quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Polícia Federal prende suspeitos de fraudar INSS em Almenara

Polícia Federal prende suspeitos de fraudar INSS em Almenara

Prisões foram em Contagem e Almenara. Prejuízo aos cofres público chega a R$ 2,9 milhões
ALMENARA – A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quarta-feira (19) três pessoas suspeitas de fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As prisões foram em Contagem, na Grande BH, e em Almenara, na Região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. De acordo com a PF, as fraudes causaram um prejuízo de aproximadamente R$ 2,9 milhões aos cofres públicos.

Foram presas 4 pessoas em Almenara e uma em Contagem acusados de participar do esquema
Segundo a PF, a “Operação Alhures” teve como objetivo desarticular um esquema de fraudes na obtenção de benefícios previdenciários. Além dos dois mandados de prisão temporária, 28 policiais cumpriram um mandado de prisão preventiva em Almenara e cinco mandados de busca e apreensão – um em Contagem e quatro em Almenara. A ação contou com a participação de dois integrantes da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária (Coinp).
As investigações realizadas pela PF tiveram o auxílio da Coinp e revelaram um esquema de fraudes na obtenção de benefícios previdenciários a partir de certidões de nascimento falsas. O grupo de estelionatários forjava o nascimento de menores e dava entrada no INSS com processos de obtenção de pensões por morte.
A quadrilha também utilizava documentos falsos por pessoas aliciadas pela quadrilha para se passarem pelas representantes legais dessas crianças fictícias.
Nas fraudes, o mentor e líder do grupo, que mora em Almenara, usava dados de segurados da Previdência Social já mortos.
O grupo obteve, ainda, conforme as investigações, benefícios de salário maternidade com base em certidões de nascimento e vínculos empregatícios falsos, além de aposentadoria por invalidez e Amparo Social à Pessoa Portadora de Deficiência (LOAS).
As fraudes já descobertas aconteceram nas cidades mineiras de Almenara, Itaobim, Araçuaí, Ibirité, Vespasiano, Sabará, Caeté, Betim e Belo Horizonte; e nos municípios baianos de Itabela e Eunápolis.
Os investigados podem responder pelos crimes de formação de quadrilha e de estelionato qualificado e, se condenados, podem ficar presos até seis anos e meio de prisão por cada golpe contra o INSS, além de até três anos pelo crime de associação criminosa. (Fonte: G1 dos Vales)

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