Cocaína em Teófilo Otôni: médico e traficantes presos
Governador de Minas usa helicóptero para trajeto de 30
km
Romeu Zema (Novo) prometeu em sua campanha que iria acabar
com "farra aérea" e viajaria de avião de carreira ou táxi aéreo, em
caso de urgência
MINAS GERAIS | Lucas Pavanelli, do R7
Zema prometeu em campanha, acabar com "mordomia" de governadores
DIVULGAÇÃO/IMPRENSA MG/MANOEL MARQUES
Ao contrário do que prometeu durante e após a campanha
eleitoral, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), vem utilizando
aeronaves do Governo do Estado para se deslocar em agendas pelo interior e fora
de Minas.
Em um dos trechos, o governador utilizou um helicóptero
Dauphin N3 para se deslocar de Belo Horizonte a Contagem, na Grande BH, onde
faria uma palestra. De carro, o trajeto de 31 quilômetros gastaria cerca de
meia hora.
Até o momento, Zema utilizou
Quatro aeronaves oficiais
Um turboélice,
Dois jatinhos e um helicóptero
em 25 trechos entre janeiro e
março deste ano.
Durante a campanha Zema disse, por diversas vezes, que, se
eleito, acabaria com a "farra dos voos" de governadores no Estado.
Ele também prometeu que viajaria em aviões de carreira e que, se fosse urgente,
optaria por um táxi aéreo.
A planilha com os destinos e ocupantes de cada uma das
viagens pode ser acessada aqui.
Pastor acusado de abusar do enteado é absolvido pela Justiça
três anos depois
Felipe e Bianca foram casados por quase três anos Felipe e
Bianca foram casados por quase três anos Foto: Reprodução
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O pastor Felipe Garcia Heiderich, preso em 2016 sob a
suspeita de ter abusado do próprio enteado, à época com 5 anos, foi absolvido
pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) em meados de abril após um
pedido do Ministério Público do estado para tal decisão. O processo correu em
segredo de justiça.
Heiderich postou um vídeo em sua página do Facebook em que
comemora o fim de um período marcado por "dor e sofrimento". Embora
ele diga que ainda haja perguntas não respondidas envolvendo fatos ocorridos há
três anos, frisou que agora pretende curtir o momento com sua família e retomar
sua vida "de cabeça erguida".
"Depois de quase três anos de dor e de sofrimento,
graças a Deus, tanto o Ministério Público pediu minha absolvição, como o juiz
acaba de decretar que sou completamente inocente de tudo que me acusaram. Eu
sei que existem muitas perguntas, por que eu fui sequestrado, mantido em
cárcere privado, por que tudo isso aconteceu, mas nesse momento, mesmo que eu
esteja com 25 quilos a menos, eu só quero abraçar a minha família e poder sair
na rua de cabeça erguida, dizendo: 'Olha só, era tudo mentira e agora tenho
como provar'. Vocês não precisam só acreditar na minha palavra. Eu tenho as
provas de que eu fui declarado inocente de tudo", afirma o pastor.
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Tudo Sobre
A defesa de Heiderich frisou, em nota divulgada na página no Facebook do escritório de advogacia Leandro Meuser Advogados, que acredita na manutenção da absolvição dele em caso de recurso.
"O único laudo oficial produzido pela Polícia Civil
deste Estado, por dois profissionais isentos, qualificados e de larga
experiência, não concluiu pela existência de qualquer abuso, verificando
também, que a suposta vítima foi possivelmente sugestionada pela Mãe para dar
falsas informações aos entrevistadores", diz trecho do comunicado.
"Um dos fatores que levou a deflagração da Ação Penal
no ano de 2016, foi a existência de dois laudos fornecidos pela Representante
Legal do Menor, que em Juízo, foram descartados por terem sido elaborados por
pessoas próximas da Representante do menor e carecem da necessária
imparcialidade", explicou o escritório.
Assim como Heiderich, a ex-mulher dele Bianca Toledo, também pastora, se manifestou por meio das redes sociais. Ela, porém, mostrou-se insatisfeita com o resultado e reafirmou que o filho sofreu abuso sexual.
"Eu não tenho e nunca tive motivos para mentir. Somente
fiz o que toda MÃE precisa fazer ao ouvir o relato de um filho que passou por
essa situação tão desoladora", contou Bianca em nota postada no Instagram.
"Nós queremos e confiamos na justiça e esta foi só a primeira instância de
um processo longo e doloroso, mas que não desistirei até provar a
verdade".
Apesar disso, afirmou que não vai "tocar novamente
neste assunto tão doloroso", ressaltando que está em segredo de justiça.
Bianca disse ainda que recebeu ameaças enviadas por internautas.
