Vítimas são da Suíça e Colômbia; acidente ocorreu nesse domingo, no km 269 da rodovia
Uma batida entre um jipe acoplado a um trailer e uma carreta matou dois estrangeiros na manhã desse domingo em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri.
O acidente ocorreu no km 269 da BR-116.
De acordo com as informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o jipe, que era dirigido por um suíço e tinha uma passageira colombiana, trafegava no sentido Teófilo Otoni da rodovia rebocando um trailer. O carro bateude frente com a carreta no momento em que tentava uma ultrapassagem.
homem, de 66 anos, e a mulher, de 55, morreram no local e foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Teófilo Otoni. A PRF informou que fez contato com as embaixadas dos países e com a família do suíço, que alegou não ter conhecimento de qualquer relação do parente com a mulher.
O motorista que conduzia a carreta não sofreu ferimentos.
Estrangeiros morrem em batida na BR-116 em Teófilo Otoni - Gerais - Estado de Minas
Diário do Jequi - Notícias
Acidente na BR-116, em Itaobim - 23/06/2017
Aconteceu no Vale - Portal de Notícias
Publicado em 24 de jun de 2017
Colisão entre carro e carreta deixa quatro pessoas feridas em Itaobim, no Vale do Jequitinhonha
Quatro pessoas ficaram feridas em um acidente na BR-116, nesta sexta-feira (23/06/2017), em Itaobim, no Vale do Jequitinhonha. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o carro onde as vítimas estavam bateu em uma carreta.
Diário do Jequi - Notícias
Acidente na BR-116, em Itaobim - 23/06/2017
27/06/2017 - 17:32 - Fonte: O Tempo
Pedreiro suspeito de matar mineiras em Portugal vai a júri popular
A investigação da PF apontou que o suspeito, natural de Novo Cruzeiro, no Vale do Jequitinhonha, teria matado as mulheres para evitar que a esposa, que adiantara sua viagem ao país europeu, descobrisse o relacionamento extraconjugal que ele mantinha com uma das vítimas
Foto: arquivo
As três brasileiras foram achadas mortas em agosto de 2016 em distrito de Lisboa
O juiz federal Jorge Gustavo Serra de Macedo Costa, titular da 11ª Vara Federal Criminal, mandou a júri popular o réu Dinai Alves Gomes, acusado de ter assassinado as brasileiras Lidiana Neves Santana, Thayane Milla Mendes Dias e Michele Santana Ferreira, em fevereiro de 2016, em Portugal.
O réu será julgado pelo Tribunal do Júri Federal. O juiz federal Jorge Gustavo Costa decidiu manter a prisão preventiva do acusado, conforme consta na sentença, “como forma de garantir a ordem pública, assegurar a aplicação da lei penal e por conveniência da instrução criminal”. Ainda não foi marcada a sessão de julgamento do Tribunal do Júri Federal. Cabe recurso da decisão para o TRF em Brasília.
Entenda o caso
Os assassinatos cometidos em Tires, distrito de Cascais, que fica na região metropolitana de Lisboa, foram caracterizados como feminicídios por conta da motivação por gênero.
A investigação da Polícia Federal (PF) apontou que o suspeito teria matado as mulheres para evitar que sua esposa, que adiantara sua viagem ao país europeu, descobrisse o relacionamento extraconjugal que mantinha com uma das vítimas.
Com isso, os assassinatos tiveram início ainda na manhã do dia 1º de fevereiro, quando, entre oito e nove horas, o pedreiro matou as brasileiras Lidiana Neves Santana, de 16 anos, e Thayane Milla Mendes Dias, de 21.
As mortes aconteceram de forma premeditada, assim que Michele Santana Ferreira, 28, a irmã de Lidiana com quem se relacionava, saiu do trabalho. O objetivo era garantir que nada atrapalhasse a morte da mulher horas mais tarde, quando ela chegou do serviço.
Ainda de acordo com o MPF, Dinai vivia em Portugal desde 2004, onde trabalhava como encarregado geral de um Canil e Gatil no distrito de Tires. Apesar ter uma mulher com quem era casado no Brasil, o suspeito começou o relacionamento com Michele, mineira de Campanário, na região do Rio Doce, que emigrou para o país em 2008.
"Testemunhas afirmaram que se tratava de um relacionamento bastante conturbado, inclusive com ameaça de morte feita pelo acusado a Michele caso ela engravidasse. Segundo a denúncia, é possível que ela estivesse grávida, conforme mensagem que enviou à mãe relatando a suspeita da gravidez", explica o MPF.
Dinâmica
A irmã adolescente de Michele chegou ao país em novembro de 2015, onde passou a morar com ela na casa do acusado. Já em janeiro de 2016 foi a vez de Thayane, capixaba que namorava a menor, chegar ao país, sendo que o próprio Dinai, segundo as investigações, teria intercedido junto ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para que ela pudesse entrar no país.
Entretanto, dois dias depois da chegada da terceira vítima ao país europeu, a mulher do pedreiro teria o avisado que anteciparia a viagem para vê-lo, que estava prevista para acontecer no final de fevereiro. Com isso ele matou primeiramente o casal formado pela adolescente irmã de Michele, ocultando os corpos no interior de uma fossa séptica que ele próprio montou no canil em que trabalhava.
Depois de remover os objetos e documentos das vítimas da casa, o suspeito foi até o aeroporto para buscar a mulher e sua filha, que acabavam de chegar do Brasil. Por volta das 19h30 ele buscou Michele no trabalho e uma hora depois a matou, escondendo o corpo da jovem no mesmo lugar de sua irmã e a companheira.
"Após a ocultação dos três cadáveres, Dinai teve o cuidado de elevar a boia que controlava o nível da água, a fim de que a fossa ficasse quase cheia, bem como cortou o fio elétrico do alarme de aviso do nível da água e recolocou a proteção metálica sobre a fossa, tudo com a finalidade de garantir que os corpos não fossem descobertos", afirma a denúncia.
Para evitar a descoberta da morte das vítimas, o suspeito usou diversas artimanhas. Ele ligou para a empregadora de Michele e disse que a mãe dela teria falecido, o que fez com que a mulher e a irmã voltassem para o Brasil. O homem também entrou em contato com a mãe das vítimas por um aplicativo de celular, fingindo ser as filhas dela, simulando que estavam vivas.
Já no dia 22 de fevereiro, o pedreiro falou para uma funcionária do canil onde trabalhava que sua sogra teria falecido, voltando para Minas no dia seguinte. Os corpos das mulheres só foram localizados cerca de seis meses depois, no dia 26 de agosto, durante procedimento de manutenção da fossa do estabelecimento.
Roubo
Além do triplo feminicídio e da ocultação dos cadáveres, Dinai também foi denunciado por roubo, uma vez que praticou outro crime violento contra Michele. No dia 14 de outubro de 2015 a mulher foi assaltada quando saía do trabalho, sendo agredida com socos por um homem pelas costas e levou seu celular. O assalto aconteceu justamente no momento em que ela não estaria vivendo com o acusado, por conta de brigas do casal.
Depois que o homem já havia retornado ao Brasil, o aparelho da vítima foi encontrado em uma prateleira do canil. O feminicídio é crime hediondo, com pena prevista de 12 a 30 anos. Já a ocultação de cadáver pode levar a prisão por 1 a 3 anos, enquanto o roubo tem pena de 4 a 10 anos.
Dinai se encontra preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de BH, desde o dia 5 de setembro do ano passado.
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