quarta-feira, 31 de julho de 2019

Falece Omar Lamêgo


Faleceu, na noite de ontem (29/07/19), por volta das 20h, o ruralista e empresário Omar Lamêgo. Ele teve morte súbita, após um infarto na casa de sua fazenda. Segundo consta, ele foi encontrado caído e já falecido.
Omar Lamêgo era empresário em vários ramos, como transporte e comércio de combustíveis, panificação e agropecuária. Por diversos anos esteve à frente da gerência dos Supermercados Simões.
Pessoa de fino trato, com uma educação acima da média, o falecido tinha 74 anos de idade. Deixa viúva a Sra. Berenice Lorentz. Deixa, também, os filhos Leonardo Lamêgo Lorentz e Geovane Lamêgo Lorentz e netos.
Falece Omar Lamêgo - Diário do Mucuri 

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Bolsonaro chama Nordeste de ‘Paraíba’ e critica governador do Maranhão

Fala foi antes de café com jornalistas

 Flávio Dino disse esperar explicações

 Planalto afirmou que não irá comentar


Fala de Bolsonaro foi ao ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil)Marcos Corrêa/PR

PODER360

19.jul.2019 (sexta-feira) - 22h09

atualizado: 20.jul.2019 (sábado) - 0h44

 

O presidente Jair Bolsonaro referiu-se, nesta 6ª feira (19.jul.2019), ao Nordeste como “Paraíba” –forma pejorativa pela qual a região é chamada– e criticou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B).

 

“Daqueles governadores de Paraíba, o pior é o do Maranhão. Tem que ter nada com esse cara”, disse ao ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil). A conversa entre os dois foi pouco antes do início do café da manhã do presidente com jornalistas, nesta 6ª.

 

A declaração de Bolsonaro foi registrada pela TV Brasil, que cobria o evento. Como de costume, os jornalistas convidados não podiam gravar o café da manhã.

 

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Eis o vídeo do momento (27seg):

Citado na conversa, o governador do Maranhão, Flávio Dino, disse em sua conta 

 

Citado na conversa, o governador do Maranhão, Flávio Dino, disse em sua conta no Twitter que “independentemente de suas opiniões pessoais, o presidente da República não pode determinar perseguição contra 1 ente da Federação”.

 

“Seja o Maranhão ou a Paraíba ou qualquer outro Estado. ‘Não tem que ter nada para esse cara’ é uma orientação administrativa gravemente ilegal”, afirmou.

 

Dino ainda disse que continuará “a dialogar respeitosamente com as autoridades do Governo Federal” e afirmou esperar explicações do presidente.

 



Outro a se manifestar foi o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB). Também em sua conta no Twitter, disse condenar “toda e qualquer postura que venha ferir os princípios básicos da unidade federativa e as relações institucionais deles decorrentes”.

 


 Procurado, o Palácio do Planalto disse que não comentará o assunto.

 

‘FOME NO BRASIL É UMA GRANDE MENTIRA’, DISSE BOLSONARO

Também no café da manhã desta 6ª, cujos convidados foram os correspondentes de veículos estrangeiros no Brasil, o presidente disse que “falar que se passa fome no Brasil é 1 discurso populista, tentando ganhar a simpatia popular, nada mais além disso”.

 

No relatório Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo 2019 (eis a íntegra, em espanhol), a ONU (Organização das Nações Unidas) indica que 5,2 milhões de brasileiros passaram 1 dia ou mais sem consumir alimentos ao longo de 2017, o que corresponde a 2,5% da população do país.

 

Horas mais tarde, em evento que comemorou o dia nacional do futebol, no Ministério da Cidadania, Bolsonaro voltou atrás e disse que, de fato, algumas pessoas passam, sim, fome no país.

