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20/01/09 - 10h47 - Atualizado em 20/01/09 - 10h47
Empresário é condenado a pagar R$ 30 mil por divulgar fotos
eróticas
Ex-namorada entrou com processo por danos morais, em Minas
Gerais.
Ela diz que ex-parceiro prometeu apagar imagens da câmera
digital.
Do G1, em São Paulo
Um empresário mineiro foi condenado a pagar indenização por
danos morais no valor de R$ 30 mil à ex-namorada, por publicar fotos dela
durante relação sexual. As imagens, segundo o Tribunal de Justiça de Minas
Gerais (TJ-MG), foram divulgadas na internet e em panfletos. Cabe recurso.
De acordo com o processo, a mulher havia concordado com as
fotos de poses eróticas feitas durante um relação sexual com o empresário. Mas
ela afirma que o parceiro prometeu apagar as fotos de sua câmera digital. As
imagens, entretanto, foram divulgadas em e-mails, sites pornográficos e também
impressas em panfletos distribuídos em Teófilo Otoni (MG).
O TJ-MG informa que a mulher reclama que teve que deixar a
igreja da qual fazia parte e mudar de cidade. A mãe dela teria tido depressão
por causa do escândalo.
Ainda segundo o processo, o empresário alegou que sua
responsabilidade em relação à publicação das imagens não foi provada.
Na sentença, o juiz Ricardo Vianna da Costa e Silva, da 2ª
Vara Cível da Comarca de Teófilo Otoni, entendeu que, “tendo o réu guardado as
fotos, sem o consentimento da primeira autora, e não tomado os cuidados
necessários para evitar que terceiros se apoderassem das mesmas, é certo que
foi negligente, devendo, portanto, responder pela divulgação das imagens”.
Inicialmente, o magistrado definiu a indenização em R$ 60
mil. O réu recorreu. O valor foi reduzido.
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Da Redação
20/01/2019 12:36,atualizado 21/01/2019 13:42
Reprodução/Arquivo pessoal
Policiais militares de Minas Gerais desde 2016, Victor
Morais e Wilker Figueiredo vivem na cidade de Itaobim, interior do estado. Eles
se conheceram em 2013, durante a faculdade de engenharia hídrica de Teófilo
Otoni, viraram amigos e depois começaram a namorar. O casal mantinha o
relacionamento com discrição na cidade. Até que, em dezembro de 2018, decidiram
se casar.
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Ao longo do processo, surgiram piadas homofóbicas entre os
colegas, mas predominou o respeito. “Faz dois anos que estamos aqui em Itaobim.
Quando a gente resolveu se casar, decidiu tornar nosso amor público e estar com
as pessoas que estão no ciclo de amizade. Todos nos respeitam. Para que ficar
fingindo? Se esconder?”, completou.
A mudança de um casal gay para Itaobim virou notícia na
cidade. “Todo mundo só falava disso”, lembra Morais. “A gente ter chegado antes
e mostrado o nosso serviço fez com que fôssemos aceitos com mais facilidade”,
continuou.
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