Moto é furtada na Vila São João
TEÓFILO OTONI – Uma motocicleta Yamaha YBR 125, placa HAW-3727
(Teófilo Otoni) foi furtada na noite de sábado (12), por volta das
19h40, na rua Jovina Maria Salomé, em frente a Capela Santo Antônio, na
Vila São João.
Segundo o proprietário do veículo, Fábio Ramalho da Conceição de Jesus,
25, estacionou o veículo e quando retornou não o encontrou no local. Ele
destaca que a moto pode ser reconhecida pelo grande número de adesivos
no tanque e na rabeta.
Fábio Ramalho registrou um boletim de ocorrência e aguarda a localização
da motocicleta.
Homem morre em acidente na MG-418
- Publicado em Quarta, 16 Maio 2012 15:58
NANUQUE – A Polícia Militar registrou na manhã de segunda-feira
(09), por volta das 09h, um acidente de trânsito na MGT-418. Segundo
informações houve um capotamento do veículo Toyota Hillux cor preta,
placa MTV- 7966, de Jaguaré (ES), na altura do km 44.
A vítima falta é um homem identificado apenas por Eduardo. Ele era
cunhado do condutor do automóvel, João Rodrigues das Neves Júnior. Maria
Aparecida dos Santos Neves ficou ferida e outros dois ocupantes do
veículo não tiveram ferimentos.
Vereador se envolve em boletim de agressão física
- Publicado em Quarta, 16 Maio 2012 15:58
SÃO JOSÉ DO DIVINO – O vereador Francisco Ferreira de Sá, conhecido
por “Chiquinho Tiola”, 65, se envolveu numa ocorrência de agressão e
ofensas contra uma funcionária pública municipal de 21 anos.
O fato aconteceu na rua Vereador Leopoldino de Aguiar Cunha, no bairro
Industrial quando a jovem acionou uma viatura. A vítima alegou ter
recebido de presente de Francisco Ferreira um litro de “Bacardi”.
Ela agradeceu e disse que iria tomar a bebida em uma outra oportunidade,
porque o autor já se encontrava embriagado. A jovem também contou que
havia recebido uma ligação telefônica da esposa do autor, que solicitava
para não deixar o marido (Francisco) continuar bebendo.
Mas, sem explicações, Francisco exaltado, segundo a denunciante, começou
a xingar a jovem e a agredi-la com socos. No Boletim de Ocorrência, o
homem confirmou a versão da vítima e disse que a sua defesa só seria
feita na presença do delegado. O vereador foi preso e conduzido para a
delegacia de Teófilo Otoni.
Padrasto que matou enteada em Poté pega 28 anos de prisão
- Publicado em Terça, 15 Maio 2012 16:20
TEÓFILO OTONI – O lavrador Gilson Pereira da Silva, 32, foi
condenado a quase 30 anos de prisão no 1º Tribunal do Júri de T. Otoni.
Ele foi acusado de matar a facadas a estudante Laís Rodrigues Sampaio,
28, sua enteada. O crime aconteceu a quase um ano na residência deles. O
crime revoltou a população de Poté na época.
O padrasto foi levado a júri e condenado pelo conselho de sentença
formado por quatro homens e três mulheres. Eles reconheceram a
materialidade e autoria do crime, assim também as qualificadoras, como
motivo cruel que dificultou a defesa da vítima.
O promotor público Hélio Pedro Soares defendeu o agravante de que Gilson
se aproveitou das relações domésticas para praticar o crime, tendo em
vista que a vítima era enteada dele e ainda ter sido cometido na
presença de um adolescente de 14 anos. Já o advogado de defesa,
Ubirajara Chaves de Moura Júnior, pediu a diminuição da pena.
Gilson foi condenado a 12 anos de reclusão, com acréscimo de três anos
pela intensa vontade de matar a vítima, mais quatro anos por ter
cometido o crime por meio cruel, quatro anos por ter matado a vítima por
recurso que dificultou a defesa e dois anos pelas conseqüências extras
penais. No total foram 25 anos de reclusão. Mas, ainda, o réu recebeu
mais três anos porque o crime foi praticado no contexto das relações
domésticas da vítima.
O lavrador levou ao todo 28 anos de prisão, que devem ser cumpridos em
regime fechado, por se tratar de crime hediondo. Após o julgamento
Gilson retornou para o presídio de Teófilo Otoni, onde estava desde o
ano passado.
O crime
O lavrador Gilson Pereira da Silva foi acusado de matar a facadas a
enteada, a estudante Laís Rodrigues Sampaioem Poté, no dia 20 de maio de
2011. A vítima foi morta na casa onde vivia, no distrito de Córrego
Grande, zona rural do município.
Após dar quatro facadas na jovem, Gilson se escondeu num remanescente de
Mata Atlântica onde tinha o costume de caçar. O motivo do crime seria
uma discussão por causa da música que a vítima ouvia.
Durante as buscas ao lavrador, policiais civis e militares fizeram
blitze nas estradas de acesso ao município e no entorno da área verde,
de 10 quilômetros quadrados. A suspeita era de que Gilson estivesse
escondido em uma propriedade rural desativada, armado com uma garrucha
de fabricação caseira. Mas, acabou sendo encontrado na casa de parentes,
em Governador Valadares, onde estava escondido em um quarto trancado.
Prisão
Gilson foi preso dez dias depois do crime (30 de maio de 2011), na casa
de seu irmão, no Vale Pastoril II, bairro Nova Santa Rita. Além de
assassinar a enteada, o suspeito tinha um mandado de prisão preventivo
expedido pelo juiz de Direito Wagner Pereira, onde ele respondia pelo
crime de estupro ocorrido em 2005. Gilson foi preso por equipes da
Polícia Civil sob a coordenação do chefe do 2º Departamento de Polícia
Civil, Jéferson Botelho Pereira, na época delegado regional de
Governador Valadares.
De acordo com a PC valadarense a divulgação da morte de Laís Rodrigues
Sampaio na imprensa provocou uma série de investigações por uma equipe
policial. As primeiras informações foram da existência de um mandado de
prisão preventiva em aberto contra Gilson Pereira, que não era cumprido
há cinco anos. O documento pedia a prisão por crime de estupro contra
uma sobrinha de 14 anos.
Durante as apurações do crime, Jéferson Botelho informou que a
investigação feita em GV foi repassada para a unidade da Polícia Civil
de Teófilo Otoni, que passou a trabalhar em conjunto. Gilson respondia a
um processo por estupro contra uma sobrinha de 14 anos. A adolescente
foi abusada sexualmente até o ano de 2005, quando Gilson ainda morava em
Governador Valadares. No ano seguinte, a justiça decretou a prisão
preventiva dele, porém, o mesmo fugiu para Poté, onde se escondeu na
família de Laís Sampaio por cinco anos.
Botelho disse que o suspeito se mostrou uma pessoa fria e sem
arrependimentos. “Esse cidadão se mostra calculista, frio e já confessou
a prática do delito, embora a uma tendência de negar. O interrogatório
do fato ocorrido em Poté deverá ser presidido pelo Dr. Henrique conforme
a legislação pertinente”, acrescentou.
(Fotos: Polícia Civil)
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