questões principais. A descentralização, que significa que essas moedas não precisam de um banco central ou do Estado para serem regulamentadas. Dessa forma, as suas oscilações de preço ocorrem de acordo com a própria economia por trás da moeda e não por uma interferência estatal, por exemplo.
Também há o anonimato. A maioria das transações com criptomoedas não exige nenhum tipo de informação pessoal para começar a utilizar o serviço. E por fim, o custo zero de transação, porque em regra não tem uma autoridade central para interferir impondo qualquer tipo de taxa às criptomoedas.
EDITORIAL – Pedido do Dr. Samir pode retirar votos de
Sucupira em Teófilo Otôni
Publicado em 12 de novembro de 2020
DR. SAMIR tenta prejudicar o atual prefeito de Teófilo Otoni
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Um dos fatos mais importantes acontecidos na campanha atual a prefeito de Teófilo Otôni foi o depoimento do médico Dr. Samir Sagih El Aouar protestando contra o isolamento em que, segundo ele, foi colocado no Hospital Municipal Bom Samaritano. Naquele nosocômio, o médico presta serviços, mas, segundo declarou em vídeo divulgado nas redes sociais, está sendo impedido, pela atual administração, de realizar operações. Sagir El Aouar disse, ainda, que está ganhando da Prefeitura sem trabalhar, o que vê como uma situação anormal.
As declarações do médico podem resultar em uma grande perda
de votos para o atual prefeito, porque o denunciante não apenas é um médico com
enorme folha de serviços prestados à comunidade, especialmente às mulheres, mas
alguém estimadíssimo. Às mulheres, ele já prestou milhares de cirurgias, quase
que todas em caráter de caridade.
Portanto, não é apenas um médico a pedir que não se vote no
candidato do PT. É, também, uma pessoa muito querida na comunidade se
manifestando contra Sucupira.
Some-se a isso o fato de Dr. Samir já ter sido prefeito do
município de Teófilo Otôni. E tal fato sempre deixa um resíduo eleitoral. Não
se pode negar que ele tem seguidores políticos, prontos a acatar o seu pedido.
Afora tudo, a personalidade em foco é pessoa das mais
queridas em Teófilo Otôni também pela sua lhaneza de trato, a forma de
recepcionar seus semelhantes, dando-lhes atenção e afago moral, prestando-lhes
valorização como seres humanos. Dr. Samir é um ser altamente afetivo, paternal,
que marca profundamente a alma do ser humano, deixando sempre um rastro de
gratidão.
Seu pedido de rejeição a Daniel Sucupira nas urnas pode
representar a perda de milhares de votos que já se encaminhavam para o atual
prefeito. Pode ser uma perda pesada e definidora de rumos no resultado das
urnas. (Texto: Jornalista José Gonçalves Cangussu – Foto: Facebook)
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SUCUPIRA, DEPOIMENTO, DESTAQUE, DR. SAMIR, HOSPITAL BOM SAMARITANO, MÉDICO,
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