Apresentador chamou homossexuais de 'raça desgraçada' no programa Alerta Nacional, da Rede TV!. Só nesta terça, sete empresas retiraram patrocínio
A decisão de Sikêra Jr. vem após forte pressão da opinião pública e movimento intenso nas redes sociais para que empresas deixassem de patrocinar o programa que ele apresenta.
Somente nesta terça-feira, sete contratos foram rompidos, incluindo BMW, Blindex, Seara, capitaneados pela página Sleeping Giants Brasil – que se apresenta como "um movimento de consumidores contra o financiamento do discurso de ódio e das Fake News".
“Eu tenho sofrido muito por conta desta situação. Eu tenho a responsabilidade de pedir desculpas publicamente. Vou seguir nesta batalha para defender as crianças e a família tradicional, mas sem desrespeitar quem pensa diferente de mim. Você que discorda também é muito bem-vindo aqui”, afirmou.
A publicidade mostrava crianças falando, de uma forma natural, sobre casais homoafetivos. Inclusive crianças com pais do mesmo sexo aparecem no vídeo.
ZAMBELLI SE DESESPERA EM VÍDEO E PEDE REZA URGENTE P/ SALVAR BOZO; OSMAR AZIZ E EDUARDO BOZO BRIGAM!
Após denúncia, dupla é detida com drogas e mais de R$ 4 mil
em Resplendor
Polícia Militar recebeu denúncias sobre um homem que teria
aliciado um menor para vender drogas no morro Pé Vermelho. Dupla foi localizada
e confessou, entregando drogas e dinheiro.
Por G1 Vales de Minas Gerais
Mais de R$ 4 mil foram apreendidos em Resplendor — Foto: Polícia Militar/Divulgar
A Polícia Militar recebeu denúncias sobre um homem oriundo
de Tumiritinga, que teria aliciado um menor para vender drogas no morro Pé
Vermelho, exibindo arma de fogo para amedrontar a população.
Os militares fizeram buscas e localizaram o jovem, que foi
encontrado com uma arma de fogo e grande quantia em dinheiro. Ele acabou
confessando que a droga estava com o adolescente.
Os policiais foram até a casa do menor, que confessou que
escondia a droga e dinheiro dentro de um fogão.
Ao todo, a PM apreendeu 113 pedras de crack, 34 buchas de maconha,
um revólver calibre 32 com seis munições intactas, três celulares, três rádios
comunicadores e R$ 4.340 em dinheiro.
Veja mais notícias da região em G1 Vales de Minas Gerais.
Atriz de 'Smallville' é condenada a 3 anos por participação
em seita em mulheres eram marcadas com ferro e abusadas
30 junho 2021
Allison Mack acompanhada de advogadosCRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,
A atriz da série "Smallville", Allison Mack, que
participou do sistema de "escravo e mestre" do Nxivm
A atriz americana Allison Mack, que teve uma participação
central na seita Nxvim, foi condenada a três anos de prisão nesta quarta-feira
(30/06) por uma corte federal em Nova York por aliciar mulheres para que se
tornassem escravas sexuais do líder do grupo.
Mack é mais conhecida como atriz por ter atuado na série
Smalville, em que desempenhou o papel de uma amiga do Superman. Ela já havia
admitido à Justiça que era culpada pelas acusações relacionadas à Nxvim e
colaborado com denúncias contra o líder da seita, Keith Raniere.
Após a condenação, ela afirmou:
"Tomei decisões das quais sempre me arrependerei". Ela disse ainda sentir "remorso e culpa" pelo caso.
A atriz chorou ao ler seu pronunciamento. O juiz Nicholas
Garaufis disse acreditar que suas desculpas eram sinceras, mas afirmou que ela
merecia uma pena dura por ter se tornado uma "aliada pró-ativa" de
Raniere.
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Conforme a lei americana, a pena de Mack poderia ir de 14 a
17,5 anos de prisão, mas a defesa da atriz pede que ela possa cumpri-la em
domicílio. Os promotores encarregados da acusação concordaram em reduzir a pena
por causa da cooperação da atriz no caso.
Em outubro de 2020, outra pessoa foi julgada por
envolvimento com a Nxvim, cujas seguidoras chegaram a ser marcadas a ferro.
A herdeira do grupo canadense de bebidas Seagram, Clare
Bronfman, foi condenada a seis anos e nove meses de prisão.
Bronfman foi condenada por duas acusações, pelas quais já
havia se declarado culpada em abril de 2019 — fraude em cartão de crédito e
conspiração para acolher e esconder imigrantes ilegais em busca de benefício
financeiro.
Segundo a promotoria, ela abrigava pessoas que estavam nos
EUA ilegalmente em troca de "serviços e trabalho"
Ela foi levada à prisão logo após ouvir a sentença em um
tribunal no Brooklyn, em Nova York.
Keith
Raniere
CRÉDITO,KEITH
RANIERE CONVERSATIONS/YOUTUBE
Legenda da foto,
Keith Raniere, líder da Nxivm, foi condenado em 2019
'Princípios humanitários'
A Nxivm (pronuncia-se "Nexium") operava havia mais
de 20 anos. Teve início em 1998 como um programa de autoajuda e, segundo a
própria organização, já trabalhou com mais de 16 mil pessoas.
Em seu site, descreve-se como uma "comunidade guiada
por princípios humanitários em busca de empoderar as pessoas e responder
questões importantes sobre o que significa ser humano".
Apesar de seu slogan ser "trabalhando por um mundo
melhor", Raniere foi condenado em 2019 por coordenar um sistema baseado em
papéis de "escravo" e "mestre".
De acordo com os depoimentos colhidos pela Justiça dos EUA,
a Nxivm operava como uma seita. Segundo os promotores envolvidos no caso, suas
integrantes formavam uma espécie de irmandade de "escravas" que
passaram por uma lavagem cerebral.
Muitas chegaram a ser marcadas a ferro com as iniciais de
Raniere e eram forçadas a ter relações sexuais com ele.
Durante o julgamento de Raniere, ex-integrantes explicaram
como era o dia a dia do grupo que ele comandava. Eles descreveram como tiveram
de romper as relações que tinham antes de entrar e como sofreram abuso físico e
sexual.
Segundo os depoimento, algumas mulheres foram forçadas a
fazer abortos. E havia um sistema de "escrava e mestre", obrigando
algumas a oferecer coisas como fotografias humilhantes para mostrar seu
compromisso.
Bronfman era do conselho executivo da Nxivm e deu a Raniere
dezenas de milhões de dólares para que ele organizasse as aulas intensivas de
"auto-aperfeiçoamento" do programa.
Ela também pagou pelas despesas com advogados quando o grupo
se tornou alvo de ação na Justiça.
Seu advogado argumentou que ela deveria ter sido sentenciada
com uma pena mais branda por não estar diretamente envolvida nas acusações mais
sérias contra a seita e por ter comorbidades que a deixariam vulnerável a
contrair covid-19 na prisão.
Os promotores rebateram, entretanto, dizendo que ela deveria
receber uma punição severa porque "Raniere não teria conseguido cometer os
crimes pelos quais foi condenado sem a ajuda de aliados poderosos como
Bronfman".