policial civil preso em flagrante já era investigado pela PC e MP.
Três pessoas foram presas por receptação de carga roubada nesta quinta-feira (14) em Teófilo Otoni (MG) durante a Operação República, realizada pela Polícia Militar em todo o estado. Entre os presos está um investigador da Polícia Civil, de 50 anos, que participava da receptação.
De acordo com a PM, foram abordadas pessoas que descarregavam um caminhão contendo mercadorias de higiene pessoal em um estabelecimento comercial do bairro Manoel Pimenta. Os presentes não apresentaram nota fiscal comprovando a origem dos produtos. Ao perceber abordagem policial, o dono do estabelecimento fugiu e não foi localizado.
Os militares fizeram buscas no interior do comércio abordado e de outros dois estabelecimentos do mesmo proprietário, foram identificados centenas de produtos sem nota fiscal. As mercadorias variam entre produtos de higiene, caixas de cigarro, medicamentos, eletrônicos, eletrodomésticos e pneus. O dono das propriedades não foi localizado, mas a mulher dele foi presa.
Delegado Antônio Carlos Alvarenga explicou que policial civil preso em flagrante já era investigado — Foto: Leandro Brito/Arquivo Pessoal
O delegado Antônio Carlos Alvarenga explica que os presos vão responder inicialmente por receptação, mas as investigações vão continuar para averiguar se alguns dos envolvidos possuía participação no roubo de cargas de caminhões nas estradas da região.
“O marido [da mulher que foi presa] é reincidente, ele já tem diversas passagens por receptação. Hoje conseguiu evadir a ação da polícia, mas a mulher foi detida. Vamos pedir a prisão preventiva dele”, explicou o delegado.
Ainda segundo o delegado, o policial civil que foi preso na ação já era investigado. “Essa foi uma prisão em flagrante, não fruto de investigação. Estamos percebendo alto grau de complexidade no fato, já existe uma investigação em curso da qual também participa o Ministério Público e a Polícia Civil. Hoje parte daquilo que é objeto desta investigação em curso apareceu como uma ponta do iceberg. Vamos checar se roubos de carga recentes têm alguma relação com esses produtos apreendidos”, afirmou o delegado.
O policial civil preso foi encaminhado para a Casa de Custódia da Polícia Civil em Belo Horizonte e inicialmente vai responder pelo crime de receptação. Os outros dois presos foram encaminhados para a Delegacia Civil e depois para o presídio de Teófilo Otoni.
AVISAR MOTORISTAS ONDE TEM BLITZ DA POLÍCIA É CRIME E PODE
AJUDAR BANDIDOS
Várias pessoas fazem grupos nas redes sociais para alertar
sobre a presença dos policiais. A prática pode contribuir para a fuga de
bandidos com carros roubados
por: Redação | 20/11/2019 às 16:07
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Uma prática bastante comum atualmente é avisar os pontos de
blitz pelas redes sociais, especialmente em grupos do aplicativo WhatsApp. Mas
o que boa parte da população não sabe é que esse ato é considerado crime e
existe punição. Segundo a polícia, alertar sobre os locais onde há policiamento
ostensivo é desserviço à população.
O artigo 265 do Código Penal prevê pena de reclusão de um a
cinco anos e multa para o condenado, com
possibilidade de perder quatro pontos na carteira.
Na última semana, um jovem de 21 anos foi detido em Xapuri,
no Acre, depois de divulgar em um grupo do WhatsApp a localização de uma blitz
realizada pela Polícia Militar. Depois de passar o fim de semana preso, ele foi
liberado na audiência de custódia, mas vai passar uma temporada sem poder fazer
uso do aplicativo de mensagens.
O jovem teve também o aparelho celular apreendido até a
sentença de mérito. Segundo a Justiça, o descumprimento da medida poderá
resultar em uma prisão preventiva.
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Avisar motoristas onde tem blitz da polícia é crime | Primeiro Impacto (20/11/19)
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