A cerimônia de batismo do AeroMula foi celebrada com um voo da esquadrilhada fumaça, que desenhou cinco carreiras no céu
LINHAS BRANCAS AÉREAS – “Não dava pra ficar voando por aí carregando o nome de presidente preso, tá ok? Aí no tocante a isso daí a gente decidiu enfrentar o problema de frente. A partir de agora é o AeroMula e tá decidido”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro, após cerimônia de batismo do avião da comitiva presidencial que carregava 39kg de cocaína. “Pelo menos é tráfico de drogas, não de influência como acontecia no governo PT, tá ok?.”
O novo nome surgiu após o vice-presidente, general Hamilton Mourão, classificar o militar que carregava a cocaína como uma “mula altamente qualificada”. “Isso é mais uma prova da competência das Forças Armadas”, explicou Mourão. “Quando esse país era presidido por civil, droga de político era transportada em helicóptero, que é um meio de transporte conhecido pela falta de segurança.”
Houve quem não entendesse bem o que estava acontecendo no avião que acompanhava a comitiva presidencial. “Trinta e nove quilos de cocaína e um monte de homens vestidos de militar. Se colocasse um índio, um pedreiro e uma trilha sonora, virava show do Village People”, afirmou um tripulante. “É que depois de ver o Carlos Bolsonaro usando o Twitter de maneira aberta no avião presidencial, o pessoal achou que estava tudo liberado, e abusou. Deu no que deu.
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