 

“O brasileiro come mal. Alguns passam fome. Agora, é inaceitável em 1 país tão rico como o nosso, com terras agricultáveis, água em abundância, até o semiárido nordestino tem uma precipitação pluviométrica maior que Israel”, disse.

https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-chama-nordeste-de-paraiba-e-critica-governador-do-maranhao/

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SUS com menos remédios

Fim da fabricação de medicamentos gratuitos para diabetes, câncer e HIV pode afetar 30 milhões de brasileiros

19/07/2019 nº 2586

Edições anteriores

DECISÃO TCU e CGU encontraram problemas contratuais. Laboratórios alegam gerar economia de R$ 20 bilhões anuais ao erário (Crédito: Divulgação)

 

André Vargas

 

19/07/19 - 09h30 - Atualizado em 11/11/20 - 10h45

  

Sem aviso a quem depende da saúde pública, foram cancelados os contratos de sete laboratórios nacionais que produzem 18 medicamentos e uma vacina distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida até pode ser legal, mas é desumana, podendo comprometer a saúde de até 30 milhões de brasileiros usuários de remédios para diabetes, problemas renais, câncer, HIV, dores crônicas e transplantados. Não seria exagero estimar que muitos morrerão, caso nenhuma solução viável seja apresentada. Até parte da produção da vacina tetraviral, que imuniza crianças entre 1 e 2 anos contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela, foi cancelada. De maneira leviana, o Ministério da Saúde afirma que não faltarão remédios, já que laboratórios privados supririam a demanda. A ver.


A medida suspendeu parte dos projetos de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs), que, mediante incentivos, estimula a produção de remédios até 30% mais baratos e permite a transferência de tecnologias ao governo, como parte de uma política pública. Os cancelamentos dos contratos foram recomendados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), que constataram descumprimento de cronogramas e falta de investimentos. Oito empresas internacionais parceiras tiveram acordos suspensos.

 

Na Justiça

  

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Os laboratórios afirmam que o governo não fez sua parte. “Para suspender uma PDP é preciso a avaliação de um comitê”, afirmou o presidente da Associação de Laboratórios Farmacêuticos Oficiais (Alfob), Ronaldo Ferreira Dias. A Alfob alega que gera uma economia aos cofres públicos de até R$ 20 bilhões ao ano. Cinco empresas saíram no prejuízo, pois estavam em fase de importação de insumos e desenvolvimento. O episódio deve chegar aos tribunais. Entre gestores de saúde, a decisão era esperada. O que surpreendeu foi a decisão abrupta, que gerou insegurança jurídica. O Ministério alega que seus “atos de suspensão” são “transitórios” e que “coleta informações”, indicadores de que sua decisão seria afobada. “São produtos de alto valor contra doenças raras. Não dá para fazer transplantes sem eles”, diz Gonzalo Vecina Neto, da Faculdade de Saúde Pública da USP. “Agora ninguém sabe qual é o plano do governo”. Não se trata de uma novidade.

https://istoe.com.br/sus-com-menos-remedios/

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La Casa de Papel brasileira: 10 criminosos participaram de roubo em Guarulhos

Roubaram mais de 700 quilos de ouro

Carga avaliada em mais de R$ 100 mi

Delegado: ‘Quadrilha bem organizada’

Além do roubo de 718,9 kg de ouro divulgados anteriormente, a polícia informou em entrevista que há um 2º montante de ouro e outros objetos valiosos que foram roubados na ocasiãoReprodução/TV Globo

PODER360
26.jul.2019 (sexta-feira) - 15h54
atualizado: 26.jul.2019 (sexta-feira) - 16h31

Ao menos 10 pessoas participaram do roubo de uma carga de ouro nessa 5ª feira (25.jul.2019), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, segundo o delegado responsável pelo caso, João Carlos Hueb.

Os criminosos levaram 718,9 quilos de ouro que valem, segundo a polícia, mais de R$ 100 milhões.

“É uma quadrilha bem organizada, que conhece meios de investigação. Não foi, com certeza, o 1º roubo deles”, afirmou nesta 6ª (26.jul) o delegado ao detalhar a ação da quadrilha. De acordo com Hueb, os ladrões estiveram todo o tempo com o rosto coberto e tentaram apagar as digitais dos carros usados no crime. Até o momento, foram ouvidas 9 testemunhas.

O ROUBO

O grupo chegou ao aeroporto por volta das 14h30 dessa 5ª, em 2 carros disfarçados de viaturas da Polícia Federal. Fortemente armados, renderam os funcionários que faziam a manipulação da carga e os obrigaram a transferir o ouro para uma das caminhonetes. A entrada dos ladrões foi facilitada por 1 supervisor de logística que havia sido rendido na noite anterior.

Na manhã de 4ª feira (24.jul), o funcionário foi fechado no trânsito enquanto levava a esposa ao trabalho, na região da Avenida Jacu-Pêssego, zona leste paulistana. A ação foi feita por 1 veículo caracterizado de ambulância, de onde desceu 1 criminoso que rendeu o supervisor e obrigou a mulher a entrar no carro usado pelos criminosos. O ladrão explicou que a esposa permaneceria como refém e ele seria obrigado a auxiliar o grupo no roubo.

