sábado, 28 de dezembro de 2019

Veículo avança sinal e se choca com motociclista no Centro de Teófilo Otoni

Veículo avança sinal e se choca com motociclista no Centro de Teófilo Otoni


19:03 | 16 de dezembro 
Um acidente ocorrido na manhã desta segunda-feira (16) no cruzamento das Rua Epaminondas Otoni e Manoel Esteves, no Centro de Teófilo Otoni, deixou uma vítima de ferimentos leves.
Uma  motocicleta pilotada por Weldison de Andrade Alves, 27 anos, chocou-se com um carro que, segundo o sargento Adilson Otoni, teria invadido o sinal de trânsito.
O rapaz foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e liberado.A condutora do veículo nada sofreu.

O motociclista sofreu ferimentos leves.(Foto:Jerry Santos/Rádio T.Otoni)

O motociclista sofreu ferimentos leves.(Foto:Jerry Santos/Rádio T.Otoni)
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"Cidadão de bem" que matou trans em motel ganha liberdade

Justiça liberta "cidadão de bem" que confessou ter matado trans em motel. Homem é casado, tem filhas e se autoproclama defensor da moral e dos bons costumes nas redes sociais

BARBÁRIE27/DEZ/2019 ÀS 22:06

Leonardo (esq) é casado e tem filhas. Ele confessou ter matado a trans Marcelle (dir) em motel

Leonardo (esq) é casado e tem filhas. Ele confessou ter matado a trans Marcelle (dir) em motel

 Leonardo Cafer Júnior, de 44 anos, foi libertado pela Justiça de Marília (SP) na última quarta-feira (25). O administrador de empresas é réu confesso no inquérito que investiga o assassinato da transexual Marcelle Brandina, de 23 anos.

Leonardo Cafer Júnior, de 44 anos

 

No último dia 18 de dezembro, a defesa de Leonardo protocolou um pedido de liberdade provisória, que foi atendido pelo juiz Décio Divanir Mazeto, da 3ª Vara Criminal.

Justiça pede perícia e marca nova audiência sobre morte de trans em Marília  | Marília Urgente - Sua Notícia em Marília


Leonardo, que é casado e tem uma filha, cometeu o crime em um motel após combinar o encontro com a trans pelo celular. Ele foi preso em sua própria casa no dia do crime e admitiu ter assassinado a vítima.


Em depoimento à polícia, o administrador justificou o assassinato de Marcelle como uma “reação emocional”. Segundo ele, a vítima teria pedido dinheiro para não divulgar o encontro dos dois.

 

“Leonardo disse que chegou sozinho no motel e ficou aguardando a vítima, com a qual havia combinado o programa por meio de um aplicativo. Ele disse que pagou R$ 100 do programa, mas Marcelle também teria lhe cobrado pagamento de R$ 60 para o transporte”, conta o delegado Valdir Tramontini.

 

“Em seguida, o réu teria pago uma nota de R$ 50 e outra de R$ 20 e pediu R$ 10 de troco. Isso teria irritado bastante Marcelle que, segundo ele, passou a exigir a quantia de R$ 500 para não expô-lo nas redes sociais”, afirmou o delegado.

 

Marcelle foi morta por estrangulamento e teve o corpo abandonado na zona rural de Marília com todos os seus pertences pessoais, como bolsa e celular. Sem subtração de qualquer bem, a polícia descartou caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

 

Leonardo mora em Oriente (SP), cidade vizinha a Marília, responde na Justiça por homicídio qualificado e pode responder ainda por ocultação de cadáver. Ele deve ser submetido a julgamento pelo Júri Popular, mas ainda não há data prevista.

 

Nas redes sociais, Leonardo Cafer Júnior se comporta como um homem de família que tem aversão à corrupção. Ele se declara apoiador de Jair Bolsonaro e da Operação Lava Jato. Em uma das publicações, o homem chega a defender Flávio Bolsonaro.

 

 Leonardo Cafer (reprodução/facebook)

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