Você sabe por que tantos indígenas Maxakali são vistos perambulando pelas ruas de T. Otoni e cidades da região?
Jornal Diário Teófilo Otoni
30 de novembro às 17:16 ·
O Diário consultou diversas fontes que revelaram as características intrínsecas da etnia e da história deles no Vale do Mucuri
TEÓFILO OTONI - Vários indígenas da etnia Maxakali estão
espalhados por T. Otoni, de maneira ainda maior no início desta semana,
conforme apontou leitores do jornal.
A reportagem foi às ruas e flagrou cerca de 30 deles, com
quase a metade composta por crianças, acampados em calçadas nas proximidades da
rodoviária.
“Alojados” próximos ao “ponto final” do transporte coletivo
municipal, eles atraem a atenção.
“Olha, não quero detonar, por que não sei o que acontece com
eles. Mas vejo muitas crianças nuas nessas calçadas imundas. Eles fazem as
necessidades por aqui, causam muito fedor. Pedem dinheiro pra beber, as vezes
até de maneira agressiva”, relatou uma moradora que preferiu não se
identificar.
O Diário entrou em contato com a Fundação Nacional do Índio
(Funai), situada em Governador Valadares. A atendente passou um número de
telefone de representantes do órgão federal em T. Otoni, mas o número deu
inexistente (33) 3523-6279. Retornamos e ficaram de voltar a ligação nesta
quarta (01/12).
Segundo o ex-vereador de Ladainha por 3 mandatos, o advogado
@dr_joao_domingos , envolvido na causa, os Maxakali são nômades, o que explica
eles andarem de suas aldeias e depois retornarem.
“Houve ainda uma divisão no tronco Maxakali da principal
aldeia, a Aldeia Verde, em Santa Helena de Minas. Essa guerra matou dezenas
deles, e a Funai os dividiu em outras aldeias, em Ladainha e Topázio. Isso só
aumenta o vai e vem deles”.
Um ex-funcionário do Sesai (Secretaria Especial de Saúde
Indígena) de T. Otoni opinou que esta situação nunca terá um fim.
“Soma-se o desinteresse do órgão responsável com o nomadismo
deles, a divisão interna, poucas matas e caças para se alimentarem. E sobra o
alcoolismo e abandono, por que somente a Funai e o Sesai podem lidar com eles.
São poucas as prefeitura que ajudam, e estas nada podem fazer nestas situações.
É necessário um trabalho profundo que não vejo por aqui”.
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