domingo, 25 de abril de 2010

Prossegue greve dos trabalhadores em educação


Prossegue greve dos trabalhadores em educação
23 de Abr de 2010 - 09h30min
Os trabalhadores em educação de Minas Gerais permanecem em greve, iniciada em 8 de abril último em todo o Estado. A decisão foi definida em assembléia da categoria, ocorrida nessa quarta-feira, 21 de abril, Dia da Inconfidência Mineira, em São João del-Rei.

A principal reivindicação dos servidores é a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$1.312,00 (valor atual). A direção do Sindicato explica que o reajuste salarial de 10% anunciado pelo ex-governador Aécio Neves não atende os profissionais da educação. Afirma que, ao contrário do que foi divulgado pelo governador, atualmente temos um teto salarial e não piso salarial, ou seja, o valor de R$935,00 corresponde ao total da remuneração. Minas Gerais tem o 8º pior salário do país.

As atividades realizadas pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) acontecerem durante todo o dia. Pela manhã, no Teatro Municipal, teve reunião do Conselho Geral. Em seguida, uma comissão se reuniu com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, na Universidade Federal de São João del-Rei. Na oportunidade, a coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, denunciou que no estado o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) ainda não foi implementado. O Ministro se mostrou surpreso e lembrou que, em outros estados, o Piso já é realidade, a exemplo de Tocantis e Pernambuco.

Após a reunião, houve assembléia da categoria na Praça da Avenida Tancredo Neve. Participaram cerca de 10 mil trabalhadores/as de todas as regiões do estado e decidiram pela manutenção da greve. A próxima assembleia está marcada para o dia 29 de abril, em Belo Horizonte, seguida de manifestação. O local ainda será definido.

Outras atividades em prol do Piso Nacional foram discutidas, a exemplo do Dia D, no próximo dia 27. A data será marcada também por atividades em várias cidades pólos, distribuídas por todo o estado, coordenadas pelo Sind-UTE/MG.

Logo após a assembleia, houve ato público para celebrar o Dia da Inconfidência Mineira, no mesmo local. A coordenadora geral do Sind-UTE/MG afirmou que a data representa um marco para aqueles que querem justiça e liberdade. “O dia 21 de abril foi marcado por manifestações em São João del-Rei para denunciar que em Minas não se respira liberdade. Além da nossa luta pelo Piso, nossa maior bandeira, realizamos uma cerimônia simbólica para citar os vilões da escola e de toda a sociedade: o alto custo do vale-transporte e da cesta básica, entre outros. Por outro lado, entregamos a Medalha do Grito da Liberdade a pessoas ligadas à educação, que lutam no dia-a-dia pela qualidade do ensino público e pela valorização profissional.” Ela foi enfática ao afirmar: “sabemos que Minas Gerais é rico e por isso temos a convicção que falta vontade política para implementar o Piso Salarial Profissional Nacional no estado”, concluiu Beatriz Cerqueira.
Decisão pela continuidade da greve foi tomada em S.J.del Rei
http://www.radioteofilotoni.com.br/

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RECONSTITUIÇÃO DO CRIME DE ALAN CARVALHO- (CARA FINA)



Leandro Brito Publicado em 21 de abr de 2010

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DEFENSORES COLHEM DEPOIMENTOS NO PRESÍDIO DE TEÓFILO OTONI PARA APURAR DENÚNCIAS DE ESPANCAMENTO