No final daquela tarde, o funcionário teve 1 novo encontro com os criminosos, quando foi levado à própria casa e teve toda a família feita de refém: a sogra, o cunhado, a cunhada, os 2 filhos e uma criança da vizinhança. Na 5ª (25.jul), ele foi levado junto com os criminosos para realizar a ação. De acordo com o depoimento do supervisor, o grupo já sabia da chegada da carga de ouro ao aeroporto. O metal, dividido em 31 malotes, tinha como destino Nova York, nos Estados Unidos, e Toronto, no Canadá.

Após a ação no aeroporto, o grupo foi até 1 estacionamento em São Miguel Paulista, zona leste da capital, onde transferiu o ouro para outros 2 carros encontrados pela polícia. Nenhum dos veículos usados no crime consta como roubado. A polícia suspeita que tenham sido comprados no interior do Estado por meio de fraudes. Outros 2 veículos também foram abandonados pelos ladrões e não se sabe como o ouro foi transportado a partir de então.

Depois do roubo, a esposa do supervisor foi liberada em Itaquaquecetuba, município da parte leste da Grande São Paulo. O funcionário também foi libertado ileso.

Segundo o delegado, o ouro provavelmente atraiu a atenção dos bandidos pela facilidade de comercialização.

“Eles conseguem derreter esse ouro e tirar a procedência ilícita e transformar mais uma vez”, disse.


Com informações da Agência Brasil

https://www.poder360.com.br/brasil/la-casa-de-papel-brasileira-10-criminosos-participaram-de-roubo-em-guarulhos/

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O pior amigo de Bolsonaro

Gilmar Alves, que fez parte da infância do presidente em Eldorado, não se lembra dele exercendo ocupação remunerada quando criança e se sente difamado pelas declarações do ex-companheiro de pesca

Crédito: GABRIEL REIS

DESPREZO Chamado de “amigo gay” pelo presidente, Gilmar sofre chacotas e já não espera um pedido de desculpas (Crédito: GABRIEL REIS)

 Caroline Oliveira

 19/07/19 - 09h30 - Atualizado em 22/07/19 - 14h16

 Vinícius Fonseca

Atarracado, desconfiado, de cabelos grisalhos e com as mãos cultivadas pela terra, Gilmar Alves, de 63 anos, puxa a conversa para a sua sala, no Escritório de Defesa Agropecuária de Registro, onde é engenheiro agrônomo. Para conseguir cursar agronomia, em Curitiba, pescava toda semana nas margens do Rio Ribeira do Iguape, “fazendo frio ou calor”, na cidade de Eldorado Paulista, ao lado de Jair Messias Bolsonaro, quando ainda eram alunos da Escola Estadual Dr. Jayme Almeida Paiva no final dos anos 1960. Como eram filhos de famílias humildes, a renda da pescaria era dividida entre os dois em partes idênticas. “A gente brincava muito, pescava para se divertir e juntar dinheiro, porque queríamos aprender. Nós sabíamos que a vida em Eldorado acabava junto com o fim do ensino médio. Ele deu mais sorte, foi para a Academia Militar das Agulhas Negras, onde não tinha despesa e até ganhava um salário mínimo”, lembra Gilmar.

 

Prioridade para os estudos

 

Antes de comercializar peixes, o atual presidente afirmou ter trabalhado, aos nove anos, em uma fazenda próxima à cidade, em uma plantação de milho. Recentemente, em uma de suas aparições no Facebook, defendeu a “importância” do trabalho infantil para o desenvolvimento social das crianças. “Não atrapalha a vida de ninguém, mas fiquem tranquilos, pois não vou apresentar um projeto para descriminalizar, caso contrário eu seria massacrado”, afirmou. Gilmar não acredita que ele tenha trabalhado na fazenda. “Ocupação remunerada mesmo, não me lembro”, diz. Esta tampouco é a memória do irmão de Jair, Renato Antonio Bolsonaro, que, em 2015, afirmou que o pai deles “nunca deixou um filho trabalhar, pois, para ele, filho tinha que estudar”. Segundo Gilmar, o patriarca da família Bolsonaro “tinha essa característica de priorizar os estudos”. “Não me lembro de Jair trabalhando, até porque não tinha emprego mesmo para aqueles que queriam”, diz. Essa realidade pouco mudou nas últimas décadas e é reiterada pelo prefeito de Eldorado, Durval Adélio, amigo da família Bolsonaro: “os empregos são escassos”.

