00:31 | 08 de novembro
A Polícia Civil de Minas Gerais, através de investigações realizadas pela 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Teófilo Otoni/15 Departamento, com apoio do Ministério Público Federal, deflagrou nesta data a operação Caixa de Pandora, para cumprimento de mandados judiciais de busca e apreensão em seis endereços localizados nesta Cidade, sendo um deles inclusive a agência da Caixa Econômica Federal de Teófilo Otoni.
Trata-se de investigações para apuração de fatos ilícitos relacionados à conduta de uma funcionária da Caixa Econômica Federal que, valendo-se da qualidade de gerente do referido estabelecimento bancário, com sucessivas fraudes em contas bancárias de clientes.
O esquema criminoso compreendida a subtração de valores existentes nas contas bancárias de clientes, que possuíam pouca movimentação financeira para não levantar suspeitas, por meio de saques ou, principalmente, transferência ilícitas de quantias em dinheiro para as contas de terceiros (laranjas) que sacavam o valor recebido e devolvia para a gerente citada, ou simplesmente, efetuava uma nova transferência para a conta bancária dela ou do seu cônjuge.
Inicialmente, já foi apurado o desvio de valores de pelo menos duas contas bancárias no importe de R$ 100 mil, mas, acredita-se que possa haver outras vítimas.
A operação contou com a participação de varios Policiais Civis lotados na referida Delegacia Regional e Departamento.
Mitologia grega
O nome da operação “Caixa de Pandora” faz referência ao artefato da mitologia grega representada por um grande jarro dado a Pandora, que continha todos os males do mundo, sendo que ao abri-lo todos os males do mundo escapam com exceção da esperança.
O nome faz referência ao próprio do estabelecimento comercial e também a suspeita de existirem outras vítimas do referido esquema criminoso que poderão ser reveladas.
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