segunda-feira, 16 de novembro de 2020

 Enviada por leitor/Reprodução


Priscila Alves foi morta dentro de casa em Santo Antônio da MataPriscila Alves foi morta dentro de casa em Santo Antônio da Mata

A cabeleireira Priscila Alves, de 33 anos, morreu vítima de pancadas recebidas na cabeça por um objeto contundente e não por disparo de arma de fogo no ouvido esquerdo. A causa da morte da vítima esclarece as marcas de sangue na parede do quarto de Priscila. O crime ocorreu na rua José Coelho de Morais, na localidade de Santo Antônio da Mata, em Marliéria, com dois suspeitos conduzidos para a delegacia de polícia, conforme noticiado ontem.

O Diário do Aço apurou junto às fontes da polícia que o exame de necropsia realizado no corpo de Priscila descartou morte por disparo de arma de fogo. O perito da Polícia Civil desconfiou que a cabeleireira tenha sido baleada no ouvido esquerdo, mas ele mesmo já havia dito aos PMs que um exame no Instituto Médico-Legal (IML) iria dar mais detalhes da suposta agressão de arma de fogo.

A vítima foi morta ao receber golpes na cabeça de algum objeto contundente. Curiosamente, o assassino ainda chegou a colocar sobre o corpo da cabeleireira um lençol, como se ela estivesse dormindo. Havia respingos de sangue na parede e no quarto de Priscila, sinais que indicam a agressão contra a mulher.

Por este crime, dois homens foram detidos pelos policiais militares, como já informou o Diário do Aço. Um é E.J.O.R., de 38 anos, que já foi companheiro da cabeleireira, e o outro é O.P.S., de 44 anos, morador da casa ao lado onde morava a vítima e que estava tendo um relacionamento com a mulher. Ambos, segundo a PM, tiveram desavença entre os três envolvidos.

O.P. aceitou falar ao Diário do Aço, enquanto aguardava ser ouvido pelo delegado de plantão na 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRP), em Ipatinga. Ele confirmou que teve um problema com Priscila e que chegou a quebrar o telefone celular dela. “Mas eu paguei dando um outro aparelho para ela”, disse o homem, mas que negou ter sido o autor do crime.

Ele afirmou que foi a pessoa que encontrou a mulher morta e pediu para que fosse chamada a polícia. O.P. confirmou que há 30 dias mantinha uma relação com a cabeleireira. Sobre quem poderia ser o autor do crime, o suspeito não soube dizer e nem se o segundo detido poderia ter alguma coisa com o fato.

E. não quis falar sobre o caso, mas aos policiais militares também negou ter qualquer envolvimento na morte da vítima. Os dois suspeitos conduzidos à 1ª DRPC, em Ipatinga, ficaram para prestarem esclarecimentos sobre o assassinato.

O corpo de Priscila foi encaminhado para ser sepultado na região de Governador Valadares. Ela deixou um filho de 14 anos, jovem que já havia perdido o pai recentemente, conforme informaram os amigos que conheciam as vítimas. Edne France da Silva, de 34 anos, o “Aram”, morreu afogado no rio Piracicaba e seu corpo foi localizado no dia 10 de setembro depois de ficar cerca de sete dias desaparecido.
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