Reclama de demora nas investigações
Maria das Dores foi morta com um tiro a queima roupa na varanda de casa
PAVÃO – O acesso a fazenda é por uma estrada de terra, no município de Pavão, no Vale do Mucuri. Da cidade até o local são aproximadamente 15 quilômetros. Maria das Dores Andrade Ruas, tinha 66 anos. A aposentada morava sozinha. Segundo a família, a propriedade rural era a paixão dela. Eles só não imaginavam que um dia este seria o local de um crime. No mês de junho, no dia 14, a idosa foi vítima de um homicídio.
Quando o assassinato aconteceu havia acabado de anoitecer. A vítima, Maria das Dores, chegou na fazenda em seu carro. Assim que ela entrou em casa foi surpreendida pelos bandidos, que provavelmente estavam escondidos. As imagens do circuito interno de segurança gravaram tudo. Foram aproximadamente dois minutos de gravação.
O equipamento foi instalado para prevenir furtos e roubos na propriedade, mas acabou registrando o pior.
A família cedeu as imagens. O crime foi por volta das 18:30h. Maria das Dores aparece ao fundo e percebe que não está sozinha. Dois homens encapuzados entram pela varanda, um deles armado com uma espingarda. Ela fecha a porta, mas os suspeitos forçam a entrada.
A aposentada é arrastada por um deles de volta à varanda, enquanto o outro se aproxima com a arma em punho. Houve luta corporal. Em uma das imagens, o mesmo homem que segura a professora com uma das mãos tem na outra uma garrafa com um líquido dentro. A vítima é obrigada a tomar o produto, mas reage. Para a família, seria veneno. O objetivo seria forjar um suicídio. Maria das Dores continua sendo dominada e em seguida leva um tiro, à queima-roupa. Adriana Andrade, professora e uma das filhas de Maria, não se conforma com tamanha brutalidade.
Na época a notícia chocou os quase 20 mil moradores de Pavão. Por mais de 20 anos, Maria das Dores trabalhou na Escola Municipal Professora Davina Santos, tradicional na cidade.
Foi diretora e orientadora pedagógica. Numa das paredes da instituição, a foto de todas as diretoras. A penúltima é a de Maria. A aposentada Stela Soares lembra com carinho da amiga.
A Polícia Civil de Teófilo Otoni investiga o caso. No dia seguinte ao homicídio, o suspeito que segurava a garrafa com o suposto veneno foi localizado.
Detetives abordaram ele na avenida Waldir Pinheiro Cangussú, ele teria tentado fugir a pé pela rua Geminiano Teixeira.
Ainda segundo a polícia, durante a perseguição o homem entrou em uma casa. Os agentes chegaram a fazer um disparo de advertência. Mesmo assim o suspeito quebrou algumas telhas e subiu no telhado. Lá em cima, a uma altura de cerca de 7 metros, pulou e morreu no local. O comerciante José Soares testemunhou a ação da polícia.
Mais tarde os policiais apreenderam um par de botas ainda sujo e a vareta original da espingarda que teria sido usada para matar Maria das Dores. O responsável pelo disparo que matou a professora continua foragido. O advogado da família da vítima, Fernando Antônio, acompanha o inquérito policial. Segundo o advogado, a família reclama da demora na solução do caso.
O delegado responsável pelo comando da Polícia Civil na região rebate as acusações. Ele afirma que é preciso cautela na apuração dos fatos.
(Fonte: site 360in.globo.com; fotos – reprodução)
PAVÃO – O acesso a fazenda é por uma estrada de terra, no município de Pavão, no Vale do Mucuri. Da cidade até o local são aproximadamente 15 quilômetros. Maria das Dores Andrade Ruas, tinha 66 anos. A aposentada morava sozinha. Segundo a família, a propriedade rural era a paixão dela. Eles só não imaginavam que um dia este seria o local de um crime. No mês de junho, no dia 14, a idosa foi vítima de um homicídio.
Quando o assassinato aconteceu havia acabado de anoitecer. A vítima, Maria das Dores, chegou na fazenda em seu carro. Assim que ela entrou em casa foi surpreendida pelos bandidos, que provavelmente estavam escondidos. As imagens do circuito interno de segurança gravaram tudo. Foram aproximadamente dois minutos de gravação.
O equipamento foi instalado para prevenir furtos e roubos na propriedade, mas acabou registrando o pior.
A família cedeu as imagens. O crime foi por volta das 18:30h. Maria das Dores aparece ao fundo e percebe que não está sozinha. Dois homens encapuzados entram pela varanda, um deles armado com uma espingarda. Ela fecha a porta, mas os suspeitos forçam a entrada.
A aposentada é arrastada por um deles de volta à varanda, enquanto o outro se aproxima com a arma em punho. Houve luta corporal. Em uma das imagens, o mesmo homem que segura a professora com uma das mãos tem na outra uma garrafa com um líquido dentro. A vítima é obrigada a tomar o produto, mas reage. Para a família, seria veneno. O objetivo seria forjar um suicídio. Maria das Dores continua sendo dominada e em seguida leva um tiro, à queima-roupa. Adriana Andrade, professora e uma das filhas de Maria, não se conforma com tamanha brutalidade.
Na época a notícia chocou os quase 20 mil moradores de Pavão. Por mais de 20 anos, Maria das Dores trabalhou na Escola Municipal Professora Davina Santos, tradicional na cidade.
Foi diretora e orientadora pedagógica. Numa das paredes da instituição, a foto de todas as diretoras. A penúltima é a de Maria. A aposentada Stela Soares lembra com carinho da amiga.
A Polícia Civil de Teófilo Otoni investiga o caso. No dia seguinte ao homicídio, o suspeito que segurava a garrafa com o suposto veneno foi localizado.
Detetives abordaram ele na avenida Waldir Pinheiro Cangussú, ele teria tentado fugir a pé pela rua Geminiano Teixeira.
Ainda segundo a polícia, durante a perseguição o homem entrou em uma casa. Os agentes chegaram a fazer um disparo de advertência. Mesmo assim o suspeito quebrou algumas telhas e subiu no telhado. Lá em cima, a uma altura de cerca de 7 metros, pulou e morreu no local. O comerciante José Soares testemunhou a ação da polícia.
Mais tarde os policiais apreenderam um par de botas ainda sujo e a vareta original da espingarda que teria sido usada para matar Maria das Dores. O responsável pelo disparo que matou a professora continua foragido. O advogado da família da vítima, Fernando Antônio, acompanha o inquérito policial. Segundo o advogado, a família reclama da demora na solução do caso.
O delegado responsável pelo comando da Polícia Civil na região rebate as acusações. Ele afirma que é preciso cautela na apuração dos fatos.
(Fonte: site 360in.globo.com; fotos – reprodução)
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