"Apenas preciso colocar uma nota pública diante de algumas ameaças que recebi em redes sociais e do posicionamento de pessoas que querem falar de um assunto que consideram em alta somente para aparecer, sem saber de fato o que houve", escreveu Bianca. "Reafirmo: este assunto está em segredo de justiça e não será tratado publicamente em redes sociais como muitos querem. Esta é uma dor que só importa aos envolvidos, sendo que uma delas é uma criança, meu amado filho, que merece privacidade e proteção".
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Grupo a favor da ditadura militar vai celebrar o golpe de 64
com arma de choque e spray de pimenta na avenida Paulista, toma revés de
antifascistas e reclama: "esquerdistas tentaram nos matar". Um dos
homens é assessor de deputada do PSL
pró-ditadura antifascistas avenida paulista
Simpatizantes da ditadura militar foram comemorar os 55 anos
do golpe de 1964 na avenida Paulista neste domingo (30) e acabaram entrando em
confronto com grupos antifascistas.
O ativista Leandro Mohallem, assessor da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), foi um dos envolvidos nas agressões. Ele denunciou ter sido alvo de pauladas e chutes de militantes “antifas”.
“Uma moça foi fazer um bolo para celebrar a data. E aí eu
fui lá para comer o bolo, também, e ver uns amigos que eu tenho lá. O bolo era
verde e amarelo, cores que eles odeiam”, disse Mohallem.
“Primeiro jogaram um cone. Aí veio um tentando me agredir
com um pedaço de pau, e nisso eu caí no chão. Aí veio de tudo: veio chute, veio
paulada”, narrou.
A deputada publicou, em sua conta no Twitter, duas fotos do
assessor: uma com a camiseta ensanguentada e uma segunda 45 minutos depois, já
no hopsital, com a cabeça enfaixada.
No entanto, o que Leandro Mohallem e Carla Zambelli não
disseram é que integrantes do grupo pró-ditadura estavam armados e iniciaram as
agressões, como mostrou reportagem da Ponte.
O vigilante Alexandre José, manifestante pró-ditadura, foi
flagrado agredindo manifestantes pró-democracia a pauladas. Ele não foi preso.
Isabella Trevisani, de 22 anos, portava uma arma de choque e
spray de pimenta. Ela provocava as manifestantes contrárias ao golpe com gritos
de “putas feministas”.
Depois dos confrontos, a mesma Isabella foi às redes sociais
reclamar: “Esquerdistas ligados ao PT, PSOL e PCdoB tentaram nos matar”. Na
mesma mão em que segurava uma arma de choque, Isabella usava uma pulseira com o
símbolo da paz.
(as imagens são de Daniel Arroyo, da Ponte Jornalismo)
(as imagens são de Daniel Arroyo, da Ponte Jornalismo)
https://www.pragmatismopolitico.com.br/2019/04/grupo-ditadura-antifascistas-avenida-paulista.html
Notícias
POLÍCIA CIVIL CONCLUI INQUÉRITO E PRENDE PAI SUSPEITO DE
ESTUPRAR A PRÓPRIA FILHA EM RESPLENDOR
2 de abril de 2019
admin 1 Comentário notícias de
resplendor
Foto: Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, na última
sexta-feira (29/03/2019), um inquérito que apurou crime de estupro de
vulnerável, no qual o pai teria abusado sexualmente da filha desde que esta
tinha cinco anos de idade até os seus 10 anos e ainda teria tentado manter
relações com a criança dos 10 aos 13 anos, na cidade de Resplendor, no Vale do
Rio Doce. A vítima, que acabou indo para o mundo das drogas e prostituição, foi
encaminhada ao atendimento psicológico e de apoio social.
Atualmente, com 15 anos de idade, a vítima relatou com
detalhes como se davam as ações do pai e disse que só se via livre quando o
suspeito era preso por envolvimento em crime de tráfico de drogas. A folha de
antecedentes do investigado W.S.A, de 36 anos, é extensa.
Uma enteada do investigado, de 17 anos, que também teria sido molestada desde os seus 11 anos de idade, relatou que viu a irmã sendo abusada. Ela disse que, atualmente, está casada e grávida, mas “se tivesse ficado na companhia do padrasto, teria ido para um caminho ruim, como a irmã”, afirmou a menor.
A Delegada responsável pelo caso, Dulcilaine Alcântara
Gonçalves, representou, então, pela prisão do investigado, considerando que
este poderia intimidar a filha e a enteada, além do fato de ele receber visitas
de outra filha de 10 anos e conviver maritalmente com outra mulher que tem uma
filha de 12 anos de idade, representando risco às adolescentes.
Dessa forma, o investigado W.S.A foi preso preventivamente e
encaminhado ao Sistema Prisional, podendo receber condenação elevada pela
multiplicidade das ações de violência sexual e pelos antecedentes negativos.
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