quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Aécio Yes I´ve Lost ....!

Aécio: Yes, I've lost!
   Sem sal, como em todos seus artigos segundeiros, Aécio Neves assina texto com dois assuntos. No primeiro tópico, ele “ decide” que ninguém pode fazer balanço das eleições, inferindo sobre seu impacto em 2014.
Ou seja, ele diz de forma indireta: sim, eu perdi!
Perdeu no Brasil, seja direta ou indiretamente, onde apoiou adversários do PT, PMDB e demais partidos da base da presidenta Dilma Rousseff. Veja a que ponto chegou o senador: a única vitória significativa de seu partido foi em Manaus, a qual ele comparou com São Paulo (sic). Depois, foi a de um aliado, ACM Neto (DEM), em Salvador. No Paraná, Beto Richa, membro da tal renovação tucana, perdeu feio em Curitiba.
Em Minas Gerais, basta dizer que das 10 maiores cidades, o PT governa 4 e o PSDB uma. Ou dizer que ele sofreu derrota avassaladora no Vale do Aço e Vale do Rio Doce. Ou que “seu” candidato em BH é do PSB, que nacionalmente caminhará com Dilma em 2014, segundo o próprio prefeito reeleito e também o presidente nacional da sigla, governador Eduardo Campos.
No segundo turno, em seu estado, Aécio teve de apoiar partidos que também fazem parte da base de Dilma Rousseff, como em Contagem (PCdoB), Montes Claros (PRB), Juiz de Fora (PMDB) e Uberaba (PSB). Nesta última, perdeu e proporcionou a Eduardo Campos um grande vexame: a única cidade visitada por Campos em Minas Gerais foi exatamente aquela em que Aécio o convenceu a criar um factóide. Lá, ele foi derrotado por Paulo Piau (PMDB).
Agora, no Triângulo Mineiro, as duas maiores cidades serão governadas pelo PT (Uberlândia) e  PMDB (Uberaba). Na Região Metropolitana, fora Betim, as expressivas votações obtidas pelos partidos da base do governo federal o impedem de festejar qualquer coisa. E isso vale também para o norte de Minas Gerais e para o sul.
Ou seja, sua “ordem” para não se fazer balanço das eleições será, solenemente, descumprida. A análise detida dos números ainda mostrará que o PSDB, o DEM e o PPS encolheram, e muito, nessas eleições. Aguardem.
O segundo assunto por ele tratado pode ser assim resumido: parece que Aécio quer criar o sindicato dos prefeitos e dos governadores do Brasil, para liderar uma campanha de arrecadação que beneficiaria os dois entes federados (estados e municípios), em desfavor da União. A arenga é a mesma: cresce a concentração de recursos financeiros no nível central de governo. Mentira, os percentuais que são repassados aos estados e municípios são até maiores do que ocorria nos tempos de FHC.
O problema das dívidas dos estados foi criado pelos tucanos, desde 1997. E quem onera municípios são os estados. Em Minas Gerais, até o papel higiênico das delegacias tem de ser comprado pelos prefeitos.
Aviso ao neosindicalista: cuidado que aí também você é amador.
Enfim, com a derrota do segundo turno, FHC falou que o PSDB terá que se renovar. Mas a esperança de renovação estava depositada em Marconi Perillo (GO), Beto Richa (PR) e no próprio Aécio. E agora, Fernando? O primeiro está com a Cachoeira transbordando. O segundo perdeu Curitiba e o terceiro não acumula credibilidade alguma.
Anexo: Artigo aécio - 29 out.docx

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