27.10.2017 15:32
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Réu em três ações penais e investigado em outros três inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), o líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), defendeu tolerância zero com criminosos ao discursar sobre segurança pública em Sergipe. Segundo ele, “bandido bom é bandido morto”. O deputado é acusado de formação de quadrilha e crimes de responsabilidade. Também é alvo de investigações por tentativa de homicídio, corrupção, apropriação de dinheiro público em razão do cargo público (peculato) e fraude em licitações. Duas das apurações se referem à Operação Lava Jato.
“A segurança pública é um caos. Falta no governo um homem que tenha pulso para mostrar que aqui em Sergipe, como em muitos lugares, lugar de bandido não é em Sergipe. Bandido bom é bandido morto. E aqui em Sergipe nós vamos mostrar que é possível fazer segurança de verdade”, declarou o deputado em um evento no interior do estado na sexta-feira da semana passada (20).
O líder do governo no Congresso confirmou a autenticidade do vídeo que circula nas redes sociais. Tratado na política local como pré-candidato ao governo de Sergipe, André Moura acumula três condenações na esfera cível, cujos processos não tramitam no Supremo. O parlamentar foi um dos principais articuladores da derrubada das duas denúncias contra o presidente Michel Temer.
Veja o vídeo:
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Em agosto, André Moura foi condenado em primeira instância por ter lesado os cofres públicos do município de Pirambu (SE), do qual foi prefeito, em R$ 1,4 milhão. O valor, segundo a a acusação, foi destinado para o Olímpico Pirambu Futebol Clube, o “Time do Mourão”, que, de acordo com a denúncia, foi beneficiado por convênios assinados com a prefeitura de Pirambu no valor de R$ 755 mil àquela época.
A Justiça sergipana concluiu, em outros dois processos, que André Moura utilizou dinheiro público para comprar produtos alimentícios, inclusive para churrasco, e até bebida alcoólica para consumo particular. Cabe recurso contra a decisão.
No caso da tentativa de homicídio, a Polícia Federal entendeu que não há como comprovar a acusação feita por um ex-prefeito – inicialmente aliado, depois inimigo político. Ainda cabe à Procuradoria Geral da República se manifestar sobre o assunto.
Na Lava Jato, André Moura é suspeito de atuar em conjunto com aliados do ex-deputado Eduardo Cunha para chantagear empresas na Câmara. Nos demais casos, é acusado de se apropriar ou desviar bens públicos, durante e após o seu mandato de prefeito de Pirambu, como gêneros alimentícios e veículos da frota municipal; de receber ilicitamente mesada de R$ 30 mil a R$ 50 mil e de indicar funcionários fantasmas, entre eles sua esposa, para trabalhar na prefeitura. As acusações foram feitas por um ex-prefeito da cidade, ex-aliado do deputado, que diz ter sido ameaçado de morte por Moura. Ele suspeita que o parlamentar esteja por trás dos disparos que atingiram de raspão o vigilante de sua casa em 2007.
Teófilo Otoni (MG). Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ele era passageiro em
uma linha de ônibus interestadual que faz o trecho de São Paulo a
Porto Seguro.Durante fiscalização de rotina, foi constatado que o
jovem possuía mandado de prisão por tráfico de drogas, expedido na comarca de Teixeira de Freitas, na Bahia. Ainda de acordo com a PRF,
ele já possui passagens por tráfico de drogas, roubo e tentativa de homicídio.
em aberto por tráfico de drogas | Vales de Minas Gerais | G1
PM contém briga de família com agressões na porta de hospital em Salinas; veja vídeo
Um vídeo que circula pelas redes sociais chama a atenção para confusão entre policiais militares de Salinas, no Norte de Minas, e populares neste domingo. Imagens gravadas por um cinegrafista amador mostram uma confusão dentro e fora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Salinas a partir da prisão de um homem dentro da unidade, seguida de agressões praticadas pelos militares contra outras duas pessoas presas. Um inquérito foi aberto pela própria PM para investigar a conduta dos policiais. A princípio, a PM teria sido acionada por funcionários da UPA alegando que pessoas estavam brigando entre si após uma confusão em uma festa de família.
De repente, o clima esquenta com a prisão de um segundo homem, que é dominado por quatro policiais. Os PMs acertam esse segundo preso com chutes e socos e acabam atraindo a atenção de uma mulher, que vê a situação e vai até um dos quatro policiais gritando. O PM responde com um tapa em cheio no rosto de mulher, que cai no chão e é arrastada pelos cabelos. Enquanto isso, o primeiro preso se levanta e também entra no meio da confusão, até ser atingido com chutes por dois militares e cair de novo.
Uma segunda mulher se aproxima da primeira que teve os cabelos puxados e fala alguma coisa com um policial, que responde com outro tapa, também em cheio, derrubando a segunda mulher. A ação final de um dos PMs filmada por um cinegrafista amador é mais um tapa certeiro no rosto do primeiro preso, que também fala alguma coisa antes de ser atingido. Depois disso, as agressões se encerram e os dois homens e a primeira mulher são contidos no chão pelos policiais.
A PM informou, em nota, que foi acionada para comparecer ao pronto socorro da cidade onde algumas pessoas, com sinais visíveis de embriaguez, estariam causando confusão na unidade, exigindo atendimento na frente dos demais pacientes que aguardam para serem atendidos. Dois homens de 19 e 25 anos estavam xingando as pessoas e diziam que tinham se envolvido em uma briga momentos antes.
A Polícia Militar, então, deu voz de prisão aos dois, que resistiram, o que exigiu o "uso diferenciado da força". Nesse momento, a corporação informou que outras duas mulheres tentaram impedir a ação, inclusive, segundo testemunhas, avançando em direção ao armamento dos militares, o que também exigiu a prisão das duas. Dois militares tiveram escoriações, pois foram agredidos pelos homens presos, que também ficaram levemente feridos. Ao todo, cinco pessoas (três homens e duas mulheres) foram encaminhados à Polícia Civil.
Quando teve conhecimento do vídeo do fato, o major Giovane Rodrigues determinou a abertura de um Inquérito Policial Militar em caráter de urgência para apurar a conduta dos militares envolvidos e ouvir todos os que participaram do fato. A reportagem acionou a Prefeitura de Salinas, que também está apurando o fato, mas adiantou que os funcionários chamaram a polícia após uma briga de família que começou em uma festa e continuou na UPA, para onde foi encaminhado um homem ferido na briga.
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