Do Simões desaparecido há três meses
Uma camisa foi localizada próximo ao local, onde o corpo do
funcionário do supermercado Simões teria sido jogado nas margens do rio
Mucuri. A roupa foi reconhecida pela família e pode servir como prova
no inquérito que investiga o caso. O rapaz está desaparecido há mais de
três meses e teria sido morto a tiros por três pessoas, entre elas um
adolescente que já estão à disposição da justiça
TEÓFILO OTONI – A Polícia Civil localizou na quarta-feira (28), uma
camisa do funcionário do supermercado Simões, Lucas Cardoso, de 24 anos
desaparecido há mais de três meses. Segundo a PC, a roupa foi
encontrada próximo ao local, onde o corpo de Lucas Cardoso teria sido
jogado no rio Mucuri, no distrito de Pedro Versiani.
O rapaz teria sido morto no dia do seu desaparecimento por três pessoas,
entre eles um adolescente de 15 anos que seria irmão da ex-namorada da
vítima. O caso segue em investigação. Os três suspeitos estão
disposição da justiça e no mês passado teriam confessado a morte de
Lucas. Eles chegaram a levar uma equipe de policiais civis e do Corpo de
Bombeiros até o local, onde jogou o corpo do rapaz com tiros
perfurações à bala. Uma quarta pessoa estaria envolvida no crime.
Encontro
O investigador Sandemberg Soares falou que a vestimenta pode servir de
prova no inquérito policial do caso. “Um morador da região do distrito
com a esperança de achar qualquer indício do Lucas para facilitar a
investigação, viu um pano na beirada do rio Mucuri. E por curiosidade,
notou que era uma camisa de supermercado e ele imaginou que aquela
camisa podia ser do Lucas que se encontra desaparecido. Ele acionou a
família da vítima que mora lá perto. A mãe do Lucas foi ao local e
reconheceu a blusa”, completa.
O investigador ainda acrescentou. “Eles abordaram o Lucas à noite quando
retornava do trabalho e levaram para Pedro Versiani, onde torturaram o
rapaz e querendo saber dele se realmente havia estuprado a menina. Isso
nos levantamos através de informações dos próprios envolvidos que são o
Elias,o Josias, um adolescente e o Jamanta, parente de Elias. Segundo
informações, o Jamanta era um cara forte, abordou o Lucas, mas o Josias
fez um disparo. O Jamanta agarrou Lucas e jogou no carro. No momento
quem dirigia o carro era o Elias. Eles foram daqui até Pedro Versiani,
segundo o menor dando socos na vítima. Lá, eles o obrigaram a tirar a
roupa e começaram a dar chutes. A vítima a princípio negou o estupro e
depois falou que tinha ficado com a menor. E em seguida dispararam um
tiro na testa de Lucas e depois jogaram o corpo no rio”, explicou
Sandemberg.
A polícia espera encontrar a ossada do rapaz, embora a blusa e a
confissão dos envolvidos já são informações que possam convencer a
Justiça de que o funcionário foi assassinado e os suspeitos serem os
autores do crime.
A blusa será enviada para o Instituto de Criminalística em Belo
Horizonte para analisar se há algum vestígio que identifique se a blusa
pertencia a Lucas Cardoso. Se for positivo, será feito um comparativo
com os familiares da vítima.
Suspeitos
Quatro pessoas são apontadas pela polícia como suspeitos de matar o
funcionário do supermercado. Entre eles, está um adolescente de 15 anos
(irmão da ex-namorada de Lucas), Os tios do garoto identificados por
Elias e Josias e ainda um homem apelidado de “Jamanta” que é cunhado do
Elias e que teria abordado o Lucas, próximo a Praça de Esportes, no
bairro Grão Pará.
Os suspeitos teriam matado Lucas por acreditar que o mesmo teria
estuprado a ex-namorada, uma adolescente de 14 anos, mas um exame na
garota não confirmou o estupro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário