Segundo Durval Ângelo, PC sabia que Walgney Carvalho era ameaçado.
ONU está preocupada com os assassinatos de jornalistas no Leste de Minas.
Comente agora
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Durval Ângelo declarou na tarde desta quarta-feira (16) que a Polícia Civil, responsável pela investigação da morte do repórter Rodrigo Neto, foi negligente a não dar proteção ao fotógrafo Walgney Assis Carvalho, assassinado no domingo (14).
Segundo o presidente, a informação de que o repórter fotográfico corria risco de morte foi levada ao conhecimento da Polícia Civil, no dia em que a ministra de Diretos Humanos,Maria do Rosário, esteve em Ipatinga.
“Em uma reunião a portas fechadas com a ministra, os representantes da Polícia Civil deBelo Horizonte e a Corregedoria, eu informei a eles sobre a denúncia anônima que eu havia recebido, dizendo que Carvalho tinha a informação de quem matou Rodrigo”, conta.
De acordo com Ângelo, na oportunidade, ele pediu a PC que realizasse uma interceptação telefônica do aparelho celular de Carvalho para dar proteção ao fotógrafo.
“Foi uma negligência da parte do delegado responsável pelo caso, pois ele foi avisado por mim, que Carvalho corria risco por saber demais. O que foi feito? Nem a interceptação telefônica foi realizada”, diz o deputado.
“Em uma reunião a portas fechadas com a ministra, os representantes da Polícia Civil deBelo Horizonte e a Corregedoria, eu informei a eles sobre a denúncia anônima que eu havia recebido, dizendo que Carvalho tinha a informação de quem matou Rodrigo”, conta.
De acordo com Ângelo, na oportunidade, ele pediu a PC que realizasse uma interceptação telefônica do aparelho celular de Carvalho para dar proteção ao fotógrafo.
“Foi uma negligência da parte do delegado responsável pelo caso, pois ele foi avisado por mim, que Carvalho corria risco por saber demais. O que foi feito? Nem a interceptação telefônica foi realizada”, diz o deputado.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais informou que, quando ouvido em depoimento, Carvalho negou qualquer envolvimento na execução de Rodrigo Neto e também não declarou informações sobre os assassinos. "Na ocasião, Carvalho não solicitou proteção da Polícia por se sentir ameaçado", declarou o órgão.
Preocupação da ONU
Preocupação da ONU
A ONU está “extremamente preocupada” com a segurança dos jornalistas brasileiros, pois Rodrigo Neto e Walgney Assis Carvalho foram, respectivamente, o terceiro e o quarto repórteres assassinados somente este ano no país.
“Isso faz do Brasil um dos países mais perigosos do mundo para a imprensa. Segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas, entre 2008 e 2012, 22 jornalistas brasileiros foram assassinados. Assim, com os casos deste ano, são 26 mortes”, afirma o diretor do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (Unic), Giancarlo Summa.
Segundo o diretor da Unic, este número é bem elevado visto que o Brasil não vive um momento de guerra, logo, trata-se de um atentado à liberdade de expressão. “É uma evidente tentativa de calar os profissionais desta região conhecidos por reportar crimes não solucionados”, enfatiza.
Summa afirma que a instituição já está em contato direto com o Governo Federal, através da Secretaria de Direitos Humanos, para promover ações e planos que garantam que cada jornalista faça seu trabalho com segurança.
Assim como no caso Rodrigo Neto, a Secretaria de Direitos Humanos solicitou informações a todas as autoridades envolvidas. “O grupo acompanhará os desdobramentos para não permitir que os envolvidos fiquem impunes”, informou o órgão nesta quarta-feira.
Em nota, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) disse que o homicídio de Walgney Carvalho “parece se inserir na lógica de queima de arquivo de outras ocorrências da região”.
Para a Abraji, é importante que autoridades de todas as esferas se unam para elucidar as duas mortes com rapidez.
“Isso faz do Brasil um dos países mais perigosos do mundo para a imprensa. Segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas, entre 2008 e 2012, 22 jornalistas brasileiros foram assassinados. Assim, com os casos deste ano, são 26 mortes”, afirma o diretor do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (Unic), Giancarlo Summa.
Segundo o diretor da Unic, este número é bem elevado visto que o Brasil não vive um momento de guerra, logo, trata-se de um atentado à liberdade de expressão. “É uma evidente tentativa de calar os profissionais desta região conhecidos por reportar crimes não solucionados”, enfatiza.
Summa afirma que a instituição já está em contato direto com o Governo Federal, através da Secretaria de Direitos Humanos, para promover ações e planos que garantam que cada jornalista faça seu trabalho com segurança.
Assim como no caso Rodrigo Neto, a Secretaria de Direitos Humanos solicitou informações a todas as autoridades envolvidas. “O grupo acompanhará os desdobramentos para não permitir que os envolvidos fiquem impunes”, informou o órgão nesta quarta-feira.
Em nota, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) disse que o homicídio de Walgney Carvalho “parece se inserir na lógica de queima de arquivo de outras ocorrências da região”.
Para a Abraji, é importante que autoridades de todas as esferas se unam para elucidar as duas mortes com rapidez.
“Garantir a segurança e a integridade de jornalistas é passo fundamental para a garantia da liberdade de expressão no Brasil, onde pelo menos três jornalistas foram mortos em 2013”, diz a nota.
Estou seguindo!
ResponderExcluirwww.vanessa.testaveira.blogspot.com
OK..Saiba que ter você seguindo o meu blog e Bom....Thau....
Excluir