Trabalho análogo à escravidão na cadeia de valor é um risco #ESG. Garantir a proteção aos #DireitosHumanos de fornecedores deveria ser uma prioridade de todas as empresas.
Na quarta-feira (22/02), 192 homens, que trabalhavam na colheita de uva em Bento Gonçalves (RS), foram encontrados em situação análoga à escravidão e resgatados pelo Ministério Público, polícias Federal e Rodoviária. Os trabalhadores, que vieram de Salvador, foram enganados pela promessa de emprego temporário com boa remuneração, alojamento e refeições pagas.
Segundo os depoimentos, a colheita da uva era realizada de domingo a sexta, das 5h às 20h. O precário alojamento era descontado dos salários, muitos eram submetidos a choques elétricos, recebiam comidas estragadas e só podiam comprar outros alimentos de um mercadinho com preços superfaturados. Todos ficavam sob vigilância armada e eram impedidos de deixar o local por estarem em dívida com o empregador.
Eles trabalhavam para duas empresas que eram contratadas por três prestigiosas vinícolas do Sul, que afirmam “não ter conhecimento sobre o tema”. Em situações como essa, romper contrato, prestar solidariedade, repudiar e não compactuar com o ocorrido e dizer que cumpre a legislação é o tipo clássico de posicionamento frágil para o início de uma gestão de crise ESG, decorrente da ausência de controle e de gestão da cadeia de fornecedores.
Em #Sustentabilidade, as empresas são responsáveis sim pelos danos e práticas que violam princípios básicos em Direitos Humanos de trabalhadores terceirizados. Problemas ocorrem, e as empresas deveriam assumir publicamente logo no início da crise que houve falhas na gestão de fornecedores e que vão tomar atitudes.
O desenrolar do caso já conhecemos: as empresas vão contratar empresas de PR para gestão de crise, e pela dor, inicia-se um processo de contratação de consultorias para implementar processos de gestão sustentável na cadeia de valor.
E assim que segue a #JornadaESG para muitas empresas de setores distintos.
🗣 Quero saber sua opinião sobre esse caso nos comentários.
#CadeiaDeValorSustentável
Na quarta-feira (22/02), 192 homens, que trabalhavam na colheita de uva em Bento Gonçalves (RS), foram encontrados em situação análoga à escravidão e resgatados pelo Ministério Público, polícias Federal e Rodoviária. Os trabalhadores, que vieram de Salvador, foram enganados pela promessa de emprego temporário com boa remuneração, alojamento e refeições pagas.
Segundo os depoimentos, a colheita da uva era realizada de domingo a sexta, das 5h às 20h. O precário alojamento era descontado dos salários, muitos eram submetidos a choques elétricos, recebiam comidas estragadas e só podiam comprar outros alimentos de um mercadinho com preços superfaturados. Todos ficavam sob vigilância armada e eram impedidos de deixar o local por estarem em dívida com o empregador.
Eles trabalhavam para duas empresas que eram contratadas por três prestigiosas vinícolas do Sul, que afirmam “não ter conhecimento sobre o tema”. Em situações como essa, romper contrato, prestar solidariedade, repudiar e não compactuar com o ocorrido e dizer que cumpre a legislação é o tipo clássico de posicionamento frágil para o início de uma gestão de crise ESG, decorrente da ausência de controle e de gestão da cadeia de fornecedores.
Em #Sustentabilidade, as empresas são responsáveis sim pelos danos e práticas que violam princípios básicos em Direitos Humanos de trabalhadores terceirizados. Problemas ocorrem, e as empresas deveriam assumir publicamente logo no início da crise que houve falhas na gestão de fornecedores e que vão tomar atitudes.
O desenrolar do caso já conhecemos: as empresas vão contratar empresas de PR para gestão de crise, e pela dor, inicia-se um processo de contratação de consultorias para implementar processos de gestão sustentável na cadeia de valor.
E assim que segue a #JornadaESG para muitas empresas de setores distintos.
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#CadeiaDeValorSustentável
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