Durante aula de educação física em SP
Era
aluno da Escola Estadual Felício Savastano, de São José dos Campos,
morreu na tarde desta quarta-feira (21) após sofrer um mal súbito
durante uma atividade na aula de Educação Física. Segundo a direção da
escola, Felipe Cordeiro Paranhos sentiu-se mal quando os alunos faziam o
alongamento. Ele tinha 9 anos.
Tio diz que ambulância demorou e escola não levou menino a hospital.
A família de Felipe Cordeiro Paranhos, de 9 anos, que morreu após passar mal durante uma aula de educação física em São José dos Campos, questiona a demora no transporte do menino até um hospital. Segundo José Eustáquio Alves Paranhos, tio de Felipe, o menino ficou mais de meia hora caído na quadra da escola antes da chegada da ambulância. Sua mulher, que foi até a escola, pediu diversas vezes se algum funcionário poderia levar o garoto de carro até o hospital, mas não foi atendida.
A família de Felipe Cordeiro Paranhos, de 9 anos, que morreu após passar mal durante uma aula de educação física em São José dos Campos, questiona a demora no transporte do menino até um hospital. Segundo José Eustáquio Alves Paranhos, tio de Felipe, o menino ficou mais de meia hora caído na quadra da escola antes da chegada da ambulância. Sua mulher, que foi até a escola, pediu diversas vezes se algum funcionário poderia levar o garoto de carro até o hospital, mas não foi atendida.
Felipe morava com a avó materna – sua mãe, irmã de Paranhos, morreu
há três anos, e o pai mora em Minas Gerais. Nesta quarta-feira (21),
quando o menino passou mal e desmaiou enquanto fazia alongamento na
Escola Estadual Felício Savastano, o estabelecimento contatou os tios. A
mulher de Paranhos correu para escola.
“Quando minha mulher chegou queriam levá-la para a diretoria, mas
ela quis ir para onde ele estava, na quadra, desmaiado. Uma pessoa que
eu acredito ser a professora de educação física estava fazendo massagem
cardíaca nele”, disse o tio do menino. “O tempo foi passando,
praticamente depois de mais de meia hora minha mulher chamou um táxi,
porque a ambulância não chegava e ninguém se dispôs a pegar o menino e
levar ele de carro. Minha esposa implorou que alguém da escola
emprestasse o carro para levar, e todos se negaram.”
Segundo Paranhos, que trabalha como supervisor de Recursos Humanos, a
ambulância só chegou ao hospital junto com o táxi. “Levaram mais de
meia hora para chegar lá, fica a dúvida de que horas o hospital foi
acionado”, disse o tio.
Segundo Paranhos, o médico que atendeu o menino no hospital disse
que, se ele tivesse sido socorrido antes, talvez pudesse ter sido salvo.
“Era um menino perfeito, alegre, brincalhão, nunca teve problema de
saúde. Ele gostava de nadar, jogar futebol, nunca teve qualquer
problema”, disse o tio.
A família quer agora que a causa da morte do menino seja esclarecida
– o delegado Windor Claro Gomes, responsável por investigar o caso,
está tentando agilizar o processo de liberação os resultados do laudo e
ter contato com os responsáveis pelo exame.
“Não acusamos a escola pelo acontecido, aconteceu com ele. O que a
gente pede é que seja agilizado o atendimento, ter talvez um enfermeiro
na escola. Tem mais 500 crianças lá, pode acontecer algo. Todo mundo
ficou assistindo ele morrer, disse o tio.
De acordo com a Secretaria da Educação, o aluno "foi prontamente
atendido pela professora que ministrava a aula, enquanto a diretoria
acionava a ambulância e a família da criança". O menino foi levado a um
pronto-socorro por um parente e por duas de suas professoras. A criança,
porém, morreu em seguida.
Ainda de acordo com a Secretaria da Educação, a direção da escola
prestou todos os esclarecimentos e apoio à família. O menino foi
enterrado na tarde desta quarta-feira (22).
Fonte:
Obs:
Eu digo que e muito
triste um pai ter que ver o seu filho morto eu nem imagino esse tipo de coisa...
Pois o natural da história e filhos verem os pais irem primeiro...
Mas outra coisa que vai
ficar marcado foi pelo que eu li no texto e que a escola não tomou as medidas
necessárias básicas para tenta salvar a vida da criança...
Como colocar ela (A
criança) dentro de um carro e direciona-la para um hospital mais próximo...
E a coisa e mais grave ainda, pois a escola não
prestou atendimento à criança que estava na responsabilidade do estado...
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