 


 VIDA MANSA Uma das principais diversões de Bolsonaro era pescar no Rio Ribeira de Iguape (acima): esforço para juntar uns trocados (Crédito:Twitter jairmessiasbolsonaro)

Hoje Gilmar “despreza” Bolsonaro e ignora suas pregações por causa das “mentiras” das quais alega ter sido alvo e de seu posicionamento político, contrário ao presidente. A razão principal da sua repulsa ao ex-amigo é uma entrevista concedida pelo então deputado federal à Lydia Sayeg, no programa Raul Gil, do SBT. Questionado sobre a promiscuidade entre política e religião, Bolsonaro declinou e reorientou a conversa para a polêmica do “kit gay”. “Sou católico, está ok? Inclusive, a partir dessa questão do kit gay nas escolas, eu falava muito em cristão, evangélico, católico, até que um amigo gay meu, o Gilmar, que mora em Registro, ligou para mim e falou: ‘Sou ateu e penso da mesma maneira que você”.


Até hoje o engenheiro agrônomo é vítima de piadas na região do Vale do Ribeira (SP), onde cresceu junto com Bolsonaro, por causa da afirmação feita pelo então deputado.

"O que me chateou foi a covardia, porque ele tem a mídia, ao contrário de mim, e sabe que é mentira. Sou avô, tenho família religiosa, mas até hoje sofro certo bullying. Sempre tem aquelas pessoas que dizem: ‘Onde tem fumaça tem fogo’, ou ‘É ativo ou passivo?’. É uma coisa que me chateia bastante, me prejudicou muito e até hoje me deixa incomodado. Só eu sei o que passei por causa disso. É difícil, fui caluniado”, desabafou Gilmar à Revista Istoé.


Por causa da declaração, Alves, que é agnóstico, pai e avô de duas meninas, ainda hoje, quase quatro anos depois, é motivo de piada nas ruas do Vale do Ribeira. “O que me chateou foi a covardia, porque ele tem a mídia, ao contrário de mim, e sabe que é mentira”, critica. De fato, Bolsonaro ligou para o então amigo a fim de compreender a sua opinião sobre o tema. “Mas mesmo que eu fosse gay ou ateu, ele não tem nada a ver com isso. O complicado é fazerem piada toda hora por algo que não sou”. Atrás de explicações e retratações, chegou a telefonar para Bolsonaro, que negou a declaração. Teve esperanças de um pedido de desculpas, esvaziado pelo silêncio duradouro do outro lado. “Sou avô, tenho família religiosa, mas até hoje sofro certo bullying. Sempre tem aquelas pessoas que dizem: ‘Onde tem fumaça tem fogo’, ou ‘É ativo ou passivo?’. É uma coisa que me chateia bastante, me prejudicou muito e até hoje me deixa incomodado. Só eu sei o que passei por causa disso. É difícil, fui caluniado”, desabafa.

 



ECONOMIA Eldorado, cidade onde Bolsonaro cresceu, oferece poucas oportunidades de trabalho: empregos escassos (Crédito: GABRIEL REIS)

Com exceção de Gilmar, é difícil encontrar alguém no Vale do Ribeira disposto a falar do atual presidente. Na região, vigora uma espécie de lei do silêncio. Nenhum dos familiares de Bolsonaro quis falar com a reportagem da ISTOÉ, que percorreu quatro cidades em busca de declarações a respeito do trabalho infantil. A irmã, Vânia Bolsonaro, dona de uma loja de móveis em Cajati, justificou sua postura ao afirmar que a mídia já fez “muita matéria, de todo tipo”, sobre a família. O irmão, Angelo Guido Bolsonaro, que ainda vive em Eldorado e é dono de uma lotérica na praça central da cidade, demonstrou animosidade ao ser abordado. Em Eldorado, o vice-prefeito Dinoel Rocha alertou que a família “é um pouco hostil à imprensa”. Seja como for, algo parece certo: há controvérsias quanto ao trabalho de Bolsonaro na infância.

https://istoe.com.br/o-pior-amigo-de-bolsonaro/

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