quinta-feira, 8 de março de 2012

Superintendente de ensino de Araçuaí


fraude diploma 300x201 Superintendente de ensino de Araçuaí é acusada de comprar diploma universitário












Caso a denúncia contra a professora Sandra Regina seja comprovada, ela pode ser exonerada do cargo e devolver dinheiro aos cofres públicos.
TEÓFILO OTONI – O jornal DIÁRIO recebeu da cidade de Coronel Murta, no Vale do Jequitinhonha, um dossiê que revela uma provável falsificação de diploma universitário da superintendente de ensino de Araçuaí, a professora Sandra Regina Batista de Moraes.
Ela teria cursado entre o segundo semestre de 2002 ao segundo semestre de 2005 o curso de Ciências Biológicas na Unoeste, Universidade do Oeste Paulista, na cidade de Presidente Prudente. Mas, nesse mesmo período (2002 a 2005), Sandra aparece na folha de freqüência da Escola Estadual Arthur Antônio Fernandes, em Coronel Murta, cidade situada no Vale do Jequitinhonha, como diretora designada (01 de janeiro de 1998 a 31 de janeiro de 2004) e regente de turma (de 2004 a 2005), sem anotação de faltas durante os anos de 2002 a 2005, cumprindo 365 dias na função em 2002 e 2003 (respectivamente), 192 dias em 2004 e 334 dias em 2005.
A pergunta é, como ela conseguiu cursar Ciências Biológicas, curso presencial da Unoeste, entre os anos de 2002 a 2005, numa distância de 1.300 KM entre Coronel Murta e Presidente Prudente, sem apresentar nenhuma falta nos quadros das Escolas Estaduais Arthur Antônio Fernandes e Rui Barbosa, em Rubelita (onde ela tinha um segundo cargo, a partir de 2004), exercendo as funções de diretora e regente de turma (como constatado nos documentos abaixo, arrolados no dossiê sobre a vida acadêmica e funcional de Regina Batista)?
Em contato com Sandra, por telefone, após explicarmos o conteúdo da reportagem do DIÁRIO, a mesma disse. “Fiz o curso entre 2002 e 2005 em regime semi-presencial. O curso era de 15 em 15 dias. Comigo estiveram várias professoras de Capelinha, Araçuaí e de outras cidades do Vale do Jequitinhonha”. A reportagem do DIÁRIO verificou as informações do curso de Ciências Biológicas da Unoeste, na página do Ministério da Educação. Lá consta que o curso, fundado em 27 de agosto de 1975 é presencial, com carga horária de 3.374 horas. Recente matéria publicada no jornal O Estado de Minas, veiculada no dia 18 de fevereiro, denuncia a existência em larga escala de diplomas de nível superior falsificados em nome de ocupantes de cargos da Secretaria Estadual de Educação.
O objetivo em adquirir certificados de conclusão de curso seria uma maneira de atender a Lei de Diretrizes e Base da Educação, além de possibilitar a nomeação para cargos e funções de confiança do Governo. A defesa alegada por Sandra também deixa dúvidas, pois, mesmo que o curso fosse oferecido de 15 em 15 dias, seria praticamente impossível ela sair de Coronel Murta com destino a Presidente Prudente, freqüentar os módulos (o período dos supostos módulos também não foi informado) e retornar em tempo hábil para lecionar e/ou administrar a E.E. Arthur Antônio Fernandes, já que o trecho a ser percorrido tem mais de 1.300 KM (cerca de 2.700 KM ida e volta) e deficitário em termos de transporte público, seja rodoviário ou aéreo, e, mesmo de carro próprio seria uma viagem difícil, cansativa, e surreal para o cumprimento dos tempos estabelecidos pela grade horária do curso (3.374 horas) e a sua presença na instituição escolar no Vale do Jequitinhonha (quatro anos ininterruptos sem faltas durante os anos letivos).
Favores políticos Sandra Regina foi indicada para o cargo de superintendente de ensino de Araçuaí pelo secretário estadual de Governo, Danilo de Castro, nome forte do governo Anastasia (PSDB) no executivo estadual. O secretário é pai do deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB), apoiado nas eleições de 2010 pelo prefeito de Coronel Murta, Heleno, marido de Sandra Regina. Com o apoio do prefeito Heleno, Rodrigo foi o deputado que obteve o maior número de votos no município.
A indicação de Regina seria uma “troca de favores”. Além disso, Rodrigo de Castro é um dos nomes que disputa internamente no ninho tucano mineiro a sucessão de Anastasia nas eleições para governador em 2014. Com isso, a idéia do seu pai, Danilo de Castro, é cacifar o filho no interior do estado visando forças para sair vencedor nas prévias do 45. Indignação A própria posse de Moraes na Superintendência de Araçuaí foi cercada de dúvidas por parte dos servidores do órgão.
O funcionalismo chegou a fazer um abaixo assinado, com mais de 100 assinaturas, demonstrando insatisfação com a escolha repentina de um nome alheio aos trabalhos desenvolvidos pela SER de Araçuaí, que desde a sua criação, em 2003, apresentava sucessivos resultados positivos, inclusive com a conquista de prêmios no Estado sobre a alfabetização de crianças e adolescentes nesta carente região mineira, o Vale do Jequitinhonha. Mas, Sandra Regina acabou empossada no dia 12 de janeiro, pela secretária estadual de Educação, Maria Lúcia Gazzola, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Também por telefone falamos com o secretário Danilo de Castro.
Ele nos informou que não sabia dos fatos apresentados pelo DIÁRIO, e que entraria em contato com Sandra para informá-la da questão. Falsificação documental Sandra Regina, Masp 847.280-5 (matrícula dela na SEE) se efetivou na função de docente em 2007 (Lei 100/MG), já como PEB3A – professora com curso superior – cargo que ela foi elevada ainda em 2006, logo após a conclusão do curso de Ciências Biológicas, de acordo histórico e certificado de conclusão de curso emitido pela Unoeste, em dezembro de 2005.
Caso a denúncia do dossiê enviado ao jornal DIÁRIO seja comprovada, ela pode ser exonerada da função e responder a processos administrativo e judicial por falsificação de documento público, que serviu para a mesma ser efetivada como PEB3A, recebendo salário superior à real graduação que possui (professora em nível de magistério) com possibilidade de ser obrigada a devolver o dinheiro que ganhou com a elevação de graduação por pagamento indevido no exercício da função, além de ter tirado, após sua efetivação, a chance de concorrentes que freqüentaram legalmente o ensino superior. Lideranças locais prometem entrar com representação no Ministério Público contestando a situação de Sandra Regina à frente da Superintendência de Ensino de Araçuaí.
Fonte: Jornal Diário via Blog do Jequi


 

Agora e só esperar o final disso tudo para saber se isso tem um fundo de verdades ou e meramente à oposição a ela... Mas com certeza o ministério público vai desvendar essa denúncia e punir com rigor quem estiver ligado a esse possível crime de falsificação ou puro boato... Pois quem não deve não teme...

                                                                                 



Fonte:

http://aranas.com.br/news/2012/03/superintendente-de-ensino-de-aracuai-e-acusada-de-comprar-diploma-universitario/

  

TERÇA-FEIRA, 6 DE MARÇO DE 2012

Acusado de perseguidor, Comandante se faz vítima de perseguição

Editorial do Blog:

Em breve escreveremos artigo que poderá esclarecer situações e ações de comandantes de batalhões do interior que são acusados e denunciados por seus subordinados por violações e lesões de direitos e garantias fundamentais, bem como o assédio moral, que tornou-se comum nas relações hierárquicas.

 

E de como a denúncia pública a órgãos externos é o último recurso que resta a vítima, e quais consequências e efeitos sobre si e sua família pode ocasionar, já que impera entre oficiais, e mais ainda entre comandantes o corporativimo deléterio que mina, fragiliza e desestabiliza a Polícia Militar, e embrutece as vítimas e as leva ao adoecimento mental e a apatia profissional.

 

Analisaremos e levantaremos alguns aspectos culturais, institucionais e políticos de como se processa todo estes desajustes e desvios de conduta cometidos pelas autoridades que deveriam ser implacáveis guardiães dos direitos e garantias de seus comandados, e que quase sempre conta com o silêncio de praças e oficiais, dos quais muitos são até particípes e co-autores.  

 

José Luiz Barbosa

Presidente da Associação Cidadania e Dignidade.

 

Comandante 19°BPM de Teófilo Otoni rebate críticas: “estou sendo perseguido”


“Poderia ter aposentado em dezembro passado e entrado para a reserva. Mas vejo que tenho muito a contribuir com a cidade de Teófilo Otoni e seus moradores. E não é meia dúzia de descontentes que não gosta de quem trabalha sério que vou deixar de fazer valer o que acredito. Se errar comigo vou punir, nas formas da lei, sempre que for necessário”


O tenente-coronel Marcos Barbosa da Fonseca, comandante do 19° Batalhão de Polícia Militar de Teófilo Otoni, deu sua versão para as acusações proferidas contra ele por quatro praças da corporação: os sargentos Marcos Antônio Chaves Souza, Paulo Henrique Gomes Ferreira, Cloves Bonfim de Morais, e o cabo Elione da Silva. As denúncias dos militares motivaram a vinda da Comissão de Direitos Humanos da ALMG a T. Otoni, em requerimento do deputado sargento Rodrigues (PDT), com o intuito de ouvir o comandante. Fonseca alega estar sendo perseguido devido ao seu método de trabalho implantado no BPM, no qual procura policiar sem agressividade, apostando na prevenção em nome da repressão TEÓFILO OTONI –

O tenente-coronel Marcos Barbosa da Fonseca, recebeu a reportagem do jornal DIÁRIO, em seu gabinete, no 19° Batalhão de Polícia Militar, para rebater as críticas que sofreu de alguns praças da corporação: “estou sendo perseguido”, se defendeu. “Tudo devido a minha filosofia de trabalho, centrada na prevenção e não somente na repressão”. A conversa com o comandante do BPM do município foi esclarecedora, e revelou um perfil sério, profissional e batalhador. Fonseca é casado com Edna, funcionária pública municipal.

Seriedade Natural de T. Otoni assumiu o comando do batalhão no início do segundo semestre de 2009. Na época a unidade militar era a última de Minas Gerais na redução de crimes violentos. A partir de 2010, e também em 2011, o 19° BPM pulou para o primeiro lugar no estado. “Desde que me tornei comandante, enfatizei o policiamento ostensivo, qualificado e, principalmente, preventivo. Para min a prevenção é a melhor maneira para se combater o crime.

O policial na rua, a pé, na viatura com o giroflex ligado, veículos estacionados em lugares estratégicos cercado por cones, inibe a atuação do marginal”. E a estratégia deu certo. Desde 2010 a redução no índice de homicídios e demais crimes violentos em T. Otoni tem sido exemplar. “Infelizmente, quando entrei no comando encontrei policiais que recebiam dinheiro de traficantes. 

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