Espancamento na cadeia
O lavrador Adriano Pereira Ramos, 22, morreu na quinta-feira (22/03), no hospital Santa Rosália, em Teófilo Otoni (MG) onde estava internado para se recuperar de lesões causadas por espancamentos praticados por colegas de cela. Ele confessou ter matado a sobrinha de 1 ano e 2 meses
O lavrador matou a sobrinha de 1 ano e 2 meses
O lavrador Adriano Pereira Ramos, 22, morreu na quinta-feira (22/03),
no hospital Santa Rosália, em Teófilo Otoni (MG), Vale do Mucuri onde
estava internado para se recuperar de lesões causadas por espancamentos
praticados por colegas de cela.
O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML).
Segundo o auxiliar de necropsia, Francisco Couy Rodrigues, a vítima
sofreu traumatismo craniano. “Durante nossa perícia constatamos vários
hematomas no corpo e fratura de costela. Mas, o que o levou à morte
foram as lesões na cabeça.
O preso chegou em coma hospital e não resistiu aos ferimentos”, explicou.
Adriano confessou ter matado a sobrinha de um ano e dois meses e
atirado na mãe da criança, sua irmã, que escapou com vida porque se
fingiu de morta.
O crime aconteceu na zona rural de Ladainha, na semana passada.
A Polícia Civil informou que o laudo médico será anexado ao inquérito policial que envolve a morte da sobrinha de Adriano.
O rapaz estava detido na Cadeia Pública de Teófilo Otoni há uma semana. Sua estadia na unidade prisional será investigada.
A Polícia Civil pretende apurar a culpabilidade dos presos que o agrediram.
Adriano agrediu a pauladas a sobrinha, depois de atirar contra a mãe da criança, Vanice Pereira Ramos, sua irmã.
Os irmãos se desentendiam a algum tempo, mas a motivação que levou o autor ao acesso de fúria foi por causa de um cachorro.
Vanice teria espantado o cão da casa onde ambos moravam após o animal tomar uma bolacha das mãos da filha.
Adriano e Vanice discutiram dias depois.
Ela ameaçou contar à polícia que ele cultivava quatro pés de maconha na
propriedade, momento em que o mesmo disparou contra a irmã.
O tiro de espingarda também atingiu a criança, o que motivou sua morte.
Mesmo assim, ele atacou o bebê a pauladas. Vanice escapou porque se
fingiu de morta. Adriano fugiu, mas a polícia o localizou horas depois,
quando saia de uma mata próximo à residência para beber água. Detido e
interrogado, acabou confessando o crime. (Foto: Francisco Couy Rodrigues- IML)
Fonte:
E quem disse que nâo existe pena de morte, esse ai foi
julgado,condenado e executado...
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