PCMG
As cargas recuperadas estão avaliadas em cerca de 350 mil
Duas cargas roubadas no intervalo de uma semana, na BR-262, foram recuperadas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em uma fazenda localizada na área rural de Ribeirão das Neves. Entre o material roubado, estão 3.000 caixas de calçados (com 12 pares em cada caixa) e 160 poltronas. Ambas as cargas recuperadas estão avaliadas em mais de R$350 mil.
O primeiro roubo ocorreu na noite do dia 27 de outubro, quando um caminhão que vinha do Paraná com destino a Belo Horizonte foi interceptado por criminosos armados, na BR-262, município de Juatuba. O veículo estava carregado com 160 poltronas avaliadas em R$ 70 mil.
A segunda ação criminosa foi na madrugada do dia de novembro, quando um caminhão, contendo os pares de calçados, transitava pela BR-262, no município de Pará de Minas, também na região Central do estado. O veículo havia saído da cidade de Nova Serrana e tinha como destino o Rio de Janeiro. A carga está avaliada em, aproximadamente, R$ 330 mil. Nas duas ações, os motoristas foram mantidos reféns e ameaçados pelos criminosos com uma arma de fogo.
Investigação
Nessa segunda-feira (16), a PCMG informou que, após tomar conhecimento do roubo da carga de sapatos, a equipe da Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto, Roubo e Desvio de Cargas (Depatri) foi até o local da ocorrência. Menos de 24 horas após o início das investigações, os policiais conseguiram localizar a fazenda, em Ribeirão das Neves, onde os materiais estavam armazenados.
Os policiais encontraram toda a carga de calçados na parte externa da propriedade, em meio a um matagal. Quando foram vistoriar a sede da fazenda, localizaram também parte da carga de poltronas.
Segundo o delegado chefe da Divisão Operacional do Depatri, César Matoso, “Alguns suspeitos foram identificados e fazem parte de uma associação criminosa responsável por diversos roubos de cargas na região metropolitana de Belo Horizonte. A partir de agora, serão reunidos indícios concretos, aptos a subsidiar medidas restritivas de liberdade dos mesmos”.
Todos os calçados recuperados já foram restituídos à vítima. As poltronas estão sob a tutela da PCMG que aguarda a vinda de representante da empresa vítima para a devida restituição dos produtos. As investigações prosseguem a fim de identificar e prender os demais suspeitos, inclusive os possíveis receptadores.
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