Publicado por DPMG
há 9 anos
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Na última sexta-feira (31/07), uma comissão formada pelos Defensores Públicos Gustavo Corgozinho Alves de Meira, coordenador do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública de Minas Gerais, Dimas Tameirão dos Santos, coordenador regional e local da Defensoria Pública em Teófilo Otoni, Defensor Wesley Cardoso dos Santos e pelo gestor da DPMG, Péricles Ganem Rodrigues visitou o Presídio de Teófilo Otoni para apurar as denúncias de espancamento no local por agentes penitenciários. O mote da visita foi a morte do detento Dario Gonçalves de Souza no dia 26/07.
Eles colheram os depoimentos sentenciados que dão conta da existência de torturas praticadas com espancamentos, chutes, tapas no pescoço e nos ouvidos, uso de máquina de eletrochoque, uso de spray de pimenta, ameaças e torturas praticadas com arma de fogo (que consiste em engatilhar várias vezes a espingarda calibre doze, oferecendo grande risco de disparo acidental). Além do depoimento dos detentos foram ouvidas testemunhas e outros condenados que estiveram presos no presídio, que são uníssonos em denunciar as mesmas práticas de tortura.
A situação atual do presídio de Teófilo Otoni é crítica. Os depoimentos dos detentos apontam a autoria do homicídio aos agentes penitenciários do GIT, todavia a autoria ainda é uma incógnita, uma vez que a sindicância feita pela corregedoria aponta um detento como autor, relata o coordenador Dimas Tameirão.
O juiz corregedor dos presídios orientou a direção do presídio a colocar em celas separadas detentos que respondem ou que já foram condenados por crimes contra os costumes. Todavia por omissão da direção do presídio, o interno Dario Gonçalves se encontrava junto com os presos comuns, apesar de estar respondendo ação penal por crime contra os costumes, explica o Defensor.
Os internos do presídio apontam à direção atual como principal responsável pelas atrocidades ocorridas no presídio, uma vez que na direção anterior os presos eram tratados com dignidade, ocorrendo o inverso na atual administração.
Entenda o caso
O Presídio de Teófilo Otoni foi inaugurado há pouco mais de um ano, com capacidade para 278 presos, mas atualmente possui cerca de 300 internos. Embora estivesse pronto, a inauguração, por motivos ignorados, foi adiada por várias vezes. Enquanto se aguardava boa vontade política para a inauguração, os presos se encontravam na cadeia Pública de Teófilo Otoni, com superpopulação carcerária, em ambiente fétido e insalubre, numa completa violação dos direitos básicos da população carcerária, declara Dimas Tameirão.
Em função da demora em transferir os presos da cadeia pública para o presídio, a Defensoria Pública de Teófilo Otoni propôs uma Ação Cível Pública contra o Estado para conseguir a transferência dos detentos para o Presídio e, segundo o Defensor, a inauguração foi realizada às pressas, pois o Estado havia sido citado para responder os termos da ação e sobre o pedido liminar que posteriormente seria apreciado pelo Juiz.
Poucos meses após a inauguração do presídio, a Defensoria Pública passou a receber reclamações constantes dos sentenciados sobre violência praticada por agentes penitenciários, notadamente após a criação de um grupo especial denominado GIT (Grupo de Intervenção Tática). As denúncias eram repassadas, por petição, ao Juiz corregedor dos Presídios e titular da vara de execuções penais, solicitando ainda ciência do fato ao Ministério Público.
Além das reclamações dirigidas aos Defensores Públicos, os detentos reclamaram pessoalmente à promotora de Justiça e ao Juiz da vara de execuções de pena, quando eram ouvidos em juízo sobre supostas faltas práticas. Inobstante as tentativas da Defensoria Pública de por fim as constantes torturas ocorridas no Presídio, os esforços não estão surtindo os efeitos desejados, pois as agressões e todos os tipos de torturas praticadas por agentes estão aumentando cada vez mais, comenta Tameirão.
Providências
Todo o material coletado pelos Defensores durante a visita será analisado pelo Núcleo de Direitos Humanos, para serem tomadas as devidas providências. A Defensoria irá propor uma Ação Civil de Reparação por danos materiais e morais à família de Dario Gonçalves. A visita foi acompanhada pela imprensa local: Rádio Teófilo Otoni, TV e Rádio Imigrantes, TV Record e InterTV (afiliada da Rede Globo).


DEFENSORES COLHEM DEPOIMENTOS NO PRESÍDIO DE TEÓFILO OTONI PARA APURAR DENÚNCIAS DE ESPANCAMENTO

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Lá fora: A história das cotas raciais nos EUA

COTAS

Por Adriano Lesme

 Em 31/03/2010 17h56

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No Brasil, uma das maiores polêmicas quando se fala em segregação racial são as políticas de ações afirmativas que os governos colocam em prática, a fim de suavizar os problemas que têm raízes muito mais aprofundadas na cultura do país.

 

Não muito diferente do que ocorre em território brasileiro, a discussão sobre cotas sociais e, principalmente raciais, são recorrentes naquele que é conhecido como potência econômica e símbolo de desenvolvimento, os Estados Unidos.

 

A história das ações afirmativas teve seu início nos EUA, durante a época das lutas pelos direitos civis, em meados da década de 1960, como forma de promover a igualdade social entre os negros e brancos norte-americanos.

 

A partir de então, o presidente John Kennedy passou a validar ações que tinham como objetivo auxiliar as pessoas pobres e diminuir a desigualdade entre classes.

 

O que poucas pessoas sabem, é que os sistemas adotados pelo governo dos EUA beneficiaram à classe média negra, ao invés de todas as classes mais baixas da população do país.

 

De acordo com Jessé de Souza, o crescimento da classe média negra entre 1970 e 1980 não interferiu na redução da porcentagem de famílias negras pobres, que, atualmente oscila entre 30% da população negra do país.

 

Esse percentual de crescimento dos Estados Unidos explica-se por meio da pesquisa que o economista americano Thomas Sowell conduziu pela Universidade Stanford. De acordo com o estudo, é incorreto atribuir às ações afirmativas, o progresso dos grupos beneficiados, já que esses, cresceram no período anterior à implantação das mesmas.

 

No início, o que se pretendia com estas políticas, era diminuir a discriminação social, advinda da diferença de pigmentação da pele e dos combates entre o norte e sul do país. Mas, o que ficou evidente, foi a insuficiência de tais ações para incluir toda a população negra.

 

A liderança do movimento de direitos civis tinha em mente, propor reformas econômicas, além da execução de leis antidiscriminativas. Mas, o declínio da economia na década de 1970, não permitiu que estas ideias fossem colocadas em prática.

 

Hoje, os sistemas de cotas raciais que eram adotadas principalmente em escolas nos EUA, foram abolidos. Em junho de 2007, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que a raça de uma criança não seria mais requisito preponderante para determinar onde ela deveria estudar.

 

Por Juliana Marton

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https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/cotas/la-fora-historia-das-cotas-raciais-nos-eua.htm

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