Cerca de R$ 400 mil foram desviados da verba para compra de
órteses e próteses;
médico falsificava assinatura de pacientes para favorecer o
esquema, diz MPMG.
oi deflagrada na manhã desta segunda-feira (19), pelo
Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Operação Bom Samaritano, que investiga
um esquema de desvio de verbas públicas, de cerca de R$ 400 mil, que deveria
ser destinado à aquisição de órteses e próteses, pelo Hospital Bom Samaritano,
em Teófilo Otoni (MG). Segundo o MPMG, quatro mandados de busca e apreensão
foram cumpridos na cidade.
Segundo as investigações da 7ª Promotoria de Justiça de
Teófilo Otoni, que duraram oito meses, a verba disponibilizada pelo governo
estadual não estava sendo aplicada nos serviços que deveria ser destinada.
“Desde o ano de 2012, até meados de 2014, nós apuramos que foi desviado cerca
de R$ 400 mil, deixando de beneficiar cerca de 300 pacientes dependentes dos
recursos do SUS", afirma o promotor Hélio Pedro Soares.
Ainda segundo o promotor, um médico do hospital, que era
sócio da empresa responsável pela entrega das próteses, falsificava assinaturas
de pacientes para que a fraude não fosse descoberta. “Ele fazia a encomenda
fictícia das órteses e próteses, e depois ele pegava um recibo do paciente,
como se tivesse feito a entrega desse material. Ele ainda falsificava a
assinatura do paciente, como se ele tivesse recebido o material", explica
o promotor.
O caso foi descoberto depois que pacientes procuraram a
Justiça para denunciar o não recebimento das próteses, porque eles estavam
recebendo cartas do governo estadual, parabenizando pelo recebimento do
material, sem que ele fosse entregue. Os quatro mandados de busca e apreensão
foram cumpridos nas casas de quatro investigados suspeitos de envolvimento no
esquema, entre eles um médico do Samaritano. “Apreendemos documentos,
computadores, pen drives, agendas com anotações, cópias de notas fiscais,
canhotos de cheque e telefones celulares", diz Hélio Soares.
Ainda segundo as investigações, também há divergências na
prestação de contas entre valores recebidos e gastos pelo hospital com a
Prefeitura de Teófilo Otoni; o Samaritano tem contrato de prestação de serviços
médicos e de reabilitação em traumatologia com o município. De acordo com o
promotor Hélio Pedro Soares, as investigações do caso vão continuar, para que a
verba desviada possa retornar aos cofres públicos, e para saber se há outros
envolvidos no esquema.
A Justiça decidiu bloquear bens e valores dos investigados,
para que seja feita a resitituição aos cofres públicos do valores desviados. “A
investigação criminal aponta que eles teriam cometido crime de falsidade
ideológica, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. As penas máximas para
esses crimes vão somando mais de 30 anos de reclusão. Em relação à prisão dele,
provisoriamente, não pensamos nisso", disse o promotor.
A operação Bom Smaritano contou a ação do Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Polícia Civil e da Polícia
Militar. O G1 procurou o Hospital Bom Samaritano, de Teófilo Otoni para falar
sobre o caso, mas ninguém comentou o assunto.
Justiça condena homem acusado de chutar
e matar cão.
yorkshire.j
yorkshire.j
Por Assessoria de Imprensa
Foto Divulgação
30/06/2017 10:20
O Juiz da 3ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre,
Ramiro Oliveira Cardoso, condenou o réu Jorge Gilberto Lima dos Santos, a pagar
indenização por danos morais difusos no valor de R$ 20 mil para o Fundo
Municipal de Proteção ao Meio Ambiente de Porto Alegre.
Em abril de 2016, Santos chutou violentamente o cão da raça
Yorkshire, chamado Theo (11 anos), além de ofender verbalmente a proprietária
do animal de estimação, Isabel Luz, em uma via pública, da Capital. A ação
civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público onde foi apontando nexo de
causalidade entre o ato violento (chute) e a morte do animal. O episódio gerou
grande repercussão na imprensa e redes sociais. A decisão é desta quinta-feira,
29.
Cabe recurso da decisão.
https://www.jornalbomdia.com.br/noticia/15014/justica-condena-homem-acusado-de-chutar-e-matar-cao
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