quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Empresário é condenado a pagar R$ 30 mil por divulgar fotos eróticas

Prazos voltam a correr na Justiça, mesmo com Covid-19 - Jornal Opção

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20/01/09 - 10h47 - Atualizado em 20/01/09 - 10h47

Empresário é condenado a pagar R$ 30 mil por divulgar fotos eróticas

Ex-namorada entrou com processo por danos morais, em Minas Gerais.

Ela diz que ex-parceiro prometeu apagar imagens da câmera digital.

 

Do G1, em São Paulo

 

Um empresário mineiro foi condenado a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil à ex-namorada, por publicar fotos dela durante relação sexual. As imagens, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), foram divulgadas na internet e em panfletos. Cabe recurso.

 

De acordo com o processo, a mulher havia concordado com as fotos de poses eróticas feitas durante um relação sexual com o empresário. Mas ela afirma que o parceiro prometeu apagar as fotos de sua câmera digital. As imagens, entretanto, foram divulgadas em e-mails, sites pornográficos e também impressas em panfletos distribuídos em Teófilo Otoni (MG).

 

O TJ-MG informa que a mulher reclama que teve que deixar a igreja da qual fazia parte e mudar de cidade. A mãe dela teria tido depressão por causa do escândalo.

 

Ainda segundo o processo, o empresário alegou que sua responsabilidade em relação à publicação das imagens não foi provada.

 

Na sentença, o juiz Ricardo Vianna da Costa e Silva, da 2ª Vara Cível da Comarca de Teófilo Otoni, entendeu que, “tendo o réu guardado as fotos, sem o consentimento da primeira autora, e não tomado os cuidados necessários para evitar que terceiros se apoderassem das mesmas, é certo que foi negligente, devendo, portanto, responder pela divulgação das imagens”.

 

Inicialmente, o magistrado definiu a indenização em R$ 60 mil. O réu recorreu. O valor foi reduzido.

 

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Policiais militares se casam no interior de Minas Gerais: "Nos respeitam"

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Policiais militares se casam no interior de Minas Gerais: “Nos respeitam”

Victor Morais e Wilker Figueiredo moram em Itaobim e mantinham relacionamento discreto até decidirem oficializar a união

Da Redação

20/01/2019 12:36,atualizado 21/01/2019 13:42

Reprodução/Arquivo pessoal

Policiais militares de Minas Gerais desde 2016, Victor Morais e Wilker Figueiredo vivem na cidade de Itaobim, interior do estado. Eles se conheceram em 2013, durante a faculdade de engenharia hídrica de Teófilo Otoni, viraram amigos e depois começaram a namorar. O casal mantinha o relacionamento com discrição na cidade. Até que, em dezembro de 2018, decidiram se casar.

  Em entrevista ao site Universa, do portal Uol, Morais contou que eles tinham receio de não serem aceitos na corporação e na cidade interiorana. “Ao longo do tempo, as pessoas foram descobrindo, mas a gente entrou sem falar nada para ninguém”, disse.

 







 Reprodução/Instagram

 

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Ao longo do processo, surgiram piadas homofóbicas entre os colegas, mas predominou o respeito. “Faz dois anos que estamos aqui em Itaobim. Quando a gente resolveu se casar, decidiu tornar nosso amor público e estar com as pessoas que estão no ciclo de amizade. Todos nos respeitam. Para que ficar fingindo? Se esconder?”, completou.

 

A mudança de um casal gay para Itaobim virou notícia na cidade. “Todo mundo só falava disso”, lembra Morais. “A gente ter chegado antes e mostrado o nosso serviço fez com que fôssemos aceitos com mais facilidade”, continuou.

                                                                 




             POLÍCIA MILITARMINAS GERAISCASAMENTO GAY

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